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sábado, 29 de novembro de 2014

Only human...











































 Only human... 














 Da ideia do belo em geral 



I - Chamamos ao belo ideia do belo.
Este deve ser concebido como ideia, e ao mesmo tempo, como a ideia sob forma particular, quer dizer, como ideal.
O belo, já o dissemos, é aideia, não a ideia abstracta, anterior à sua manifestação, não realizada, mas a ideia concreta ou realizada, inseparável da forma, como esta o é do principio que nela aparece.
Ainda menos devemos ver na ideia uma pura generalidade ou uma colecção de qualidades abstraídas dos objectos reais.
A ideia é o fundo, a própria essência de toda a existência, o tipo, unidade real e viva da qual os objectos visíveis não são mais que a realização exterior.
Assim, a verdadeira ideia, a ideia concreta, é a que resume a totalidade dos elementos desenvolvidos e manifestados pelo conjunto dos seres.
Numa palavra, a ideia é um todo, a harmoniosa unidade deste conjunto universal que se processa eternamente na natureza e no mundo moral ou do espírito.
Só deste modo a ideia é verdade, e verdade total.
Tudo quanto existe, portanto, só é verdadeiro na medida em que é a ideia em estado de existência, pois a ideia é a verdadeira e absoluta realidade.
Nada do que aparece como real aos sentidos e à consciência é verdadeiro por ser real, mas por corresponder à ideia, realizar a ideia.
De outro modo, o real é uma pura aparência.

II - Agora, se dizemos que a beleza é a ideia, é porque beleza e verdade, num certo aspecto, são idênticas. Há, contudo, uma diferença entre o verdadeiro e o belo.
O verdadeiro é a ideia considerada em si mesma, no seu principio geral e em si e pensada como tal.
Não existe, pois, para a razão sob a sua forma exterior e sensível, mas no seu carácter geral e universal. Quando o verdadeiro aparece imediatamente ao espírito na realidade exterior e a ideia se confunde e se identifica com a sua aparência exterior, então a ideia não é somente verdadeira, mas também bela.
Define-se, pois, o belo: a manifestação sensível da ideia(Dassinnlich Scheinen der Idee).
No belo, a forma sensível nada é sem a ideia.
Os dois elementos do belo são inseparáveis.
Aqui está porque do ponto de vista da razão lógica ou da abstracção, o belo não pode compreender-se.
A razão lógica (Verstand) nunca apreende mais que um dos lados do belo: fica no finito, no exclusivo e falso.
O belo, pelo contrário, é em si mesmo infinito e livre.

III - O carácter infinito e livre reconhecia-se quer no sujeito, quer no objecto, e neste do duplo ponto de vista teórico e prático.
O objecto, no seu aspecto teórico (especulativo), é livre, visto que não está equilibrado como uma simples existência particular e individual, que, como tal, tem a sua ideia subjectiva (a sua íntima essência e a própria razão de ser) fora de si mesma, desenvolve-se sem regra e sem lei, dispersa-se e perde-se na multiplicidade das relações exteriores.
Porém, o objecto belo deixa ver a sua própria ideia realizada na sua existência mesma e nessa unidade interior que constitui a sua vida.
Por ela, o objecto (...) libertou-se de toda a dependência do que não seja ele mesmo.
Perdeu o seu carácter finito e limitado para se transformar em infinito e livre.
Por outro lado, o sujeito, o eu, na sua relação com o objecto, cessa igualmente de ser uma simples abstracção, um sujeito que percepciona e observa fenómenos sensíveis e os generaliza.
Chega a ser concreto neste objecto, porque toma nele consciência da unidade da ideia e da sua realidade, da reunião concreta dos elementos que anteriormente estavam separados no eu e no seu objecto.
Sob o aspecto prático, como foi demonstrado anteriormente, não existe o desejo na contemplação do belo.
O sujeito retira os próprios fins perante o objecto, que considera como existindo por si mesmo, como tendo fim próprio e independente.
Por isso, o objecto é livre, visto que não é um meio, mas um instrumento afecto a outra existência.
Por seu turno, o sujeito (o espectador) sente-se inteiramente livre porque a distinção entre os seus fins e os meios para satisfazê-los desaparece nele, porque, para ele, a necessidade e o dever de preencher estes fins, realizando-os e objectivando-os, não o retêm na esfera do finito, e, pelo contrário, tem ante si a ideia e o fim realizado de modo perfeito.
Eis aqui porque a contemplação do belo revela algo de liberal, permite ao objecto manter-se na sua existência livre e independente.
O sujeito que contempla não sente qualquer necessidade de possui-lo ou de utilizá-lo.
Ainda que livre e fora de todo o alcance exterior, o objecto belo contém todavia, e deve conter em si, a necessidade como relação necessária que mantém a harmonia entre os seus elementos, não aparece, porém, sob a forma da necessidade, porquanto deve dissimular-se sob a aparência de uma disposição acidental onde não penetra qualquer intenção.
De outro modo, as diferentes partes perderão a propriedade de serem por si mesmas e para si mesmas.
Estão ao serviço da unidade ideal, que as mantém sob a sua dependência.
Em virtude deste carácter livre e infinito que reveste a ideia do belo, como o objecto belo e a contemplação dele, o domínio do belo escapa à esfera das relações fintas e eleva-se à região da ideia e da sua verdade. 



Georg Hegel
“Do belo e suas formas”


























Watching the tears melt
With the rain on my skin
What was my mistake
What was my sin
Will you be there
Just to show me the way
Who do you dare the
Long and winding road
There is hardly anything
You could compared

Don't you see
What you've down to me

You left this broken vow
But why did you break my heart
We could be closer now
But why did you break my heart

Unspoken words
Violence and hate
We've been through it all
But now that's it's too late
So I'm sending out this prayer
Towards the heaven that we owned
So much higher than the mountains
And the fields of love we roamed
Running towards eternity
In search for peace of mind

Don't you see
What you've down to me

You left this broken vow
But why did you break my heart
We could be closer now
But why did you break my heart



   At Vance   
       “Broken vow”       


































On and on you keep telling me lies
But what does it take to make your more wise
Take a look at the things we've done
Together we were strong when it all began
When we trought that we could conquer it all
No mountain to high nothing too tall
Why is your fire burning so low
Did you lose all your faith
Did you forget'bout the dreams that we had
I can't bear your mistakes and that's driving me mad
Nowhere to go and nowhere to hide
Two hearts as one i'm still willing to fight

So do you believe in the force of our love
Why don't you lend me helping hand

Only human - I am only human
Why must you be fooling
Cause i gave you my heart and my soul

Did you expect me to pay all your dues
Why did you gamble whit all we had to lose
Now that we're lost and the sky's closing in
We ruled a game that we couldn't win
Building a castle whit our sweat and our blood
Stone after stone and our clothes stained whit me
Mud
Noting to hard and our forces unite
But we've torn apart and we've killed our light
What about all the dreams that we had
Why did you trade in the good for the bad
Wasn't it worth to take hold of the flame
You turned away but what was your aim

I still believe in the force of our love
Why don't you lend me helping hand

Only human - I am only human
Why must you be fooling




At Vance
“Only Human”









































Tito Colaço
  XXIX _ XI _ MMXIV  











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