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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Beauty??? Listen to your self...




Beauty???  Listen to your self...Beauty???  Listen to your self...Beauty???  Listen to your self...Beauty???  Listen to your self...Beauty???  Listen to your self...



Beauty???  Listen to your self...Beauty???  Listen to your self...Beauty???  Listen to your self...





































  Da ideia do belo em geral  


I - Chamamos ao belo ideia do belo. Este deve ser concebido como ideia e, ao mesmo tempo, como a ideia sob forma particular; quer dizer, como ideal. O belo, já o dissemos, é a ideia; não a ideia abstracta, anterior à sua manifestação, não realizada, mas a ideia concreta ou realizada, inseparável da forma, como esta o é do principio que nela aparece. Ainda menos devemos ver na ideia uma pura generalidade ou uma colecção de qualidades abstraídas dos objectos reais. A ideia é o fundo, a própria essência de toda a existência, o tipo, unidade real e viva da qual os objectos visíveis não são mais que a realização exterior. Assim, a verdadeira ideia, a ideia concreta, é a que resume a totalidade dos elementos desenvolvidos e manifestados pelo conjunto dos seres. Numa palavra, a ideia é um todo, a harmoniosa unidade deste conjunto universal que se processa eternamente na natureza e no mundo moral ou do espírito. 
Só deste modo a ideia é verdade, e verdade total. 
Tudo quanto existe, portanto, só é verdadeiro na medida em que é a ideia em estado de existência; pois a ideia é a verdadeira e absoluta realidade. Nada do que aparece como real aos sentidos e à consciência é verdadeiro por ser real, mas por corresponder à ideia, realizar a ideia. De outro modo, o real é uma pura aparência.
II - Agora, se dizemos que a beleza é a ideia, é porque beleza e verdade, num certo aspecto, são idênticas. Há, contudo, uma diferença entre o verdadeiro e o belo. 
O verdadeiro é a ideia considerada em si mesma, no seu principio geral e em si e pensada como tal. Não existe, pois, para a razão sob a sua forma exterior e sensível, mas no seu caracter geral e universal. Quando o verdadeiro aparece imediatamente ao espírito na realidade exterior e a ideia se confunde e se identifica com a sua aparência exterior, então a ideia não é somente verdadeira, mas também bela. 
Define-se, pois, o belo: a manifestação sensível da ideia(Dassinnlich Scheinen der Idee). 
No belo, a forma sensível nada é sem a ideia. Os dois elementos do belo são inseparáveis. Aqui está porque, do ponto de vista da razão lógica ou da abstracção, o belo não pode compreender-se. A razão lógica (Verstand) nunca apreende mais que um dos lados do belo: fica no finito, no exclusivo e falso. O belo, pelo contrário, é em si mesmo infinito e livre. 
III - O caracter infinito e livre reconhecia-se quer no sujeito, quer no objecto, e neste do duplo ponto de vista teórico e prático. 
O objecto, no seu aspecto teórico (especulativo), é livre, visto que não está equilibrado como uma simples existência particular e individual, que, como tal, tem a sua ideia subjectiva (sua íntima essência e a própria razão de ser) fora de si mesma, desenvolve-se sem regra e sem lei, dispersa-se e perde-se na multiplicidade das relações exteriores. Porém, o objecto belo deixa ver a sua própria ideia realizada na sua existência mesma e nessa unidade interior que constitui a sua vida. Por ela, o objecto (...) libertou-se de toda a dependência do que não seja ele mesmo. Perdeu o seu caracter finito e limitado para se transformar em infinito e livre. 
Por outro lado, o sujeito, o eu, em sua relação com o objecto, cessa igualmente de ser uma simples abstracção, um sujeito que percepciona e observa fenómenos sensíveis e os generaliza. Chega a ser concreto neste objecto, porque toma nele consciência da unidade da ideia e da sua realidade, da reunião concreta dos elementos que anteriormente estavam separados no eu e no seu objecto. 
Sob o aspecto prático, como foi demonstrado anteriormente, não existe o desejo na contemplação do belo. O sujeito retira os próprios fins perante o objecto, que considera como existindo por si mesmo, como tendo fim próprio e independente. Por isso, o objecto é livre, visto que não é um meio, mas um instrumento afecto a outra existência. Por seu turno, o sujeito (o espectador) sente-se inteiramente livre porque a distinção entre os seus fins e os meios para satisfazê-los desaparece nele, porque, para ele, a necessidade e o dever de preencher estes fins, realizando-os e objectivando-os, não o retêm na esfera do finito, e, pelo contrário, tem ante si a ideia e o fim realizado de modo perfeito. 
Eis aqui porque a contemplação do belo revela algo deliberal; permite ao objecto manter-se na sua existência livre e independente. O sujeito que contempla não sente qualquer necessidade de possui-lo ou de utilizá-lo. 
Ainda que livre e fora de todo o alcance exterior, o objecto belo contém todavia, e deve conter em si, a necessidade como relação necessária que mantém a harmonia entre os seus elementos; não aparece, porém, sob a forma da necessidade, porquanto deve dissimular-se sob a aparência de uma disposição acidental onde não penetra qualquer intenção. De outro modo, as diferentes partes perderão a propriedade de serem por si mesmas e para si mesmas. Estão ao serviço da unidade ideal, que as mantém sob a sua dependência. 
Em virtude deste caracter livre e infinito que reveste a ideia do belo, como o objecto belo e a contemplação dele, o domínio do belo escapa à esfera das relações fintas e eleva-se à região da ideia e da sua verdade. 


Georg Hegel
"Do belo e suas formas"
































You're talking
In circles
The words spit out your head
They blind you
With emotion that's plain dead 


There wet sheets
Sex sodden
Mind spent and ill at ease
You mirror
Screams out this dark release 


Cos only you can be your help
So darling listen
Listen to yourself 


Cos only you can tame your hell
So darling listen
Listen to yourself 


You know truth
But deny it
Too scared to make a break
Pure feeling
Just squandered in your wake 


Don't tell me
Your virtues
Then run the same lame strife
To tiring
These excerpts of your life



Skin
"Listen to yourself"


























TITO COLAÇO
19_August_2013










Beauty???  Listen to your self...






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