Páginas

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Respond adequately...





Respond adequately...











"The challenge now is that the world is in a mess, confusion, sorrow and everything, violence and all that.

I must, as a human being who has created this thing, I must respond adequately.

The adequacy depends on my seriousness, in that sense on my observation of the chaos and responding, not according to my prejudices, my inclination, or tendencies, or pleasures, or fears, but responding to the problem, not according to my translation of the problem. Right?"












"Ora, se examinamos a nossa vida, as nossas relações com os outros, veremos que são um processo de isolamento. Na realidade não nos importamos com os outros. Embora falemos muito a tal respeito, o facto é que não nos importamos.

Vivemos em relação com alguém só enquanto essa relação nos satisfaz, enquanto nos proporciona um refúgio, enquanto nos apraz. Mas, no momento em que ocorre nas nossas relações uma perturbação que gera desconforto em nós, abandonamos essas relações. Por outras palavras, só existem relações, enquanto nos dão prazer.

Pode parecer severo isso, mas se realmente examinardes, com muita atenção a vossa vida, vereis que é um facto; e evitar um facto é viver na ignorância, e isso nunca produzirá relações adequadas.

Assim, se examinamos as nossas vidas e observamos as nossas relações, vemos que elas constituem um processo em que levantamos resistência uns contra os outros, em que erguemos uma muralha, por cima da qual olhamos e observamos os outros; mas conservamos sempre a muralha e permanecemos atrás dela, quer seja uma muralha psicológica, quer seja uma muralha material, uma muralha económica, uma muralha nacional.

Enquanto vivemos no isolamento, não há relações com outra pessoa; e vivemos fechados, porque isso nos dá muito mais satisfação, porque pensamos que é muito mais seguro. O mundo está tão cheio de divisão, há tanta aflição, tanta dor, tanta guerra, destruição, miséria, que desejamos fugir e viver dentro das seguras muralhas do nosso ser psicológico.

Nessas condições, a vida de relação, para a maioria de nós, é deveras um processo de isolamento e é bem claro que tais relações hão-de constituir uma sociedade também tendente ao isolamento. É isso mesmo que acontece no mundo inteiro: permaneceis no vosso isolamento e estendeis a mão por cima da muralha, chamando a isso nacionalidade, fraternidade, ou o que quiserdes; mas o facto é que continuam a existir os governos soberanos e os exércitos.

Isto é, apegados às vossas próprias limitações, pensais criar a unidade mundial, a paz mundial, o que é impossível.

Enquanto tiverdes uma fronteira nacional, económica, religiosa, ou social, é óbvio que não haverá paz no mundo."













"Sem dúvida, um homem que tem compreensão da vida, não necessita de crenças. Um homem que ama, não tem crenças, ele ama.

É o homem dominado pelo intelecto que tem crenças, porque o intelecto está sempre interessado na segurança, na protecção, está sempre a fugir ao perigo, e por essa razão elabora ideias, crenças, ideais, para abrigar-se atrás dos mesmos... Assim, as teorias, não nos referimos às teorias matemáticas e quejandas, mas às teorias criadas para resolver os nossos problemas humanos, os nossos problemas psicológicos, as teorias, as crenças, os ideais, são falsos, porque nos impedem de ver as coisas como são realmente.

A compreensão do que é tem importância maior do que a criação e o culto de ideais; porque os ideais são falsos, e o que é, é o real. A compreensão do que é exige enorme capacidade, mente muito ágil e livre de preconceitos.

E porque não desejamos enfrentar e compreender o que é, inventamos as muitas vias de fuga e lhes damos nomes bonitos, tais como ideal, crença, Deus.

Positivamente, é só quando percebo o falso como falso, que a minha mente é capaz de perceber o que é verdadeiro. Uma mente enleada no falso nunca pode achar a verdade.

Por conseguinte, preciso compreender o que há de falso nas minhas relações, nas minhas ideias, nas coisas que me rodeiam; porque para perceber a verdade, há-de haver a compreensão do falso.

Sem afastarmos as causas da ignorância, não podemos ter o esclarecimento; e procurar o esclarecimento quando a mente está em trevas, é totalmente vão e sem significação alguma.

Por esse motivo, preciso começar a perceber o falso nas minhas relações, com as ideias, com as pessoas, com as coisas.

Quando a mente percebe o que é falso, desponta na nossa existência o verdadeiro, e há então o êxtase, a felicidade."




Jiddu krishnamurti
"Novo acesso à Vida"





















t.

























0 comentários:

Enviar um comentário