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terça-feira, 22 de julho de 2014

Saepe potestatem solita est superare voluntas...



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 Saepe potestatem solita est superare voluntas... 
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    Saber avaliar as situações    

O que perturba os homens não são as coisas, mas os juízos que os homens formulam sobre as coisas. 
A morte, por exemplo, nada é de temível, e Sócrates, quando dele a morte se foi aproximando, de maneira nenhuma se apresentou a morte como algo de tremendamente terrível. 
Mas no juízo que fazemos da morte, considerando-a temível, é que reside o aspecto terrível da morte. 
Quando somos hostilizados, contrariados, perturbados, atormentados e magoados, não devemos sacar as culpas a outrem, mas a nós próprios, isto é, aos nossos juízos pessoais e mais íntimos. 
Acusar os outros das suas infelicidades é mera acção de um ignorante, responsabilizar-se a si próprio por todas as contrariedades é coisa de um homem que começa a instruir-se, e não culpabilizar ninguém nem tão pouco a si próprio, então, sim, então é já feito de um homem perfeitamente instruído. 


 Epicteto 
"Manual"































































TITO COLAÇO
XXII ___ VII ___ MMXIV

















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 Saepe potestatem solita est superare voluntas... 
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