“Any achievement, whether of the individual or of the collective,
becomes a means to power.
Success in this world, and the power that
self-control and self-denial bring, are to be avoided; for both distort
understanding.
It is the desire for success that prevents humility; and without
humility how can there be understanding?
The man of success is hardened,
self-enclosed; he is burdened with his own importance, with his
responsibilities, achievements and memories.
There must be freedom from
selfassumed responsibilities and from the burden of achievement; for that which
is weighed down cannot be swift, and to understand requires a swift and pliable
mind.
Mercy is denied to the successful, for they are incapable of knowing the
very beauty of life which is love.”
“As long as you are
acquisitive, envious, ambitious, seeking power, position, prestige, society
approves of it; and on that you base your action.
That action is considered
respectable, moral. But it is not moral at all. Power in any form is evil: the
power of the husband over the wife or the wife over the husband, the power of
the politicians.
The more tyrannical, the more bigoted, the more religious the
power, the more evil it is. That is a fact, a provable, observable fact, but
society approves of it.
You all worship the man in power, and you base your
action on that power.
So, if you observe that your action is based on
acquisitiveness of power, on the desire to succeed, on the desire to be somebody
in this rotten world, then facing the fact will bring about a totally different
action, and that is true action,not the action which society has imposed upon
the individual.
So, social morality is not morality at all; it is immoral; it
is another form of defending ourselves, and therefore we are being gradually
destroyed by society.
A man who would understand freedom must be ruthlessly
free of society psychologically, not physically.
You cannot be free of society
physically because, for everything, you do depend on society, the clothes that
you wear, money, and so on.
Outwardly, nonpsychologically, you depend on
society. But to be free of society implies psychological freedom, that is, to
be totally free from ambition, from envy, greed, power, position, prestige.”
Power
in any form
is destructive!
"Questão:
O que é poder?
Existe
o poder mecânico, o poder produzido pela máquina de combustão interna, pelo
vapor ou pela electricidade.
Existe o poder que habita a árvore, que faz a
seiva fluir, que cria a folha.
Existe o poder de pensar com clareza, o de amar,
o de odiar, o de um ditador, o de explorar pessoas em nome de Deus, em nome dos
mestres, em nome de um país. Todas são formas de poder.
E
o poder como electricidade ou luz, o atómico e os outros, todas essas formas de
poder são boas em si mesmas, não são?
Mas
o poder da mente, que o utiliza para propósitos de agressão e tirania, para
ganhos pessoais, é maligno sob todas as circunstâncias.
O líder de qualquer
sociedade, igreja ou grupo religioso que tem poder sobre outras pessoas é uma
pessoa má, porque ele está a controlar, moldar, guiar os outros sem saber para
onde ele próprio está a ir.
Isso é verdade, não somente em relação a grande
organizações, mas também nas pequenas sociedades em todo o mundo.
No
momento em que a pessoa fica sem barreiras e pensa com clareza, ela deixa de
ser um líder e, portanto, não tem poder.
Por
isso é muito importante compreender por que a mente humana exige ter poder
sobre os outros.
Os pais têm poder sobre os filhos, a esposa sobre o marido, ou
o marido sobre a esposa.
Começando numa família pequena, o mal se estende até
se tornar uma tirania de governos, líderes políticos e intérpretes religiosos.
E
alguém pode viver sem a fome de poder, sem desejar influenciar ou explorar
pessoas, sem desejar poder para si, para um grupo ou uma nação ou para um
mestre ou um santo?
Todas
as formas de poder são destrutivas, trazem miséria ao homem. Ao passo que ser
realmente gentil, respeitar as pessoas, amar, é uma coisa estranha, possui
o seu próprio efeito atemporal.
O amor é a própria eternidade, e onde existe
amor não existe poder maléfico."
"Questão:
Porque buscamos a fama?
Já
pensaram a respeito? Desejamos ser famosos como escritor, poeta, pintor,
político, cantor. Por quê?
Porque
realmente não gostamos daquilo que fazemos. Se amássemos cantar, pintar ou
escrever poemas, se realmente amássemos, não estaríamos preocupados se somos
famosos ou não.
Desejar
ser famoso denota mau gosto, é trivial, estúpido, sem significado. Mas, como
não gostamos do que fazemos, desejamos nos enriquecer com a fama.
A
educação actual é apodrecida porque nos ensina a amar o sucesso, e não aquilo
que estamos a fazer. O resultado tornou-se mais importante do que a acção.
Sabem,
é bom esconder o próprio brilhantismo, ser anónimo, amar o que se está a fazer
e não se mostrar.
É bom ser gentil sem aparecer. Isso não lhes trará a fama,
não fará com que a sua fotografia saia nos jornais. Os políticos não baterão à
sua porta. Serão somente seres humanos criativos a viver anonimamente, e nisso
há riqueza e grande beleza."
Jiddu Krishnamurti
"Pense nisso"
t.