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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Puerility in nowadays...















































Now that the madrigal has died
And the crowds have gone
It's you and I,
Bathed in the light as the embers flare
You shine, beyond compare
I will be everything you need,
For the timeless one
Brought you to me,
Safe in my arms as the torches fade
With the light at the end of day

I saw a miracle arrive,
For an angel walked
into my life,
You make the flames in a heart so cold
Ignite, you melt my soul
I found the keeper of the key
To the chains inside,
Don't set me free,
Slave to your touch as the darkness plays
With the light at the end of day

Time leads the river to the sea,
And without you would be
Faithless and broken
Climb on the magic we weave
And I promise I will see
The spell is never broken

Love, is the mirror of your eyes
Where the wildest heart is purified
Lost to the glow as the candles wane
With the light at the end of day

Locked in the cradle of a kiss
With the words of love upon our lips
Framed in caress by a golden veil
From the light at the end of day


Gary Hughes    
"At the End of Day"
























Qual é a Nossa Puerilidade Actual?




Que se pensará de nós daqui a cem anos? 
Como se sentirá o que hoje sentimos? 
Porque tudo envelhece tão incrivelmente cedo. Quando se relê uma revista de há vinte, trinta anos, não são bem os assuntos que envelheceram mas a maneira como se é nele, com eles. 
É-se então ingénuo, como não sabemos explicar. Tudo perde então viabilidade, é um ser-se infantil, um modo ridículo de relacionamento com a vida. As ideias podem talvez persistir. 
Mas encarquilharam ao muito sol que apanharam, são quebradiças, frágeis no modo de existirem, fúteis e pueris como uma moda que passou. 
É a altura de vir ao de cima o que era então invisível e é agora a parcela que lançamos nas nossas contas de homens. 
É a altura de isso se separar do ridículo em que se encarnou e de viver por si na significação que teve. Qual o invisível de nós para amanhã? 
Qual a puerilidade para deitar fora? 


Vergílio Ferreira
 "Pensar"


































TITO COLAÇO
22.August.2013













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