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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Find your path of truth...



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Find your path of truth...





















    O nosso infinito   


Há ou não um infinito fora de nós? 
É ou não único, imanente, permanente, esse infinito; necessariamente substancial pois que é infinito, e que, se lhe faltasse a matéria, limitar-se-ia àquilo; necessáriamente inteligente, pois que é infinito, e que, se lhe faltasse a inteligência, acabaria ali? Desperta ou não em nós esse infinito a ideia de essência, ao passo que nós não podemos atribuir a nós mesmos senão a ideia de existência? 
Por outras palavras, não é ele o Absoluto, cujo relativo somos nós? 
Ao mesmo tempo que fora de nós há um infinito não há outro dentro de nós? 
Esses dois infinitos (que horroroso plural!) não se sobrepõem um ao outro? 
Não é o segundo, por assim dizer, subjacente ao primeiro? 
Não é o seu espelho, o seu reflexo, o seu eco, um abismo concêntrico a outro abismo? 
Este segundo infinito não é também inteligente? 
Não pensa? 
Não ama? 
Não tem vontade? 
Se os dois infinitos são inteligentes, cada um deles tem um princípio volante, há um eu no infinito de cima, do mesmo modo que o há no infinito de baixo. O eu de baixo é a alma; o eu de cima é Deus.
Pôr o infinito de baixo em contacto com o infinito de cima, por meio do pensamento, é o que se chama orar. 
Não tiremos nada ao espírito humano; é mau suprimir. O que devemos é reformar e transformar. Certas faculdades do homem dirigem-se para o Incógnito, o pensamento, a meditação, a oração. 
O Incógnito é um oceano. Que é a consciência? É a bússola do Incógnito. 
O pensamento, a meditação, a oração são tudo grandes irradiações misteriosas. Respeitemo-las. 
Para onde vão essas majestosas irradiações da alma? 
Para a sombra, quer dizer, para a luz. 
A grandeza da democracia consiste em não negar, nem renegar nada da humanidade. Ao pé do direito do homem, pelo menos ao lado, há o direito da alma. 
A lei é esmagar os fanatismos e venerar o infinito. 
Não nos limitemos a prostrar-nos debaixo da árvore da Criação e a contemplar os seus imensos ramos cheios de astros. Temos um dever: trabalhar para a alma humana, defender o mistério contra o milagre, adorar o incompreensível e rejeitar o absurdo, não admitindo em coisas inexplicáveis senão o necessário, tornando sã a crença, tirando as superstições de cima da religião, catando as lagartas de Deus. 


Victor Hugo
"Os miseráveis"






























































































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  Procurei a verdade ardentemente  

A nossa ânsia de verdade é grande, e por certo o que quiseramos fora, não esta doutrina do Limiar, senão a casa e o lar que há nele. 
Daí a arte, feita para entretimento dos outros e nossa ocupação, dos que somos ocupáveis desse modo. 
Negada a verdade, não temos com que entreter-nos senão a mentira. 
Com ela nos entretenhamos, dando-a porém como tal, que não como verdade; se uma hipótese metafísica nos ocorre, façamos com ela, não a mentira de um sistema (onde possa ser verdade) mas a verdade de um poema ou de uma novela - verdade em saber que é mentira, e assim não mentir. 
(...) 
e assim construí para mim esta regra de vida. 
Procurei a verdade ardentemente, ora com uma atenção 
(…) 

Fernando Pessoa
"Inéditos"






Will you be there beside meIf the world falls apart
And will all of out moments
Remain in your heart
Will you be there to guide me
All the way through, I wonder will you

Walk by my side, and follow my dreams
And bear with my pride, as strong as it seems
Will ou be there tomorrow

Will you be there beside me
As time goes on by
And be there to hold me
Whenever I cry
Will you be there to guide me
All the way through, I wonder will you

Walk by my side, and follow my dreams...

                                                                                                   Lyrics by Europe





































TITO COLAÇO
XXVII_____XII_____MMXIII





















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