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domingo, 12 de outubro de 2014

Waking up blind...











Waking up blind...























     Confusão   


Então o "eu", o "meu", é confusão, não que eu perceba que sou confusão, que me tenham dito que sou confusão, mas é um facto: eu, como ser-humano, estou num estado de confusão. 
Certo? 
Qualquer acção que eu faça vai provocar mais confusão, certo? Compreende? 
Então estou num estado de total confusão.
 E toda a luta para dominá-la, suprimi-la, desapegar-me dela, tudo isso acabou, certo? 
Será que está? 
Veja-se como é difícil para as nossas mentes serem precisas nisto, aprender disto, estarem livres para ter ócio para aprender. Então o que acontece?
Todos os movimentos de fuga chegaram ao fim, certo? 
Se não, não saia daí. Fique livre primeiro de todas as fugas, de todas as fugas simbólicas, verbais, mas fique totalmente com o facto de como ser-humano, num estado de confusão – certo? 
Então o que aconteceu? 
Somos só dois amigos conversando sobre isso, não é um grupo de terapia, ou nada desse absurdo, ou análise psicológica. 
Não é isso. 
Duas pessoas conversando juntas, dizendo agora que chegamos a esse ponto, logicamente, racionalmente, sem emoção, e portanto sensatamente. Porque ser sensato é a coisa mais difícil. Então chegamos a esse ponto: que eu sou isso. 
O que aconteceu com a mente? Certo, podemos continuar daqui?
(...)

J. Krishnamurti 
Brockwood Park 3rd Public Talk 6th September 1980
















  TITO COLAÇO  

   XII _ X _ MMXIV   










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