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sábado, 17 de dezembro de 2016

you are the rest of mankind ...



"You are the world, you are not separate from the world. You are not an American, Russian, Hindu, or Muslim.  
You are apart from these labels and words, you are the rest of mankind because your consciousness, your reactions are similar to the others.
You may speak a different language, have different customs, that is superficial culture, all cultures apparently are superficial, but your consciousness, your reactions, your faith, your beliefs, your ideologies, your fears, anxieties, loneliness, sorrow, and pleasure are similar to the rest of mankind.

If you change, it will affect the whole of mankind."
Jiddu Krishnamurti
"Krishnamurti to Himself"  p.61







"Your consciousness is not yours any more than your thinking. It is not an individual thinking.

Thinking is common, is general, from the poorest man, the most uneducated, unsophisticated man in a little, tiny village to the most sophisticated brain, the great scientists; they all think.

The thinking may be more complex, but thinking is general, shared by all human beings.

Therefore, it is not your individual thinking. This is rather difficult to see and to recognize the truth of it, because we are so conditioned as individuals.

All your religious books, whether Christian or Muslim or another, all sustain and nourish this idea, this concept of an individual. You have to question that. You have to find out the truth of the matter.



Jiddu Krishnamurti
"Mind without measure"  p.37
























"Um ser humano é, psicologicamente, a humanidade inteira. Não só a representa, como é a totalidade da espécie humana, é essencialmente toda a psicose da humanidade.

Contra essa realidade, várias culturas impuseram a ilusão de que cada ser humano é diferente.

Nessa ilusão a humanidade tem estado presa durante séculos, e essa ilusão acabou por se tornar uma realidade.

Se a pessoa observar de perto toda a estrutura psicológica de si mesma, descobrirá que, quando uma pessoa sofr...e, toda a humanidade sofre em graus variados.

Se é solitário, a humanidade inteira conhecerá essa solidão. A agonia, o ciúme, a inveja e o medo são conhecidos de todos.

Portanto, psicologicamente, interiormente, uma pessoa é como a outra. Pode haver diferenças em termos físicos e biológicos; uma pessoa é alta, baixa, etc., mas basicamente, uma pessoa é o representante de toda a humanidade.

Assim, psicologicamente tu és o mundo; és responsável por toda a humanidade, e não por si mesmo como ser humano à parte, o que é uma ilusão psicológica...

Se compreendes todo o significado do facto de que uma pessoa é psicologicamente o mundo, então a responsabilidade torna-se amor irresistível."


Jiddu Krishnamurti
"Letters to the Schools" Vol I, p. 20

















t.
























































quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

divisive process…









divisive process…




Human beings are dividing themselves into tribes, into nationalities, into classes, into every kind of destructive, divisive process.

The Communists and the Socialists and all the politicians will never transform the world, nor the scientists.

The astrophysicists who are exploring the universe outside of themselves, they are not going to find the solution either.”









human beings,
that is we, you and another, we are bringing about great
chaos in the world, we are bringing great terror, we are becoming a danger to each other.

Our religions, the organised beliefs, dogmas, rituals and all that absurd nonsense without much meaning are dividing the people, wars, preparations for wars, nuclear bombs, you know the
whole terror of this world.

And some of us are trying to escape from all this, going off into little
communes, or joining monasteries, or following some Asiatic gurus away from this monstrous world, but they also cannot possibly solve the problems. You cannot escape from what is.

Neither have ideologies helped man: on the contrary the Communist ideologies, the ideologies of the
Hindus, the Buddhists, the Christians, they are again dividing man, destroying man. And human beings, because there is so much confusion, want or desire to commit themselves to something, to some group, to some idea, to some activity.

And this commitment to something, to some philosophy, to some outrageous nonsensical gurus, is the desire of human beings to depend, to rely, to commit themselves to some beliefs, ideas, concepts.”




Both texts:







"O sofrimento é resultado de um choque, é um abalo temporário numa mente que se acomodou, que aceitou a rotina da vida.

Alguma coisa acontece, uma morte, a perda de emprego, o questionamento de uma crença apreciada, e a mente fica perturbada. Mas o que faz uma mente perturbada?

Encontra um modo de ficar inalterada outra vez; refugia-se em outra crença, num emprego mais seguro, numa nova relação.

 Novamente a onda da vida chega e abala as suas defesas, mas logo a mente encontra outras defesas; e assim ela vai.
Nenhuma forma de compulsão externa ou interna ajudará, não é?

Toda a compulsão, embora subtil, é o resultado da ignorância; nasce do desejo de prémio, ou do medo da punição.

Compreender toda a natureza da armadilha é estar livre dela; nenhuma pessoa, nenhum sistema, nenhuma crença pode libertá-lo.

A verdade disto é o único factor libertador, mas tem que ver isso por si mesmo e não simplesmente ser persuadido.
Tem que empreender a viagem num oceano sem mapa."


                                                                            Jiddu Krishnamurti
                                                                                            "The Book of Life"

























t.

























































sábado, 3 de dezembro de 2016

Our daily life...





Our daily


life...





A humanidade, que é pouco sensível, não se angustia com o tempo, porque sempre faz tempo; não sente a chuva senão quando lhe cai em cima.”


Fernando Pessoa








Freedom is not a reaction; freedom is not a choice. It is man's pretence that because he has choice he is free.
Freedom is pure observation without direction, without fear of punishment and reward.
Freedom is without motive; freedom is not at the end of the evolution of man but lies in the first step of his existence.
In observation one begins to discover the lack of freedom. Freedom is found in the choiceless awareness of our daily existence.





The stupid man always says he is going to become clever.
He sits working, struggling to become; he never stops, he never says: 'I am stupid'. 
So his action, which is based on idea, is not action at all.

Jiddu Krishnamurti 
"The first and last freedom"






Vivemos em grande desordem. A sociedade está numa desordem extrema, com a injustiça social, as desigualdades económicas, as divisões raciais e nacionalistas, etc.

Quando olhamos para dentro de nós mesmos, vemos que também estamos em desordem, e a mente em desordem não pode ser livre.

Portanto a ordem, que é virtude, é necessária; ordem, não segundo um modelo, ou segundo os sacerdotes, ou aqueles que dizem: `Nós é que sabemos, vocês não sabem.´
















 
“Vemos, no mundo, que as crenças e as ideologias dividem as pessoas, produzem catástrofes, desgraças e confusão.

Conservando as nossas crenças, divididos por opiniões e experiências pessoais, a que nos apegamos como se fossem a verdade absoluta, queremos promover acção colectiva, o que evidentemente é impossível.

Só pode haver acção colectiva, quando há completa isenção do desejo de nos refugiarmos numa ideologia, numa crença, num sistema, num grupo, numa pessoa, num determinado instrutor ou numa determinada doutrina.

Só quando há completa isenção do desejo de segurança interior, nos é dada a possibilidade de segurança exterior, a possibilidade de ter as coisas físicas necessárias para a subsistência humana.”


Jiddu Krishnamurti
"Viver sem confusão"



























t.

















































quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Respond adequately...





Respond adequately...











"The challenge now is that the world is in a mess, confusion, sorrow and everything, violence and all that.

I must, as a human being who has created this thing, I must respond adequately.

The adequacy depends on my seriousness, in that sense on my observation of the chaos and responding, not according to my prejudices, my inclination, or tendencies, or pleasures, or fears, but responding to the problem, not according to my translation of the problem. Right?"












"Ora, se examinamos a nossa vida, as nossas relações com os outros, veremos que são um processo de isolamento. Na realidade não nos importamos com os outros. Embora falemos muito a tal respeito, o facto é que não nos importamos.

Vivemos em relação com alguém só enquanto essa relação nos satisfaz, enquanto nos proporciona um refúgio, enquanto nos apraz. Mas, no momento em que ocorre nas nossas relações uma perturbação que gera desconforto em nós, abandonamos essas relações. Por outras palavras, só existem relações, enquanto nos dão prazer.

Pode parecer severo isso, mas se realmente examinardes, com muita atenção a vossa vida, vereis que é um facto; e evitar um facto é viver na ignorância, e isso nunca produzirá relações adequadas.

Assim, se examinamos as nossas vidas e observamos as nossas relações, vemos que elas constituem um processo em que levantamos resistência uns contra os outros, em que erguemos uma muralha, por cima da qual olhamos e observamos os outros; mas conservamos sempre a muralha e permanecemos atrás dela, quer seja uma muralha psicológica, quer seja uma muralha material, uma muralha económica, uma muralha nacional.

Enquanto vivemos no isolamento, não há relações com outra pessoa; e vivemos fechados, porque isso nos dá muito mais satisfação, porque pensamos que é muito mais seguro. O mundo está tão cheio de divisão, há tanta aflição, tanta dor, tanta guerra, destruição, miséria, que desejamos fugir e viver dentro das seguras muralhas do nosso ser psicológico.

Nessas condições, a vida de relação, para a maioria de nós, é deveras um processo de isolamento e é bem claro que tais relações hão-de constituir uma sociedade também tendente ao isolamento. É isso mesmo que acontece no mundo inteiro: permaneceis no vosso isolamento e estendeis a mão por cima da muralha, chamando a isso nacionalidade, fraternidade, ou o que quiserdes; mas o facto é que continuam a existir os governos soberanos e os exércitos.

Isto é, apegados às vossas próprias limitações, pensais criar a unidade mundial, a paz mundial, o que é impossível.

Enquanto tiverdes uma fronteira nacional, económica, religiosa, ou social, é óbvio que não haverá paz no mundo."













"Sem dúvida, um homem que tem compreensão da vida, não necessita de crenças. Um homem que ama, não tem crenças, ele ama.

É o homem dominado pelo intelecto que tem crenças, porque o intelecto está sempre interessado na segurança, na protecção, está sempre a fugir ao perigo, e por essa razão elabora ideias, crenças, ideais, para abrigar-se atrás dos mesmos... Assim, as teorias, não nos referimos às teorias matemáticas e quejandas, mas às teorias criadas para resolver os nossos problemas humanos, os nossos problemas psicológicos, as teorias, as crenças, os ideais, são falsos, porque nos impedem de ver as coisas como são realmente.

A compreensão do que é tem importância maior do que a criação e o culto de ideais; porque os ideais são falsos, e o que é, é o real. A compreensão do que é exige enorme capacidade, mente muito ágil e livre de preconceitos.

E porque não desejamos enfrentar e compreender o que é, inventamos as muitas vias de fuga e lhes damos nomes bonitos, tais como ideal, crença, Deus.

Positivamente, é só quando percebo o falso como falso, que a minha mente é capaz de perceber o que é verdadeiro. Uma mente enleada no falso nunca pode achar a verdade.

Por conseguinte, preciso compreender o que há de falso nas minhas relações, nas minhas ideias, nas coisas que me rodeiam; porque para perceber a verdade, há-de haver a compreensão do falso.

Sem afastarmos as causas da ignorância, não podemos ter o esclarecimento; e procurar o esclarecimento quando a mente está em trevas, é totalmente vão e sem significação alguma.

Por esse motivo, preciso começar a perceber o falso nas minhas relações, com as ideias, com as pessoas, com as coisas.

Quando a mente percebe o que é falso, desponta na nossa existência o verdadeiro, e há então o êxtase, a felicidade."




Jiddu krishnamurti
"Novo acesso à Vida"





















t.

























sábado, 24 de setembro de 2016

the art of freedom...










the art of freedom...







"... cumpre então que vos liberteis inteligentemente, despojando-vos do nacionalismo, da ganância, da inveja, do poder que a autoridade confere; 
e então, sendo um ser inteligente, estareis habilitado para observar a situação mundial e contribuir para o estabelecimento de uma nova educação e uma nova sociedade."


Jiddu Krishnamurti
"A arte da libertação"


























t.