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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Necessary evil...












 Necessary  
 evil ... 

Necessary evil...





well needed


 O necessário 
não é propriamente 
um bem 



Toda a vida, em meu entender, é uma mentira: já que és tão engenhoso, critica-a e recondu-la ao caminho da verdade.
Ela considera como necessárias coisas que em grande parte não passam de supérfluas, e mesmo as que não são supérfluas não contribuem em nada para nos dar bem estar e felicidade. 
Pelo facto de ser necessária, uma coisa não é, desde logo, um bem, ou então degradamos o conceito de bem, dando este nome ao pão, à polenta e a tudo o mais imprescindível à vida. 
Tudo o que é bem, é por isso mesmo, necessário, mas o que é necessário não é forçosamente um bem: há muita coisa necessária, e simultaneamente, de baixo nível.
Ninguém é tão ignorante da dignidade do bem que degrade o conceito ao nível dos objectos de uso diário.
Pois bem, não seria melhor que te aplicasses antes a mostrar todo o tempo que se perde na busca de superfluidades, a apontar como tanta gente desperdiça a vida na busca do que não passa de meios auxiliares? 
Observa os indivíduos, considera a sociedade: todos vivem em função do amanhã!
Não sabes que mal há nisto?
O maior possível.
Essa gente não vive, espera viver, e vai adiando tudo.
Ainda que lhe déssemos toda a atenção a vida ultrapassar-nos-ia, se andarmos assim à deriva, ela passa por nós como uma estranha, termina com o nosso último dia, mas vai-se quotidianamente perdendo.

Séneca
”Cartas a Lucílio”
















Somewhere out there years have passed
Now turned into dust and never to return
Somewhere buried deep within
Caught up in a circle of pain
It seems you're on your own
And your sanity hangs by a thread

Always reasons
Behind every tear
Behind every smile
Always reasons
For what makes us wait
And gives us a sign

Energy is all around
The barriers have been broken
By the hands of fate
What chapter lies ahead?
We are but one in the end
It seems only the bad ones remain
When will time be ending
Why can't we see into the future
And only into the past
  
Eyefear
“Always reasons”

































TITO COLAÇO
XX _ XI _ MMXIV




















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