Fear and hope...
Sem medo
nem esperança
Li
no nosso Hecatão que pôr termo aos desejos é proveitoso como remédio aos nossos
temores.Diz ele: “deixarás de ter medo quando deixares de ter esperança”.
Perguntarás
tu como é possível conciliar duas coisas tão diversas.
Mas
é assim mesmo, amigo Lucílio: embora pareçam dissociadas, elas estão
interligadas.
Assim
como uma mesma cadeia acorrenta o guarda e o prisioneiro, assim aquelas, embora
parecendo dissemelhantes, caminham lado a lado: à esperança segue-se sempre o
medo.
Nem
é de admirar que assim seja: ambos caracterizam um espírito hesitante,
preocupado na expectativa do futuro.
A
causa principal de ambos é que não nos ligamos ao momento presente, antes
dirigimos o nosso pensamento para um momento distante e assim é que a
capacidade de prever, o melhor bem da condição humana, se vem a transformar num
mal. As feras fogem aos perigos que vêem mas assim que fugiram recobram a
segurança.
Nós
tanto nos torturamos com o futuro como com o passado.
Muitos
dos nossos bens acabam por ser nocivos: a memória reactualiza a tortura do
medo, a previsão antecipa-a, apenas com o presente ninguém pode ser infeliz!
Séneca
“Cartas a Lucílio”
There was a thing...
A thing that people called their war.
There was a time...
A time I can remember no more.
There was a man...
A man who people called their son.
There was a fight...
A battle that could never be won.
And so close your eyes,
Get on your knees,
Say your last words then pray for peace.
How we're still alive?
How could we survive?
It's fine so far,
Far below zero.
It's fine so far,
Far below zero.
And it's freezing cold.
There was a time...
Falling to a wild fate.
Innocent life...
Left all alone to his faith.
There was a man...
A thing that people called their love.
In the sky...
A battle way from awful above.
And so close your eyes,
Get on your knees,
Say your last words then pray for peace.
How we're still alive?
Could we survive?
Silver
“Far below zero”
TITO COLAÇO
XVII _ XI _ MMXIV
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