Páginas

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Guileful...















  O Desejo de Discutir  

Se as discussões políticas se tornam facilmente inúteis, é porque quando se fala de um país se pensa tanto no seu governo como na sua população, tanto no Estado como na noção de Estado enquanto tal. Pois o Estado como noção é uma coisa diferente da população que o compõe, igualmente diferente do governo que o dirige. É qualquer coisa a meio caminho entre o físico e o metafísico, entre a realidade e a ideia. 
É a esse género de esterilidade que estão geralmente condenadas, tal como acontece com as discussões políticas, as que incidem sobre a religião, pois a religião pode ser sinónima de dogmas, ou de ritual, ou referir-se a posições pessoais do indivíduo sobre questões ditas eternas, o infinito e a eternidade, problemas do livre arbítrio e da responsabilidade ou, como se diz também: Deus.
E o mesmo acontece com as discussões que têm a ver com a maior parte dos assuntos abstractos, sobretudo a ética e os temas filosóficos, mas também com campos de análise mais restritos, incidindo sobre os problemas mais imediatos, como por exemplo o socialismo, o capitalismo, a aristocracia, a democracia, etc..., em que as noções são tomadas tanto no sentido amplo como no restrito, umas vezes de modo concreto, outras de modo abstracto, umas vezes sob uma perspectiva física, outras sob perspectiva metafísica; - a maior parte das conversas sobre todos esses assuntos só parecem de resto possíveis porque nenhuma noção é apreendida com completa nitidez, e dificilmente pode sê-lo, ou se evita mesmo completamente traçar limites precisos, sendo essa a última coisa que se pensaria fazer. 
Porque aquilo que prevalece neste género de discussão, mais frequentemente do que se pensa, não é a necessidade da verdade mas o desejo de discutir. 


Arthur Schnitzler 
"Relações e Solidão"




























Lacrimosa, Lacrimosa
Man of faith, on a mission divine
Ready to deliver the coup de grace
Inside the Louvre, my victim will die
But first the secret must be unveiled

Are we all sinners or are we all saints?
I see no reason to spare you, you're the Devil's mate

God Punishes, I am in command
And I will kill, till the last one will fall
God Punishes, I am in command
I have to kill, till the last one has fallen
God Punishes, I Kill

Holy Monk, assassin at night
I show no mercy, but I'll pray for your soul
A life of pain I will endure
For the cross I carry; no compromise
Are we all sinners or are we all saints?
I see no reason to spare you, you're the Devil's mate

God Punishes, I am in command
And I will kill, till the last one will fall
God Punishes, I am in command
I have to kill, till the last one has fallen
God Punishes, I Kill

Lacrimosa, Lacrimosa
Are we all sinners or are we all saints?
I see no reason to spare you, you're the Devil's mate

God Punishes, I am in command
And I will kill, till the last one will fall
God Punishes, I am in command
I have to kill, till the last one has fallen
God Punishes, I Kill












TITO COLAÇO
VIII_VIII_MMXIII











______________________________

0 comentários:

Enviar um comentário