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sábado, 13 de setembro de 2014

TELE PATHEIA...










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TELE PATHEIA










Telepatia: ciência, magia ou espectáculo de efeitos especiais?



























Os investigadores da Universidade de Harvard apresentaram como uma experiência revolucionária que conseguira que dois indivíduos comunicassem telepaticamente. 
Mas afinal o que foi feito está muito longe de ser inovador ou cientificamente relevante, explica Vasco Galhardo, da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. 
De olhos e ouvidos tapados, um indivíduo na Índia pensou na sequência binária (linguagem constituída por sequências de zeros e uns) correspondente às palavras hola e ciao. A sua actividade cerebral foi registada através de electroencefalograma e o registo enviado pela internet para a França, onde outro indivíduo, também de olhos e ouvidos tapados, recebeu essa mensagem cerebralmente, através de estimulação magnética transcraniana.
"É como que a concretização tecnológica do sonho da telepatia, mas, decididamente, não é magia", afirma Giulio Ruffini, co-autor da investigação, citado pela agência AFP.
Conduzida por investigadores da universidade norte-americana de Harvard e divulgada na publicação científica "Plos One", foi apresentada como uma experiência revolucionária, um passo decisivo que abriria caminho para grandes avanços tecnológicos, nomeadamente para a criação de sistemas que permitissem a tetraplégicos moverem membros robóticos através da mente.
Mas, afinal, segundo explica ao Expresso, Vasco Galhardo, docente do departamento de Biologia Experimental da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, para além de não ser magia é também completamente ilusória a ideia de que a experiência seja cientificamente inovadora ou relevante, pois tudo o que foi ali feito está mais do que testado e comprovado.
"É tão telepatia como comunicação por tambores" 
"É tão telepatia como a comunicação por tambores ou por código morse", afirma o investigador português, acrescentando: 
"Conceptualmente, isto é uma transmissão simbólica normalíssima... Por acaso é feita com técnicas não invasivas de leitura cerebral e estimulação cerebral, mas para todos os efeitos é igual a qualquer outra transmissão simbólica de associação direta (números, cores, sons...)".
Galhardo indica que a leitura cerebral através de eletroencefalografia já é feita desde 1924 e a estimulação magnética transcraniana, utilizada na segunda parte da experiência, com a comunicação dos zeros e uns da linguagem binária através da alternância entre estimulação do córtex visual (que causa no cérebro um efeito equivalente aos olhos terem visto um flash luminoso) e a estimulação fora do córtex visual (que não causa a sensação de flash), é algo também já há experimentado.
O investigador da Universidade do Porto, considera tratar-se do tipo de estudo que procura, através do aparato envolvido (o que no caso passou por colocar os dois indivíduos em países muitos distantes e utilizar técnicas de leitura cerebral), chamar as atenções e causar impacto, apesar de contar com resultados perfeitamente banais.
O desenvolvimento tecnológico já vai actualmente ao ponto de se conseguir ler dados muito mais complexos da actividade cerebral, como emoções ou comandos para reacções motoras, refere Galhardo.


Fonte: Expresso

















Time has changed our lives
I'm searching for the answers
Picking up the pieces of my live
Somewhere along the way.

Can't you look me screaming?
I look for your face in this light
And you're reaching for something you never had
... I'm miles...
And we live the hard way
Day by day
Tears are far away
All the night is blinding me side by side

... I'm miles away...
Try to see my story from a different side
Now I can remember
Why I need to run.

Can't you look me screaming?
I look for your face in this light
And you're reaching for something you never had
... I'm miles...
And we live the hard way
Live my day
Tears are far away
And the night is blinding me side by side

... I'm miles away...
... I'm miles away...
... I'm miles away...
Time has changed our lives
I'm searching for the answers
Picking up the pieces of my live
Somewhere along the way.

... I'm miles away...
... I'm miles away...
... I'm miles away...
... I'm miles away...
... I'm miles away...
... I'm miles away...


Labyrinth 
"Miles Away"



The future of communication without words...











































TITO COLAÇO 

XIII ___ IX ___ MMXIV













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