Cognitive neuroscience...
Cognitive
neuroscience...
Cognitive neuroscience...
Materialism asserts that thought is the product of the
brain, as excitation is the product of the muscles.
Thus all functions are the products of various kinds
os movements — thought of motion of the cerebral molecules; feeling, sensation,
perception, of the motion of the nerves, along them.
We shall
now proceed to criticize this dogmatic and metaphysical system — for it is
dogmatic and metaphysical and doomed to intellectual death together with its
brother system — that of theology and of religion.
Matter and
motion, or matter or motion or neither matter nor motion.
If all be
matter and matter produce motion.
If all be
motion, and motion the only reality, then motion by itself (Heraclitus). Every
alters, moves, is displaced.
Hypotheses:
1. Matter
alone is real.
2. Motion
alone is real.
3. Matter
and Force are real and consequently with their motion.
4. Neither
matter nor force is real.
1. Matter
alone is real.
In the
first place, what is matter, what is this we are called to consider as the
basis of all and the reality?
Either we
have but sensations of the world and correspond (in some way) to reality.
Let us then consider what we know, apart from the
discussion of sensation.
The
reality behind all things is obviously that which we find if we abstract and
put aside what are merely the properties and the qualities of things.
Matter,
real matter, is unknown, and the least material thing that can be conceived.
But there is one idea of ours which appears to be, but is not, a property:
plurality, number, quantity, I mean,
(...)
Of the
innateness of the idea of number.
It is said
that counting, arithmetics, all numerical things are drawn from experience.
This thing is one, that is another, that one further an another still: one,
two, three. All is explained, or is it not?
Far from
it: all is misunderstood. True we may learn to count (or we may not) by adding
this thing and that and that other; but, this allowed, it is not yet explained
how I know that there is a this thing, and a that thing, and a that other
thing. True, we draw our idea of plurality from nature, because we see
plurality there. We do but realise as true an innate idea. To see plurality anywhere
we must be born to see it. In the same way, we think without knowing the laws
of thought.
Read
Fouillée’s Plato.
Fernando Pessoa
“Critique of
materialism”
Pode o pensamento ver as suas próprias
limitações, e vendo a sua própria limitação, gera uma inteligência diferente?
Se vejo a minha própria limitação, se
o pensamento vê a sua própria limitação, já não descobriu, não o pensamento,
que há uma inteligência diferente em operação?
Quando o pensamento vê a sua própria
limitação, então não há aí um despertar de uma inteligência que está acima e
além do pensamento?
O que quer dizer quando emprega o termo
“eu mesmo”?
Como é composto de muitos e está sempre
a mudar, será que há um momento duradouro em que possa dizer que esse é o “eu”
definitivo?
É a entidade múltipla, o feixe de
memórias, que precisa de ser compreendido, e não aparentemente a entidade que
chama a si mesma de “eu”.
Somos pensamentos-sentimentos, contraditórios em constante mudança, amor e ódio, paz e paixão, inteligência e ignorância.
Somos pensamentos-sentimentos, contraditórios em constante mudança, amor e ódio, paz e paixão, inteligência e ignorância.
Então, qual é o “eu” em tudo isso?
Devo
escolher o que for mais agradável e descartar o resto?
Quem é que precisa entender esses “eus”
contraditórios e conflituantes?
Há um ego permanente, uma entidade
espiritual além dessas?
Não seria esse ego também produto
contínuo do conflito de muitas entidades?
Há um ego que esteja acima e além
desses egos contraditórios?
A verdade disso só pode ser
experimentada quando os egos contraditórios forem compreendidos e
transcendidos.
Todas as entidades conflituantes que compõem o “eu” também trouxeram à baila o outro “eu”, o observador, o analista.
Todas as entidades conflituantes que compõem o “eu” também trouxeram à baila o outro “eu”, o observador, o analista.
Para me compreender a mim mesmo, preciso
compreender as muitas partes de mim mesmo, inclusive o “eu” que se tornou o
observador, o “eu” que compreende.
O pensador deve, não só compreender os seus
muitos pensamentos contraditórios, mas também compreender a si mesmo como
criador dessas muitas entidades.
Jiddu Krishnamurti
1st -
“The awakening of intelligence”
2nd -
“The collected works vol IV”
Estudo
mostra que cérebro
não
distingue o "eu" do "outros"
Uma
nova investigação nos EUA reforça uma teoria que vem a ganhar destaque no mundo
científico: O cérebro humano está "programado"
para se ligar aos outros tão intensamente que vive as experiências alheias -
dos que nos são ligados - como se fossem nossas.
O
estudo mais recente, da Universidade de Virginia, EUA, vai mais longe no que
diz respeito às explicações científicas para a empatia, com os resultados a
mostrarem que o nosso cérebro não distingue o que se passa realmente connosco e
do que se passa com alguém que nos é emocionalmente próximo. Mas, pelo
contrário, parecemos ser incapazes de ter um nível que nem sequer é aproximado
dessa empatia com desconhecidos.
Para
chegar a esta conclusão, os investigadores recorreram a técnicas quase
"medievais"...
Enquanto
os participantes no estudo eram submetidos a ressonâncias magnéticas ao
cérebro, os cientistas ameaçavam-nos com choques eléctricos - Aos próprios ou a
um amigo ou a um desconhecido.
Conclusão:
As regiões do cérebro responsáveis pela resposta perante uma ameaça não
mostraram praticamente qualquer reacção perante uma ameaça a um desconhecido, activam-se
perante uma ameaça de choque eléctrico a cada um e reagiam quase da mesma forma
quando a ameaça era feita a um amigo.
"A correlação entre o "eu"
e um amigo é notavelmente semelhante", afirma James Coan,
psicólogo e co-autor do estudo, publicado na edição de Agosto da revista
científica Social Cognitive and
Affective Neuroscience.
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