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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Eruditio...




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Eruditio...


















 













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    Deixa-se    

   de aprender   

   quando   

  se argumenta  

   com a vida   

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O acto de ouvir é o acto de aprender.
Deve-se aprender muitíssimo sobre a vida, pois a vida é um movimento no relacionamento.
E esse relacionamento é acção. 
Nós temos que aprender, não acumular conhecimento advindo desse movimento a que chamamos vida e então viver de acordo com esse conhecimento, o que é conformismo.
Conformar-se é ajustar-se, encaixar-se num molde, ajustar-se a várias impressões, demandas, pressões de uma sociedade particular.
A vida é para ser vivida, entendida.
Deve-se aprender sobre a vida, e deixa-se de aprender no momento em que se argumenta com a vida, chega-se à vida com o passado, com um condicionamento como o conhecimento. 
Portanto há uma diferença entre adquirir conhecimento e o acto de aprender.
Vocês devem ter conhecimento, de outro modo não saberão onde vivem, esquecerão o vosso nome, e assim por diante.
Então, a certo nível o conhecimento é imperativo, mas quando esse conhecimento é usado para entender a vida, a qual é um movimento, a qual é algo que está vivendo, movendo-se, dinamicamente, mudando a cada momento,  quando vocês não podem mover-se com a vida, então estão vivendo no passado e tentando compreender a extraordinária coisa chamada vida.
E para entender a vida, vocês têm que aprender cada minuto sobre ela e nunca chegar a ela tendo aprendido.



J. Krishnamurti


“The Collected Works vol XV, pp 13-14”



















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    Aprendendo    
   com a   
   experiência?   
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Questionador: 
Podemos aprender com a experiência?

Krishnamurti: 
Certamente não. Aprender implica liberdade, curiosidade, investigação.
Quando uma criança aprende uma coisa, ela é curiosa sobre aquilo, ela quer saber, é um momento livre, não um momento de ter apreendido e de afastar-se daquela aquisição. 
Temos inumeráveis experiências, temos tido cinco mil anos de guerras.
Não aprendemos uma só coisa com elas, excepto  inventar maquinaria mais letal com a qual matar um ao outro.
Temos tido muitas experiências com os nossos amigos, com as nossas esposas, com os nossos maridos, com a nossa nação, não temos aprendido.
Aprender, de facto, só pode acontecer quando existe liberdade a partir da experiência.




J. Krishnamurti

“The Impossible Question, p 78”






















One, just one more drink
One last cigarette and I am on my way
Oh last night, it’s all a haze
Here I pave my way through filth and broken glass

Something is not the same
Something is different from before
Guess that I, guess I died inside

When there’s nothing more
When I’d tried it all
Come undone, when the odds were close to none
When the moment is there
The divide I beware
Then it’s me, only me

Torn, still torn and bruised
But I’ve had my run, and I’ll, I’ll see it through
All for you, my sweet farewell
Oh, I can’t believe that I survived this hell




Nocturnal Rites
"Me"




































TITO COLAÇO

XXVII  _  X  _  MMXIV








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