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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Cognitive neuroscience...





Cognitive neuroscience...













Cognitive neuroscience...
















 Cognitive neuroscience...
























































Materialism asserts that thought is the product of the brain, as excitation is the product of the muscles.
Thus all functions are the products of various kinds os movements — thought of motion of the cerebral molecules; feeling, sensation, perception, of the motion of the nerves, along them.
We shall now proceed to criticize this dogmatic and metaphysical system — for it is dogmatic and metaphysical and doomed to intellectual death together with its brother system — that of theology and of religion.
Matter and motion, or matter or motion or neither matter nor motion.
If all be matter and matter produce motion.
If all be motion, and motion the only reality, then motion by itself (Heraclitus). Every alters, moves, is displaced.

Hypotheses:
1. Matter alone is real.
2. Motion alone is real.
3. Matter and Force are real and consequently with their motion.
4. Neither matter nor force is real.


1. Matter alone is real.
In the first place, what is matter, what is this we are called to consider as the basis of all and the reality?
Either we have but sensations of the world and correspond (in some way) to reality.
Let us then consider what we know, apart from the discussion of sensation.
The reality behind all things is obviously that which we find if we abstract and put aside what are merely the properties and the qualities of things.
Matter, real matter, is unknown, and the least material thing that can be conceived. But there is one idea of ours which appears to be, but is not, a property: plurality, number, quantity, I mean,
(...)
Of the innateness of the idea of number.
It is said that counting, arithmetics, all numerical things are drawn from experience. This thing is one, that is another, that one further an another still: one, two, three. All is explained, or is it not?
Far from it: all is misunderstood. True we may learn to count (or we may not) by adding this thing and that and that other; but, this allowed, it is not yet explained how I know that there is a this thing, and a that thing, and a that other thing. True, we draw our idea of plurality from nature, because we see plurality there. We do but realise as true an innate idea. To see plurality anywhere we must be born to see it. In the same way, we think without knowing the laws of thought.


Read Fouillée’s Plato.







Fernando Pessoa
“Critique of materialism”
























Pode o pensamento ver as suas próprias limitações, e vendo a sua própria limitação, gera uma inteligência diferente?
Se vejo a minha própria limitação, se o pensamento vê a sua própria limitação, já não descobriu, não o pensamento, que há uma inteligência diferente em operação?
Quando o pensamento vê a sua própria limitação, então não há aí um despertar de uma inteligência que está acima e além do pensamento?







O que quer dizer quando emprega o termo “eu mesmo”?
Como é composto de muitos e está sempre a mudar, será que há um momento duradouro em que possa dizer que esse é o “eu” definitivo?
É a entidade múltipla, o feixe de memórias, que precisa de ser compreendido, e não aparentemente a entidade que chama a si mesma de “eu”.
Somos pensamentos-sentimentos, contraditórios em constante mudança, amor e ódio, paz e paixão, inteligência e ignorância.
Então, qual é o “eu” em tudo isso? 
Devo escolher o que for mais agradável e descartar o resto?
Quem é que precisa entender esses “eus” contraditórios e conflituantes?
Há um ego permanente, uma entidade espiritual além dessas?
Não seria esse ego também produto contínuo do conflito de muitas entidades?
Há um ego que esteja acima e além desses egos contraditórios?
A verdade disso só pode ser experimentada quando os egos contraditórios forem compreendidos e transcendidos.
Todas as entidades conflituantes que compõem o “eu” também trouxeram à baila o outro “eu”, o observador, o analista.
Para me compreender a mim mesmo, preciso compreender as muitas partes de mim mesmo, inclusive o “eu” que se tornou o observador, o “eu” que compreende.
O pensador deve, não só compreender os seus muitos pensamentos contraditórios, mas também compreender a si mesmo como criador dessas muitas entidades.






Jiddu Krishnamurti

1st - “The awakening of intelligence”

2nd - “The collected works vol IV”






















































Estudo mostra que cérebro
não distingue o "eu" do "outros"




Uma nova investigação nos EUA reforça uma teoria que vem a ganhar destaque no mundo científico: O cérebro humano está "programado" para se ligar aos outros tão intensamente que vive as experiências alheias - dos que nos são ligados - como se fossem nossas.
O estudo mais recente, da Universidade de Virginia, EUA, vai mais longe no que diz respeito às explicações científicas para a empatia, com os resultados a mostrarem que o nosso cérebro não distingue o que se passa realmente connosco e do que se passa com alguém que nos é emocionalmente próximo. Mas, pelo contrário, parecemos ser incapazes de ter um nível que nem sequer é aproximado dessa empatia com desconhecidos.
Para chegar a esta conclusão, os investigadores recorreram a técnicas quase "medievais"...  
Enquanto os participantes no estudo eram submetidos a ressonâncias magnéticas ao cérebro, os cientistas ameaçavam-nos com choques eléctricos - Aos próprios ou a um amigo ou a um desconhecido.
Conclusão: As regiões do cérebro responsáveis pela resposta perante uma ameaça não mostraram praticamente qualquer reacção perante uma ameaça a um desconhecido, activam-se perante uma ameaça de choque eléctrico a cada um e reagiam quase da mesma forma quando a ameaça era feita a um amigo.
"A correlação entre o "eu" e um amigo é notavelmente semelhante", afirma James Coan, psicólogo e co-autor do estudo, publicado na edição de Agosto da revista científica Social Cognitive and Affective Neuroscience.

























































































































































Tito Colaço
V _ I _ MMXV















































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