Insight…

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Insight…    

         

Insight…

         

         

         

          A velha mente está confinada pela autoridade          

         

         

 O problema então é: 

É possível para uma mente que foi tão condicionada, educada em inumeráveis seitas, religiões, e todas as superstições, medos, se apartar de si mesma e, com isso, produzir uma nova mente? 

A velha mente é essencialmente a mente que está confinada pela autoridade. 

Eu não estou usando a palavra autoridade no sentido legal, mas com essa palavra quero dizer autoridade como tradição, autoridade como conhecimento, autoridade como experiência, autoridade como meio de encontrar segurança e permanecer nessa segurança, externa e internamente, porque, afinal, é isso o que a mente está sempre buscando, um lugar onde possa estar segura, sem perturbação. 

Tal autoridade pode ser a autoridade auto-imposta de uma ideia ou a chamada ideia religiosa de Deus, que não tem realidade para uma pessoa religiosa. 

Uma ideia não é um facto, é uma ficção. 

Deus é uma ficção, pode acreditar nele, mas ele é ainda uma ficção. Mas para encontrar Deus deve destruir completamente a ficção, pois a velha mente é a mente que é medrosa, que é ambiciosa, que tem medo de morrer, de viver e de relação, e está sempre consciente ou inconscientemente, buscando uma permanência, segurança. 

         J. Krishnamurti          

         “The book of life"          

         

         

  Explorar 

é ser explorado...  

         

         

Como a maioria de nós procura poder de um modo ou de outro, o princípio hierárquico está estabelecido, o noviço e o iniciado, o pupilo e o Mestre, e mesmo entre os Mestres, nesse sistema, há níveis de crescimento espiritual. 

A maioria de nós ama explorar e ser explorado, e este sistema oferece os meios, sejam ocultos ou expostos.

Explorar é ser explorado. 

O desejo de usar os outros devido às suas necessidades psicológicas cria dependência, e quando depende tem que segurar, possuir, e aquilo que possui, possui você. 

Sem dependência, subtil ou grosseira, sem possuir coisas, pessoas, e ideias, fica vazio, uma coisa sem importância. Por isso, quer ser alguma coisa, e para evitar a corrosão do medo de nada ser, pertence a esta ou àquela organização, a esta ou àquela ideologia, a esta igreja ou àquele templo, então é explorado, e, por sua vez, explora.  

         J. Krishnamurti          

         “The book of life"          

TITO COLAÇO

IV __ X _  MMXIV