Vita mutatur, non tollitur...
Heed
"Nothing"
Album "The call" - 2005
Followed by the morning breeze
In the sun I rest my head
Thinking of the memories
And the times we had in the past
Dream
No one can live life in loneliness
Only stars in the sky far away
In the void there's nothing
To say or embrace
Empty souls are lost deep in there
Like astray in time and in space
Walking in the sense of life
Where the lost will burn his feet
Suffering from sad melodies
Chanting life can never be the same now
No one can live life in loneliness
Only stars in the sky far away
In the void there's nothing
To say or embrace
Empty souls are lost deep in there
Like astray in time and in space
In the heart of a strange and white moon
There's a brave light shining for all
The thing I'm knowing
The end of our life
Gives us time for heading the call
Dreamer
No one can live life in loneliness
Only stars in the sky far away
In the void there's nothing
To say or embrace
Empty souls are lost deep in there
Like astray in time and in space
In the void there's nothing to say
Empty souls are lost deep in there
Habitua-te a pensar que a morte não é nada para nós, pois que o bem e o mal só existem na sensação.
Donde se segue que um conhecimento exacto do facto de a morte não ser nada para nós permite-nos usufruir esta vida mortal, evitando que lhe atribuamos uma ideia de duração eterna e poupando-nos o pesar da imortalidade.
Pois nada há de temível na vida para quem compreendeu nada haver de temível no facto de não viver. É pois, tolo quem afirma temer a morte, não porque a sua vinda seja temível, mas porque é temível esperá-la.
Tolice afligir-se com a espera da morte, pois trata-se de algo que, uma vez vindo, não causa mal. Assim, o mais espantoso de todos os males, a morte, não é nada para nós, pois enquanto vivemos, ela não existe, e quando chega, não existimos mais.
Não há morte, então, nem para os vivos nem para os mortos, porquanto para uns não existe, e os outros não existem mais. Mas o vulgo, ou a teme como o pior dos males, ou a deseja como termo para os males da vida.
O sábio não teme a morte, a vida não lhe é nenhum fardo, nem ele crê que seja um mal não mais existir.
Assim como não é a abundância dos manjares, mas a sua qualidade, que nos delicia, assim também não é a longa duração da vida, mas o seu encanto, que nos apraz.
Quanto aos que aconselham os jovens a viverem bem, e os velhos a bem morrerem, são uns ingénuos, não apenas porque a vida tem encanto mesmo para os velhos, como porque o cuidado de viver bem e o de bem morrer constituem um único e mesmo cuidado.
Epicuro
"A conduta na vida"
TITO COLAÇO
IX____III____MMXIV
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