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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Excelente 2014! para todos!!!









Excelente 2014! 
                              para todos!!!















Excelente 2014! para todos!!!




































Bells will be ringing the glad, glad news 
Oh what a Christmas to have the blues 
My baby's gone (my baby's gone) I have no friends 
To wish me greetings once again 

Choirs will be singing Silent Night 
Those Christmas carols by candlelight 
Please come home for Christmas (please come home) 
Please come home for Christmas (please come home) 
If not for Christmas by New Year's night 

Friends and relations send salutations 
Just as sure as the stars shine above (yes they do) 
This is Christmas, Christmas my dear 
The time of year to be with the one that you love 

Then won't you tell me, you'll never more roam 
Christmas and New Year (Christmas and New Year's) 
Will find you at home 
There'll be no more sorrow, no grief or pain 
Cause I'll be happy (happy) that it's Christmas once again


Jon Bon Jovi
 
"Please Come Home For Christmas"



















TITO COLAÇO
XXXI___XII___MMXIII























segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

A great man...






A great man...
























   O Homem Perfeito   

A virtude subdivide-se em quatro aspectos: refrear os desejos, dominar o medo, tomar as decisões adequadas, dar a cada um o que lhe é devido. 
Concebemos assim as noções de temperança, de coragem, de prudência e de justiça, cada qual comportando os seus deveres específicos. 
A partir de quê, então, concebemos nós a virtude? O que no-la revela é a ordem por ela própria estabelecida, o decoro, a firmeza de princípios, a total harmonia de todos os seus actos, a grandeza que a eleva acima de todas as contingências. 
A partir daqui concebemos o ideal de uma vida feliz, fluindo segundo um curso inalterável, com total domínio sobre si mesma. 
E como é que este ideal aparece aos nossos olhos? Vou dizer-te.
O homem perfeito, possuidor da virtude, nunca se queixa da fortuna, nunca aceita os acontecimentos de mau humor, pelo contrário, convicto de ser um cidadão do universo, um soldado pronto a tudo, aceita as dificuldades como uma missão que lhes é confiada. 
Não se revolta ante as desgraças como se elas fossem um mal originado pelo azar, mas como uma tarefa de que ele é encarregado. 
«Suceda o que suceder», — diz ele — «o caso é comigo; por muito áspera e dura que seja a situação, tenho de dar o meu melhor!» 
Um homem que nunca se queixa dos seus males nem se lamenta do destino, temos forçosamente de julgá-lo um grande homem! 
Tal homem dá a conhecer a muitos outros a massa de que é feito, brilha tal como um archote no meio das trevas, atrai para junto de si todas as almas, dada a sua impassível tranquilidade, a sua completa equanimidade para com o divino e o humano. 
Tal homem possui uma alma perfeita, levada ao máximo das suas potencialidades, tal que acima dela nada há senão a inteligência divina, uma parte da qual, aliás, transitou até este peito mortal. 
E nada há de mais divino para o homem do que meditar na sua mortalidade, consciencializar-se de que o homem nasce para ao fim de algum tempo deixar esta vida, perceber que o nosso corpo não é uma morada fixa, mas uma estalagem onde só se pode permanecer por breve tempo, uma estalagem de que é preciso sair quando percebemos que estamos a ser pesados ao estalajadeiro. 


Séneca
"Cartas a Lucílio"




































































































TITO COLAÇO
XXX___XII___MMXIII
















domingo, 29 de dezembro de 2013

Sim senhor, você é poeta: Ecce Homo!!!






«Sim, senhor, você é poeta»






















     Vocação de poeta      

Recentemente, ao repousar 
Sob essa folhagem 
Ouvi bater, tiquetaque, 
Suavemente, como em compasso. 
Aborrecido, fiz uma careta, 
Depois, abandonando-me, 
Acabei, como um poeta, 
Por imitar o mesmo tiquetaque. 

Ouvindo assim, upa, 
Saltar as sílabas, 
Desatei de repente a rir, 
Durante um bom quarto de hora. 
Tu poeta? Tu poeta? 
Estarás assim mal da cabeça? 
«Sim, senhor, você é poeta», 
Diz Pic, o Pássaro, encolhendo os ombros. 

Quem espero eu sob este arbusto? 
Quem estarei a espreitar como um ladrão? 
Uma palavra? Uma imagem? 
Logo a minha ruína aparece. 
Nada do que rasteja, ou que saltite 
Escapa ao impulso dos meus versos, 
«Sim, senhor, você é poeta», 
Diz Pic, o Pássaro, encolhendo os ombros. 

A rima é como uma flecha, 
Que temor, que tremor, 
Ao penetrar no coração, 
Lagarto a contorcer-se! 
Morrereis assim, pobres diabos, 
Ou ficareis embriagados, 
«Sim, senhor, você é poeta», 
Diz Pic, o Pássaro, encolhendo os ombros. 

Versículos informes que se atropelam, 
Pequenas palavras loucas, que efervescência 
Até que, linha a linha, 
Pendeis todas do meu tiquetaque. 
Haverá espantalhos 
A quem isso diverte? Os poetas serão impiedosos? 
«Sim, senhor, você é poeta», 
Diz, Pic, o Pássaro, encolhendo os ombros. 

Troças, Pássaro? Apetece-te rir? 
O meu cérebro já tão doente, 
Estará o coração ainda pior? 
Ah! receia, teme o meu rancor. 
Mesmo no íntimo da cólera, 
O poeta rima a direito. 
«Sim, senhor, você é poeta», 
Diz Pic, o Pássaro, encolhendo os ombros. 


Friedrich Nietzsche
"A Gaia Ciência"












































































  Ecce Homo  

Sim, sei de onde venho! 
Insatisfeito com a labareda 
Ardo para me consumir. 
Aquilo em que toco torna-se luz, 
Carvão aquilo que abandono: 
Sou certamente labareda. 


Friedrich Nietzsche
 "A Gaia Ciência"

















































TITO COLAÇO
XXIX___XII___MMXIII















Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!
Ecce Homo!!!









Don´t be afraid... be you!








Don´t be afraid... be you!





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      Religião do medo      

Com o homem primitivo é o medo acima de tudo que evoca noções religiosas — medo da fome, das feras, da doença, da morte. 
Como neste estado de existência o conhecimento das relações causais está usualmente pouco desenvolvido, a mente humana cria seres ilusórios mais ou menos semelhantes a si própria de cujos desejos e actos dependem esses acontecimentos assustadores. 
Por isso, tentamos obter o favor destes seres realizando acções e oferecendo sacrifícios que, de acordo com as tradições passadas de geração em geração, os tornam favoráveis ou bem dispostos em relação aos mortais. Neste sentido, estou a falar de uma religião do medo. Isto, apesar de não ter sido criado, é em alto grau estabilizado pela criação de uma casta sacerdotal especial que se institui a si mesma como mediadora entre as pessoas e os seres que elas receiam e ergue uma hegemonia assente nisso. 
Em muitos casos, um líder, um governante ou uma classe privilegiada, cuja posição assenta noutros factores, combinam as funções sacerdotais com a sua autoridade secular, de modo a garantirem mais firmemente a primeira, ou os governantes políticos e a casta sacerdotal defendem a mesma causa para defenderem os próprios interesses. 


Albert Einstein
"Artigo (1930)"



























































 Aonde pode levar a sinceridade 


Alguém tinha o mau hábito de se exprimir, de quando em quando, com toda a franqueza acerca dos motivos pelos quais agia, e que eram tão bons ou tão maus como os motivos de todas as pessoas. 
Primeiro, causou escândalo, depois suspeita, pouco a pouco foi terminantemente proscrito e banido da sociedade, até que, por fim, a justiça se recordou de um ser tão abjecto em ocasiões, em que ela não costumava ter olhos ou os fechava. 
A falta de mutismo quanto ao segredo geral e a irresponsável propensão para ver o que ninguém quer ver - a si próprio - levaram-no à prisão e a uma morte prematura. 


Friedrich Nietzsche
"Humano, Demasiado Humano"









I don't want my freedom
There's no reason for living with a broken heart

This is a tricky situation
I've only got myself to blame
It's just a simple fact of life
It can happen to anyone

You win - you lose
It's a chance you have to take with love
Oh yeah - I fell in love
And now you say it's over and I'm falling apart

It's a hard life
To be true lovers together
To love and live forever in each others hearts
It's a long hard fight
To learn to care for each other
To trust in one another right from the start
When you're in love

I try and mend the broken pieces
I try to fight back the tears
They say it's just a state of mind
But it happens to everyone

How it hurts - deep inside
When your love has cut you down to size
Life is tough - on your own
Now I'm waiting for something to fall from the skies
And I'm waiting for love

Yes it's a hard life
Two lovers together
To love and live forever in each others hearts
It's a long hard fight
To learn to care for each other
To trust in one another - right from the start
When you're in love

Yes it's a hard life
In a world that's filled with sorrow
There are people searching for love in ev'ry way
It's a long hard fight
But I'll always live for tomorrow
I'll look back on myself and say I did it for love
Yes I did it for love - for love - oh I did it for love


                    Words and music by Freddie Mercury

































TITO COLAÇO
XXVIII____XII____MMXIII