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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

In silent requiem...



















In silent requiem...



Change the attitude!









"Devemos conhecer a embriaguez para conhecer a sobriedade? 
Devemos passar pelo ódio a fim de saber o que é ser compassivo? Temos que passar por guerras, destruir a nós e aos outros, para saber o que é paz? Certamente este é um modo de pensar totalmente falso, não é? 
Primeiro admite que existe evolução, crescimento, um movimento do mau para o bom, e aí ajusta o seu pensar nesse padrão. Obviamente, existe crescimento físico, a plantinha se tornando uma grande árvore; existe progresso tecnológico, a roda evoluindo através dos séculos para o avião a jacto. Mas existe progresso psicológico, evolução? 
É isso que estamos a discutir, se existe um crescimento, uma evolução do “eu”, começando com o mal e chegando ao bem. Através de um processo de evolução, através do tempo, pode o “eu”, que é o centro do mal, se tornar nobre, bom? 
Obviamente, não. Aquilo que é mal, o “eu” psicológico permanecerá sempre mal. Mas nós não queremos enfrentar isso. Consideramos que através do processo de tempo, através de crescimento e mudança, o “eu” se tornará, finalmente, realidade. Esta é a nossa esperança, esse é nosso anseio, que o “eu” se tornará perfeito com o tempo. O que é este “eu”, este “meu”? 
Ele é um nome, uma forma, um fardo de memórias, esperanças, frustrações, anseios, dores, sofrimentos, alegrias passageiras. Queremos que este “eu” prossiga e se torne perfeito, e assim, dizemos que além do “eu” existe um “super eu”, um ego superior, uma entidade espiritual que é eterna, mas, desde que pensamos nela, essa entidade “espiritual” está ainda no campo do pensamento, não está? 
Se podemos pensar nela, ela está, obviamente, dentro do campo de nosso raciocínio."

Jiddu Krishnamurti
"The book of life"

































"I have no one in whom to confide. My family understands nothing. My friends I cannot trouble with these things; I have no really intimate friends, and even were there one intimate, in world's way, yet he were not intimate in the way I understand intimacy. I am shy and unwilling to make known my woes. An intimate friend is one of my ideal things, one of my day-dreams yet an intimate friend is a thing I never shall have. No temperament fits me; there is no character in this world which shows a chance of approaching to that I dream in an intimate friend. No more of this. - Mistress or sweetheart I have none; it is another of my ideals and one fraught, into the soul of it, with a real nothingness. It cannot be, as I dream. Alas! poor Alastor! Shelley, how I understand thee! Can I confide in Mother? Would that I had her here. I cannot confide to her also, but her presence would abate much of my pain. I feel as lonely as a wreck in sea. And I am a wreck indeed. So I confide in myself. In myself? What confidence is there in these lines? There is none. As I read them over I ache in mind to perceive how pretentious, how literary-diary-like they are! In some I have even made style. Yet I suffer none the less. A man may suffer as much in a suit of silks as in a sack or in a tora blanket.
No more."

Fernando Pessoa
(Diary - 25 Jul. 1907)














"Deixemos pois de pensar mais em punir, em censurar e em querer melhorar! Não seremos capazes de modificar um único homem; e se alguma vez o conseguíssemos seria talvez, para nosso espanto, para nos darmos também conta de outra coisa: é que teríamos sido nós próprios modificados por ele! Procuremos antes, por isso, que a nossa influência se contraponha e ultrapasse a sua em tudo o que está para vir! Não lutemos em combate directo... qualquer punição, qualquer censura, qualquer tentativa de melhoria representa combate directo. Elevemo-nos, pelo contrário, a nós próprios muito mais alto. Façamos sempre brilhar de forma grandiosa o nosso exemplo. Obscureçamos o nosso vizinho com o fulgor da nossa luz. Recusemo-nos a nos tornar, a nós próprios, mais sombrios por amor dele, como todos os castigadores e todos os descontentes! Escutemo-nos, antes, a nós. Olhemos para outro lado. "

Friedrich Nietzsche
"A Gaia Ciência"








































t.































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