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terça-feira, 13 de agosto de 2013

The time...









I thought the collors would come back
The days would return
To something i can understand
I'll believe winter will change
Turning into spring someday soon
But the ice won´t melt

I thought the memories wouldn't be so strong
And all would fade away
And I could move on
I believed to found something new inside
To chase away the darkness in my mind
But i still cannot find

Now a single soul is crying
When the world around is dying
Nobody can feel what i feel
Does anybody hear me
Or sit right here beside me
Let me tell you about
when time doesn´t heal

Feels like my wounds are to deep
The pain won´t leave me
Will it ever go away
I thought the cold were disapear
And the sun would coming down this frozen world im living in vain

Now the single soul is crying
When the world around is dying
Nobody can feel what i feel
Can anybody heal me
Come and sit right here beside me
I will tell you
when time doesn´t heal

When will my wounds ever heal ???

Come on and heal me now

I thought the collors would come back
The days would return
To something i can understand

Now a single soul is crying
When the world around is dying
Nobody can feel what i feel
Does anybody hear me
Or sit right here beside me
I will tell you
when time doesn´t heal

Now a single soul is crying
When the world around is dying
Nobody can feel what i feel
Does anybody hear me
Or sit right here beside me
Let me tell you about
when time doesn´t heal



Allen & Lande 
"When time doesn't heal"

























  O Valor do Tempo  



Fico sempre surpreendido quando vejo algumas pessoas a exigir o tempo dos outros e a conseguir uma resposta tão servil. Ambos os lados têm em vista a razão pela qual o tempo é solicitado e nenhum encara o tempo em si - como se nada estivesse a ser pedido e nada a ser dado. 
Estão a esbanjar o mais precioso bem da vida, sendo enganados por ser uma coisa intangível, não aberta à inspecção, e, portanto, considerada muito barata - de facto, quase sem qualquer valor. As pessoas ficam encantadas por aceitar pensões e favores, pelos quais empenham o seu labor, apoio ou serviços. Mas ninguém percebe o valor do tempo; os homens usam-no descontraidamente como se nada custasse.
Mas se a morte ameaça estas mesmas pessoas, vê-las-ás a recorrer aos seus médicos; se estiverem com medo do castigo capital, vê-las-ás preparadas para gastarem tudo o que têm para se manterem vivas. Tão inconsistentes são nos seus sentimentos! Mas se cada um de nós pudesse ter um vislumbre dos seus anos futuros, como podemos fazer em relação aos anos passados, como ficariam alarmados os que só podem ver com alguns anos de antecedência e como seriam cuidadosos a utilizá-los! E, no entanto, é fácil organizar uma quantidade, por pequena que seja, daquilo que nos está garantido; temos de ser mais cautelosos a preservar o que cessará num ponto desconhecido. 
Mas não deves pensar que tais pessoas não sabem como é precioso o tempo. Dizem com regularidade aqueles de quem são particularmente chegados que estão dispostos a dar-lhe alguns dos seus anos. E dão-lhos sem estarem conscientes dele; mas a dádiva é tal que eles próprios perdem sem acrescentar nada aos outros. Mas o que de facto não sabem é que estão a perder; assim, podem suportar a perda do que não sabem que se foi. 


Séneca 
"Da brevidade da vida"







































Tito Colaço
13_August_2013










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