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sábado, 14 de setembro de 2013

Who i am?







Who i am?...














































 O tipo de Homem que eu sou 



Agora é necessário que eu deva dizer que tipo de homem sou. 
O meu nome não importa, nem qualquer outro pormenor exterior particular acerca de mim. Do meu carácter alguma coisa deve ser dita. 
Toda a constituição do meu espírito é de hesitação e dúvida. Nada é ou pode ser positivo para mim, todas as coisas oscilam em torno de mim, e eu com elas, uma incerteza para mim próprio. Tudo para mim é incoerência e mudança. Tudo é mistério e tudo é significado. Todas as coisas são «desconhecidos» simbólicos do Desconhecido. Consequentemente horror, mistério, medo supra-inteligente. 
Pelas minhas próprias tendências naturais, pelo enquadramento da minha juventude, pela influência dos estudos realizados sob o impulso delas (dessas mesmas tendências), por tudo isso eu sou das espécies internas de carácter, auto-centrado, mudo, não auto-suficiente mas auto-perdido. 
Toda a minha vida tem sido de passividade e sonho. 
Todo o meu carácter consiste no ódio, no horror de, na incapacidade que permeia tudo o que me é, fisicamente e mentalmente, por actos decisivos, por pensamentos definidos. 
Eu nunca tive uma resolução nascida de uma auto-determinação, nunca uma traição externa de uma vontade consciente. Nenhum dos meus escritos foi terminado; novos pensamentos sempre se intrometeram, provocando associações de ideias tendo o infinito por termo. 
Eu não posso evitar o ódio do meu pensamento ao término; sobre uma única coisa tenho dez mil pensamentos, e dez mil inter-associações destes dez mil pensamentos surgem, e não tenho vontade de os eliminar ou prendê-los, nem para reuni-los num pensamento central, onde os seus detalhes sem importância, mas associados, podem ser perdidos. Eles passam em mim; eles não são os meus pensamentos, mas os pensamentos que passam por mim. Eu não pondero, eu sonho, eu não me inspiro, eu deliro. 
Eu posso pintar, mas nunca pintei; eu posso compor música, mas eu nunca compus. Concepções estranhas em três artes, belos traços de imaginação acariciam o meu cérebro, mas eu deixo que eles durmam lá até morrerem, porque não tenho poder para lhes dar corpo, para torná-los coisas do mundo exterior. 
O carácter da minha mente é tal que odeio os começos e os fins das coisas, porque são pontos definitivos. 
A ideia de uma solução a ser encontrada para os problemas, os mais elevados, os mais nobres, da ciência, da filosofia, aflige-me; que alguma coisa possa ser determinada de Deus ou do mundo horroriza-me. 
Que as coisas da maioria dos momentos devem ser feitas, que o um dia todos os homens sejam felizes, que uma solução possa ser encontrada para os males da sociedade, mesmo em termos de conceito, enlouquecem-me. 
No entanto, eu não sou mau nem cruel; eu sou louco, e, como tal, difícil de conseguir conceber alguma coisa. 
Embora eu tenha sido um leitor voraz e ardente, não me lembro de nenhum livro que li, até agora a minha leitura foram estados da minha própria mente, os sonhos de mim próprio, ou melhor, provocações de sonhos. A minha própria memória dos acontecimentos, de coisas externas, é vaga, mais do que incoerente. 
Tremo só de pensar o quão pouco eu tenho na minha mente acerca do que a minha vida passada tem sido. 
Eu, o homem que diz que hoje é um sonho, sou menos do que uma coisa de hoje. 


Fernando Pessoa
"Páginas íntimas e de auto-interpretação"
(Texto original em inglês)






























  Kamelot  
 "Song for Jolee" 
 Lyrics 





There's a shadow in the cold white light of day
I hope that someday you forgive and set me free

While standing in the pale white light, Jolee is lost
I wrote a letter to the angels to follow me into the light again.

Underneath the velvet letters of my heart
Always will remind me that I'm hurt and sad

I'm sorry but I can't stop the bleeding
Crying and its all because of you.
One look in the mirror to see
What's real and fake, Jolee.

There's a princess captured in a wooden frame.
I'll trade eternity for one last look at you.

Not playing by the rules
We played the game of loss.
I keep on writing to the angels so you're safe til' the moment we meet again.

Underneath the make-up the scars that seal my heart,
Unspeakable reminder that I'm hurt and sad

I'm sorry but I can't stop the bleeding
Crying and its all because of you.
One look in the mirror to see,
What's real and fake, Jolee.

I'm sorry but I can't stop the bleeding
Crying and its all because of you.
One look in the mirror to see, what's real and fake,

Jolee.

Ohhohh.
One look in the mirror to see, what's real and fake, Jolee.

































































____TITO COLAÇO____
14__September__2013





























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