Inside a clouded mind...
O saber
O saber é um relâmpago entre duas escuridões, mas o saber não
é capaz de elevar-se acima e além da escuridão.
O saber é essencial para a técnica, assim como o carvão para a
locomotiva, mas não pode alcançar o desconhecido.
O desconhecido não pode ser apanhado na rede do saber.
O saber tem de ser posto de parte, para que o desconhecido possa
existir, mas como isto é difícil!
O nosso ser está arraigado no passado, o nosso pensamento
baseado no passado.
O passado é o conhecido, e a reacção do passado está sempre assombrando o presente, que é o desconhecido.
O desconhecido não é o futuro, porém o presente.
O futuro é apenas o passado a abrir caminho através do presente
incerto.
Esse vão, esse intervalo, é preenchido pela luz intermitente do
saber, que esconde o vazio do presente, no entanto, esse vazio encerra o
milagre da vida.
A paixão pelo saber, é como outra paixão qualquer, oferece uma fuga
aos terrores do vazio, da solidão, da frustração, do medo de ser nada.
A luz do saber é um manto sumptuoso, debaixo do qual está uma
escuridão em que a mente não pode penetrar.
A mente tem pavor a este desconhecido e por esta razão foge para
o saber, para as teorias, as esperanças, a imaginação, e precisamente este
saber constitui um obstáculo à compreensão do desconhecido.
Pôr de parte o saber é abrir a porta ao medo, negar a mente, o
único instrumento de compreensão que possuímos, é tornar-se acessível ao
sofrimento e à alegria.
Mas não é fácil pôr de parte o saber.
Ser ignorante não é ser destituído de saber.
A ignorância é falta de auto-percepção, e o saber é ignorância,
quando não há compreensão das actividades do "eu".
A compreensão do "eu" é a libertação das prisões do saber.
Só se está libertado do saber, quando se compreende o processo da
acumulação, a base do impulso para a acumulação.
O desejo de acumular, é o desejo de segurança e de certeza.
Este desejo de certeza, pela identificação, pela condenação e
justificação, é a causa do temor, o qual destrói toda a comunhão. Quando há
comunhão, não há mais a necessidade de acumulação.
A acumulação é resistência egocêntrica, e o saber torna mais
forte esta resistência.
A adoração do saber é uma forma de idolatria, e nunca dissolverá
o conflito e o sofrimento existentes na nossa vida.
O manto do saber esconde a nossa crescente confusão e
sofrimento, mas nunca nos libertará desse estado.
Os caminhos da mente não nos conduzirão à Verdade, fonte da
felicidade.
O saber é negar o desconhecido.
JIDDU
KRISHNAMURTI
“Comentários sobre o viver”
Where there is light
There will be always shadows
There will be peace
At the end of the world
It's not what it seems to be
Just like a dream hiding in this moment
Changing directions
Spinning in rhythm
Thoughts run through my head
Return for me
it's not what it seems to be
Just like a dream hiding in this moment
This time I see - escaping me
A clouded mind - released from me
Far back in time
Now a peaceful mind
Signs of nothingness
Will not be mine
There will be always shadows
There will be peace
At the end of the world
It's not what it seems to be
Just like a dream hiding in this moment
Changing directions
Spinning in rhythm
Thoughts run through my head
Return for me
it's not what it seems to be
Just like a dream hiding in this moment
This time I see - escaping me
A clouded mind - released from me
Far back in time
Now a peaceful mind
Signs of nothingness
Will not be mine
Eyefear
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