Páginas

domingo, 2 de novembro de 2014

Thought & Love...





























Thought 
& 
Love...

















 Pensamento e amor 


O pensamento, com o seu conteúdo emocional e sensitivo, não é amor.
O pensamento nega, invariavelmente, o amor.
O pensamento funda-se na memória, e o amor não é memória.
Quando pensamos a respeito de alguém que amamos, este pensamento não é amor.
Podemos ter a lembrança dos hábitos, das maneiras, das idiossincrasias de um amigo, e pensar nos incidentes agradáveis ou desagradáveis ocorridos nas nossas relações com ele, mas os quadros evocados pelo pensamento não representam o amor.
O pensamento, por sua própria natureza, é separativo.
A noção de tempo e espaço, de separação e
sofrimento, nasce do processo do pensamento, e só quando este cessa, pode existir o amor.
O pensamento gera inevitavelmente o sentimento de posse, aquela ânsia de posse que, consciente ou inconscientemente, nutre o ciúme.
Onde está o ciúme, naturalmente não pode estar o amor, e no entanto, para a maioria das pessoas, o ciúme é considerado um sinal de amor.
O ciúme é resultado do pensamento, uma reacção do
conteúdo emocional do pensamento. Quando vemos contrariado o sentimento de possuir ou de ser possuído, fica-nos um vazio de tal
ordem que a inveja vem preencher o lugar do amor.
E porque o pensamento representa o papel do amor é que surgem todas as complicações e tristezas da vida.
Se não pensamos em alguém, direis que não amamos. Mas, é amor pensarmos na pessoa?
Se nunca pensásseis num amigo a quem
julgais amar, isso vos causaria um certo horror, não é verdade?
Se não pensásseis num amigo falecido, vos consideraríeis desleal, desamoroso, etc.
Qualificaríeis um tal estado de insensível, indiferente
etc., e trataríeis por isso de pensar em tal pessoa, guardando retratos dela, imagens feitas pela mão e pela mente, encher, porém, assim, o coração com as coisas da mente, significa não deixar espaço para
o amor.
Quando estais na companhia de um amigo, não pensais nele, só na sua ausência, o pensamento começa a recriar cenas e ocorrências mortas.
Esta ressurreição do passado é chamada de  amor. Por conseguinte, para a maioria de nós, o amor é morte, negação da vida, nós vivemos com o passado, com os mortos, e por isso estamos também
mortos, embora chamemos a isso de amor.
O processo do pensamento nega sempre o amor.
O pensamento é que tem complicações emocionais, e não o amor. O pensamento é o maior obstáculo ao amor. O pensamento cria uma divisão entre
o que é  e o que deveria ser, e nesta divisão se baseia a nossa moral, entretanto, nem o homem moral nem o imoral conhece o amor.
Esta estrutura moral, criada pela mente para manter coesas as relações sociais, não é amor, mas um processo de contínuo endurecer, como o
do cimento.
O pensamento não conduz ao amor, não pode cultivar o amor, pois o amor não é cultivável como a planta de jardim.
O próprio desejo de cultivar o amor é acção do pensamento.
Se ficardes vigilante, por pouco que seja, vereis o papel importante que o pensamento representa na vida. O pensamento tem, naturalmente, o seu devido lugar, mas não está sob nenhum aspecto
relacionado com o amor. O que se relaciona com o pensamento pode ser compreendido pelo pensamento, mas o que se relaciona com
o pensamento não pode ser alcançado pela mente. Perguntareis:
O que é então o amor?
O amor é um estado de ser, em que não existe
pensamento, a própria definição do amor é um processo do pensamento, e por isso mesmo, não é amor.
Temos de compreender o próprio pensamento, e não procurar aprisionar o amor com o pensamento.
A negação do pensamento não gera o amor.
Só se está libertado do pensamento quando se
compreendeu plenamente o seu significado profundo, e, para tanto, o essencial e o auto-conhecimento profundo, e não as asserções vãs e superficiais.
A meditação e não a repetição, o entendimento e não
as definições, é que revelam as actividades do pensamento.
Se não estamos vigilantes e tomando conhecimento das actividades do pensamento, o amor não pode existir.

J. Krishamurti
"Comentários sobre o viver"


























Even now I wonder why and where you have gone
The years pass oh so slowly, now where do you belong
We had the world, in the palm of our hands
We had it all, our own promised land

I stare far out, the window and up the road
I wait for word, that can't be again I know
When you left me and now that we are apart
Now that you're gone you took with you my heart

Like a paradise - When you came into my life
Like a paradise - When you said forevermore
Like a paradise - The time stood still it seemed
Like a paradise - As you loved me once before

I sit and count, all the times that we made love
I know it will never be, like that once again
You touched a place, that no one else can
You made me feel, no one understands
When you left me you took with you my heart

Like a paradise - When you came into my life
Like a paradise - When time stood still it seemed
Take me tonight to the place where you wait

Like paradise, that once was our fate
I visit time, when we were always one
My lonely soul, cries out for you
I wish it could, be you forever close
For life seems a waste, where love never bleeds
When you left me and now we're apart
Now that you're gone you took with you my heart

Like a paradise - When you came into my life
Like a paradise - When you said forevermore
Like a paradise - The time stood still it seemed
Like a paradise - As you loved me once before
We had the world, in the palm of our hands
We had it all, our own promised land

Like a paradise - When you came into my life
Like a paradise - When you said forevermore
Like a paradise - The time stood still it seemed
Like a paradise - As you loved me once before



Kenziner
"Like a paradise"























Tito Colaço
II _ XI _ MMXIV








0 comentários:

Enviar um comentário