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domingo, 8 de março de 2015

Limited thinking…













Limited thinking












Limited thinking











O pensamento em si está fora do tempo e do espaço; é anterior a eles.
Sentimento e vontade é que exigem tempo e espaço .
A percepção é que está no tempo e no espaço; não o íntimo pensamento basilar na percepção. À percepção, portanto, é que estão ligados (limitados todos) sentimento e vontade.

*
A vontade é apenas a consciência de um movimento do nosso espírito em
relação e em direcção ao exterior, ao qual corresponde um movimento centrífugo no nosso sistema nervoso. 
Ora, já Ihe provei que a qualquer movimento no espaço corresponde uma idealização no tempo; portanto a esse movimento centrífugo deve corresponder uma idealização centrífuga. A isso chamamos nós vontade.
— “O sentimento e a vontade”, continua o Professor Serzedas, “são os resultados
materiais do indivíduo ser limitado como pensamento. 
Como a ferrugem ataca o ferro inusado, assim o sentimento e a vontade são as consequências naturais de sermos cada um de nós um pensamento limitado. “

*
— “Reflectindo bem”, continua o professor Serzedas, “não há sentimento
nem vontade. Porque o essencial para que os haja é que delas haja de algum
modo consciência. Implicam-na. Logo, se lhes é basilarmente necessária a consciência, como a todo o facto psíquico, segue, meus caros amigos, que são apenas
como qualquer coisa do mundo externo, dados da percepção. . .
Da percepção interna, direis, e portanto, não da percepção propriamente. Demoremo-nos aqui; há aqui que analisar.
O sentimento e a vontade são a consciência de movimentos ou centrípetos (sentimentos) ou centrífugos (vontade): eis tudo.
Ora, para que cada um de nós
possa ter essa consciência é preciso que a tenha em si só como indivíduo, isto é,
como sendo aquela percepção, sua e não de outro.
Resulta daqui que se dá uma
limitação da consciência, e o sentimento meu não é senão o sentimento de
nós como consciências parciais, limitadas, imperfeitas, (números). . . 
É evidente que esta consciência de si como limitado deve dar qualquer coisa de novo ao psiquismo.
De mais a mais o sentir uma realidade dentro de nós . . .
Deus não sente nem quer, mas sente e quer porque em nós quer e sente, limitado em nós (. . .).

*
— “O antropomorfismo. . .”, disse eu.
— “O antropomorfismo”, replicou o professor, “tem isto de errado: que não
considera que o que nós chamamos sentimento e vontade não são coisa que Deus possa ter, nem sequer concebido como personalidade. Sentimento e vontade são faculdades que só um ser limitado, inabsoluto pode ter. 
Somos, não o pensamento — isso Deus é, para com o mundo, em relação ao mundo — mas fragmentos de pensamento, formas de pensar, números na série das formas de conceber. 
Do facto de sermos limitadamente pensamento (porque cada número é limitado) vem que, como não podemos ter uma concepção total integral do mundo, nada podemos (. . .) nem criar; pelo que temos de nos esforçar por visionar o que vamos fazer — daí a vontade.
O pensamento absoluto totalmente exclui, porque totalmente inclui e contém, sem obrigatoriamente a conter — a vontade...
Do mesmo modo o sentimento é o resultado de cada um ter o seu mundo, (...) e do esforço da “vontade”.
Falar na vontade de Deus, ou em qualquer sentimento de Deus, eis o erro.
Deus concebido por nós (em si não sabemos o que é) é o pensamento absoluto, ou o pensador absoluto . 
A única faculdade nossa que tem que ver com o absoluto é o pensamento; e a percepção (que é "pensamento", pelas razões que já sabe) a única que concebe uma realidade. 
Tanto o sentimento como a vontade são
individuais.
A única “faculdade” que podemos conceber Deus como tendo, admitindo,
ao conceber, que isso é relativamente a nós, é o pensamento.
Uma lei é a exteriorização de um pensamento. É com justiça que se chama
leis às ordens dos fenómenos, e leis às que o homem impõe às sociedades. . .
Estas são imperfeitas, porque imperfeito é o nosso pensamento; mas é justa a
identidade do nome, porque há identidade de causa.

*
Nós não sabemos como se dão a passagem de momento a momento que
constitui a duração, e a passagem de lugar a lugar que constitui o movimento;
mas sabemos que, logicamente — note este termo — que logicamente a duração e o movimento estão implicados nos conceitos de momento e de lugar; em que de modo igualmente lógico, sabemos que se pode passar do momento 1 ao
momento 2, do lugar 1 para o lugar 2. Como isso em si se faz, não sabemos,
porque nada sabemos em si , nem o que em si é o número nem o que em si são
tempo e espaço. Sabemos apenas que são ideias.
Há, porém, uma conclusão ainda mais importante. É que só o pensamento
nos dá como mentáveis a duração e o movimento, mas a percepção no-las
dá também como realidades. Daqui se conclui que o pensamento é a base da
realidade, que o mundo é uma coisa pensada.
O que é portanto a realidade?
A realidade é o pensamento; não provém dele; é-o. 
Se as nossas alucinações, os nossos sonhos não são realidade é que o nosso
pensamento, não sendo absoluto, integra-os apenas no mundo de nós mesmos,
e não no mundo propriamente dito. 
Ainda assim um pensamento muito forte, isto é, muito lúcido, (. . .)
O pensamento visiona; o visionar do pensamento absoluto é o mundo. É
visionado por nós e em nós, numericamente; por isso o vemos todos de um modo basilarmente igual e superficialmente diverso.
Quando visionamos uma coisa, o próprio visionar é criá-la; a própria visão
dela é ela existir. 
Como porém, o nosso pensamento não é absoluto, essa criação não é absoluta — isto é, não pertence ao sistema do mundo.
A percepção, a memória, a imaginação “continua o próprio Serzedas”, são
actos em nós idênticos ao acto criativo do mundo; reproduzimos a criação,
falhando em fazê-la uma criação absoluta, simplesmente porque não temos o pensamento absoluto.
Ora, sendo o pensamento uno, chegamos à conclusão que pensamos porque
Deus pensa em nós, e pensamos limitada — porque diversamente, e diversa
porque numericamente.
Para Deus, pensar o número foi realizar o número em si totalmente, não em
si, ainda que em si, em cada número individual.
Quando pensamos o universo, quando o visionamos, a nossa visão do
universo e esse universo como visionado são a mesma coisa. 
Se concebermos em lugar do nosso pensamento, um pensamento absoluto, veremos que ele, logicamente, não pode conceber senão uma coisa absoluta, não um universo portanto, mas a ideia do universo, o infinito da série quanto a universo, a possibilidade de todos os universos portanto. 
Essa concepção, fragmentada por
nós, dá o resultado que, sendo absoluta é criadora, mas sendo limitada em
cada um de nós diferente e individual, é não ideia, não possível, mas realidade,
real. 
Daí cada consciência ver um universo real, daí o ver cada um universo
diferente, em graus e apenas graus de limites diferentes, desde o átomo ao
homem.
O ser o pensamento divino absoluto dá resultado serem os nossos universos
basilarmente iguais nisto em serem reais , e basilarmente parecidos nisto em
serem pensados , portanto sujeitos a leis (porque a lei é a forma do pensamento).
Daí a realidade que não é mais que, o que de fundamento comum há nos nossos
pensamentos.
A verdade é a base comum a todas as consciências no ter consciência. 
Eu, raciocinando assim, remonto a Deus. Não posso compreender intimamente,
porque são parte do concebido, mas posso compreender, dentro dos meus limites, até onde lhe mostrei que compreendi.
Tudo quanto pensamos é real, verdadeiro...
A mentira, a irrealidade é o nada, e o nada o nada é. Tudo o que pensamos é real, porque o pensamos, e o pensamento é a realidade e realmente Deus é que em nós diferenciadamente pensa. 
Não é real porque diferentemente pensa, porque numericamente pensamos. . .
Por isso todos os sistemas filosóficos são certos, e criados todos. 
Só certos no que afirmam, porque (. . .), e errados no que negam, porque negar é sempre erro metafísico — o único sofisma — pois é afirmar que uma coisa não é , quando a própria discussão dessa coisa (que temos para podermos afirmar que ela não existe) é, por pensada, existente.
É assim que o panteísmo tem razão em dizer que Deus pensa em nós, e o
antipanteísmo em dizer que pensamos
fora de Deus; é assim que o materialista tem razão porque o mundo é real, e
o idealista também porque o real não é real . . .
A prova que Deus pensa em nós é que temos corpo. 
Deus pensa-nos, por isso fisicamente somos; por isso também pensamos. 
O nosso corpo é a mostra visual da nossa limitação.
Um Fakir que, com uma lucidez que exclua tudo, se visione suspenso no ar,
encontrar-se-á suspenso no ar. Pode não se lembrar da intensidade com que
viu, mas isso é mais uma prova: indica que a atenção foi tão tomada que não
deixa lugar à consciência da atenção, e à memória dessa atenção portanto.
O fantasma, é, quanto a mim, possível. É uma enorme visionação inconsciente,
cuja intensidade, superior à normal, vai meio a caminho de criar uma realidade.
— Mas no fantasma de facto desconhecido . . .
— Isso é mais complexo, mas explicável ainda assim. . .




Vi que para transformar as ideias de tempo e espaço nas de momento e lugar e estas nas de duração e movimento era preciso apenas uma coisa: pensá-las.
Com efeito, pensando a ideia de espaço logo me ocorrerá a ideia de lugar, como logicamente contida na ideia de espaço, e logo que penso a de lugar me acorrerá a de movimento, logicamente contida na de lugar. Compreendi então que a criação do mundo é um acto de lógica. Dado que o Pensamento supremo pensasse o tempo, logicamente pensaria logo o momento e logicamente, em seguida, a duração.
— “Se o professor me dá licença, observarei que há aí antropomorfismo.
O Professor faz o criador um pensamento à imagem e semelhança do seu pensamento.
— “O contrário, o contrário. Eu não sou um pensamento senão porque Deus é um pensamento. Eu sou pensamento à imagem e semelhança de Deus...
Se é Deus que pensa em mim não sei; mas o que sei é que, pois se não fosse assim como teria eu por real a realidade; não se dá isso exactamente porque a força criadora do mundo é a mesma do que a força que em mim é perceptora do mundo criado?
A diferença está em que o Criador pensa o todo como todo, naturalmente, e eu o todo como parte; sou um modo de pensar parcial, diferente de qualquer outro.
O Criador só é diferente na ideia de o ser de cada um. É o pensamento absoluto.
— “Há ainda uma objecção, que me lembrou ainda agora, por certas palavras, que o Professor disse mas de que, por não o querer interromper, me esqueci. É isto: isso logicamente não é contradição?
—“É fácil explicar isso, não há contradição. Deus em si não é naturalmente um pensamento — é um mistério...
Para nós apresenta-se como um pensamento e pensamento é aquela coisa que tem essas leis que o senhor apresenta. O pensamento tem as leis que Deus lhe deu — é pensamento precisamente por isso...
Nós — já lhe expliquei — é que somos criados à imagem e semelhança exterior de Deus — pensamos porque ele pensa, pensa em nós, naturalmente...
Faça desta vez o que lhe ensinei a fazer da outra: volte o antropomorfismo ao contrário...
“Assim como me foi concedido rasgar o mistério do tempo e do espaço, ser-me-á dado o poder de poder usar esta sabedoria, do poder ser super-homem, não só no raciocínio mas também na idealização autêntica, na percepção do inaparente.
— O mistério primeiro e essencial não o posso, mas também não o preciso saber para isto, para o que tenciono querer...
E quem me diz que esta ciência certa das coisas me não vem de uma obscura já percepção delas, do espírito estar já a caminho da percepção do passado, vindo-me duma experiência ainda inconsciente a minha consciente teoria? Não será por já começar a viajar [...] no tempo que já começo a saber o que é? Há-de ser isto, há-de ser isto. Tudo — raciocínio — tudo deve vir dessa experiência [...].
Mas nisto, por desnecessário, não insisto...
É pelo pensamento abstracto — não como querem os místicos — que nos aproximamos do Criador, porque nos aproximamos do tipo absoluto de inteligência. . .
E o que procura o pensamento abstracto senão exactamente o que o Criador mais de si tem: as energias do ser e do mundo. Não é esta a força suprema?
É pela ideia— não pelo sentimento (que naturalmente é uma forma qualquer de ideia — deixo-lhe isso a raciocinar) — que nós estamos mais perto de Deus.
A ideia, o pensamento é o que em nós há de mais absoluto, de mais tendente a absoluto...
Conceber fortemente uma coisa é criá-la...
Deus, fazendo-se objecto de si mesmo, pensa-se, e pensando-se nasceram as ideias de tempo e espaço. Daí, logicamente as de número...
Pensa-se como Sujeito e Objecto: daí tempo e espaço; como não-eu: daí o número, sendo Deus o fora do número; e como pensante: daí o movimento e a duração (...).
O nosso pensamento segue as leis que são as da criação: recorda-se realmente. [...]
Deus, consciência (única, suprema) tem (não no tempo) consciência de si; tem consciência de si como Sujeito e Objecto e ao mesmo tempo sujeito.

*
O pensamento, no mortal, é uma rudimentar concepção do mundo.
Deus pensa-nos e por nós e em nós.
Não pensa senão por nós, em nós e nós
— nós sendo o universo inteiro.
O argumento racional prova a indivisibilidade real da matéria; o argumento tirado da experiência igualmente o prova.
— Assim todo o raciocínio está de acordo com a realidade.

*
Todas as teorias, por absurdas que sejam, cabem no verdadeiro intelectualismo
— como verdades e erros.
Assim esta, por exemplo, estranha demasiadamente que no momento imagino; que a vida externa é irreal e infixa, que a ciência é um sonho nosso ou que a realidade se anula.

*
Uma lei é, em todos os casos, a exteriorização de um raciocínio (pensamento).
Outra prova de que o pensamento é (para nós) o ser.
Sentir nada é não sentir, querer nada é não querer; mas pensar nada não é não pensar, é pensar o nada, compreender que nada quer dizer nada.
Vemos, portanto que, conquanto não haja vontade nem sentimento do nada (propriamente dito porque o desejo da morte não é do nada), há pensamento, ideia do nada.
O nada torna-se alguma coisa perante a ideia. É a criação ex nihilo  exemplificada.
Quando o ser pensar o não-ser, o não-ser, por pensado, torna-se alguma coisa
— no pensamento; uma coisa que é não-ser porque o é realmente, e que é ser porque é pensado.
Por isso o nosso pensamento compreendendo o mundo e conhecendo-lhe a criação, reprodu-lo (limitadamente); pensando-lhe a criação, recria-o.
Não podemos dizer que para o ser pensar o não-ser importa querer pensá-lo, e que a vontade é um facto da percepção, está portanto dentro e não fora do pensamento, é posterior e não anterior ao pensamento.
Temos como realidades do pensamento ser, não-ser e pensamento. Ora não sendo o mundo o ser, nem o não-ser, forçoso é que seja o pensamento.
Daí o compreender o ser como ser e o não-ser como não-ser; compreendendo-se como pensamento, não como realidade.
Bem, mal, — tudo sim — são produtos do pensamento e do sentimento.
Na realidade absoluta, para além do próprio pensamento — que têm que ver os conceitos de bem e de mal, de alegria e de sofrimento?
A percepção é o pensamento do pensamento alheio.








Pero Botelho
“O vencedor do tempo — Serzedas”
Textos Filosóficos - Vol. II.


Fernando Pessoa









































What is Limited Thinking



Let us address the concept of "limited thinking" in greater depth. 
If you have been conditioned with any kind of negative programming, then chances are that negative programming will be the reason for any blockages of success or self sabotage. Why is this? 
Because thoughts come from beliefs and beliefs influence a person's emotions which in turn, influences their actions.

If an individual for example, carries a negative belief about money then that negative belief will invoke negative thinking about money. 
This negative thinking, if concentrated on, will stir negative emotions. If these negative emotions become the primary focus of that individual, they will inevitably influence that individual's actions towards money - in a negative way. 
And lets not disregard the universal law of vibration in this equation. 
Whatever emotion is felt with intensity manifests itself into existence. This principle is as true for those who believe in it, as it is for those who do not.

Now, let's dig a little deeper. Understand that a person's beliefs greatly influence not only their thoughts and emotions, but also their perception. 
What a person believes greatly influences how they feel and what they perceive. How a person perceives a matter, greatly influences how they react. Refer to the diagram below:






BELIEFS => THOUGHTS => PERCEPTION => EMOTIONS => ACTIONS => <= REACTIONS 







It stands to reason therefore, that a person's beliefs are responsible for their current reality. 
If a person is in some way dissatisfied with their reality, they need to uncover whatever belief is causing their dissatisfaction. 
Let's use the "Iceberg" example to demonstrate.



Tip of the Iceberg

Icebergs are one of nature's most amazing natural wonders. They are also one of nature's most deceptive creations. 
What is seen above the water is only half the picture. What isn't seen so easily is what lies beneath. 
Icebergs are a great example to demonstrate people's minds. 
What individuals portray on the visible surface is never the whole picture. 
What lies beneath is the treacherous part. It's as true for individuals as it was for the Titanic.

The tip of the iceberg is similar to the conscious mind. What lies beneath that tip is similar to the subconscious mind. 
The conscious mind is directly impacted by the day-to-day environment that surrounds it. The subconscious mind on the other hand, is the giant unseen reservoir similar to the enormous part of the iceberg compacted under the water's surface. 
The conscious mind processes data gathered from its direct environment while the subconscious mind archives the gathered data. Here is the interesting twist however. 
The conscious mind processes data in a factual analytical way while the subconscious mind stores the emotions gathered from that data. 
It is these emotions that become stored in the subconscious mind as a form of memory or belief. How people interpret data through their conscious mind is heavily impacted by the emotional memories and beliefs stored in their subconscious mind. 
What is stored in the subconsious deeply affects the way the conscious mind interprets data received from the outside environment. In other words, the conscious mind will interpret situations in either a positive or negative way, based on the beliefs and memories stored in the subconscious mind.

How does this all tie in with limited thinking? Simply this; if the subconscious mind of an individual harbours negative emotional memories and beliefs, then that individual's conscious mind will be interpreting external events that support those negative beliefs. 
That individual will also be thinking and acting in a manner that corresponds with the negative beliefs stored in their subconscious. For example: if a person wants to manifest more money into their life, yet harbours a negative subconscious belief that money is scarce, then that person will (unconsciously or habitually) act in a way that supports this belief. 
This person will therefore, sabotage any chances of accessing or manifesting their desire because according to their subconscious belief, money is limited. 





















































Thought was born blind, but Thought knows what is seeing.
Its careful touch, deciphering forms from shapes,
Still suggests form as aught whose proper being
Mere finding touch with erring darkness drapes.


Yet whence, except from guessed sight, does touch teach
That touch is but a close and empty sense?
How does more touch, self-uncontented, reach
For some truer sense's whole intelligence?


The thing once touched, if touch be now omitted,
Stands yet in memory real and outward known,
So the untouching memory of touch is fitted
With sense of a sense whereby far things are shown


So, by touch of untouching, wrongly aright,
Touch' thought of seeing sees not things but Sight.





Fernando Pessoa
Sonnet XXI
“35 Sonnets” In Poemas Ingleses













































































































































Tito Colaço




VIII _ III _ MMXV







































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