Espantemos a: Pobreza de espírito...
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Os cirurgiões tratam de doenças do corpo, cada um deve tratar da sua evolução mental, da sua própria lobotomia, mas não retirando nada que é da sua natureza, mas acrescentando o que está em falta...
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Não nos devemos preocupar com os pés de barro ou de cristal dos outros, mas como conseguir alicerçar os nossos, para que caminhemos na nossa direcção, o mais acertado possível, é esse o nosso dever para connosco e com a humanidade. Um dos grandes males das sociedades ditas modernas, é mesmo esse controle, com o que os outros são ou deixam de ser, a importância dada ao exterior e a tudo o que distrai a mente, não se focando no interior e daí na sua evolução, e com esse progresso individual poder alastrar a tudo em seu redor...
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A dôr por muito que doa, deve ser contida, não pelo evitar de olhar, porque isso não a conteria, mas tentando ir à sua origem, para que seja possível a sua cura, embora o tratamento adequado e prontamente coagido, será o uso de um analgésico, para a atenuar.
Como se sabe, o Homem é habilidoso em utilizar este estratagema, anestesiando a sua mente, impelindo de a usar em crescendo e a de desenvolver.
A humanidade, está nessa fase de anestesia global, insensível às dores que consomem o seu humanismo, pela sua ganância desmedida.
Não é apontando o dedo e jogando a mesma moeda, recebendo e usando o mesmo receptuário, que faremos a diferença.
Não se pede de maneira nenhuma que se deixe de sentir a dôr, se possível, sinta-a o mais humanamente possível, mas transfira o seu auto-poder curativo, que cada um tem em si,e insira-o o mais interiormente que conseguir, auxiliado pela meditação e consciencialização do nosso lugar e papel aqui neste mundo, e tente-se a todo o custo, alertar, não criticando e julgando os outros pelas suas escolhas, mas para que corrijam a sua trajectória individual e consequentemente a de todos...
TITO COLAÇO
04.01.2014
TITO COLAÇO
IV______I______MMXIV
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