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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Inside the beautiful minds...










  Inside the  
  beautiful minds... 




















































A mente 
não deve ter 
resistência 



Agora, como despertamos em nós mesmos uma energia que tem o seu próprio movimento que é a sua própria causa e efeito, uma energia que não tem resistência e não se deteriora?
Como a pessoa passa por isto?
As religiões organizadas advogaram vários métodos, e praticando um método particular supõe-se que a pessoa consegue esta energia.
A prática de um método implica conformidade, resistência, negação, aceitação, ajustamento, de modo que qualquer energia que se tenha, se desgasta.
Se vê a verdade disto, nunca praticará nenhum método.
Essa é uma coisa. A segunda coisa, se a energia tem um motivo, uma direcção para seguir, essa energia é auto-destrutiva.
E para a maioria de nós, a energia tem um motivo, não tem?
Somos movidos pelo desejo de conseguir, de nos tornar isto ou aquilo, e portanto, a nossa energia se destrói.
A terceira coisa, a energia fica fraca, insignificante quando se adapta ao passado, e esta talvez, seja a nossa maior dificuldade.
O passado não é apenas os muitos ontens, mas também, cada minuto que vai sendo acumulado, a memória da coisa que acabou um segundo atrás.
Este acumular na mente é também destrutivo da energia.
Então, para despertar esta energia, a mente não deve ter resistência, nem motivo, nem objectivo em vista, e ela não deve estar presa no tempo como ontem, hoje e amanhã.
Aí a energia está a renovar-se constantemente e, por isso, não se degenera. 
Tal mente não está comprometida, ela é completamente livre, e só tal mente pode encontrar o inominável, essa coisa extraordinária que está além das palavras. 
A mente deve-se libertar do conhecido para entrar no desconhecido.


JIDDU KRISHNAMURTI
Collected Works, Vol. XIII,337,Choiceless Awareness












































Tito Colaço
XVII _ XI _ MMXIV









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