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sábado, 17 de janeiro de 2015

Ergo ambitio...








Ergo ambitio...






























Ergo ambitio...













Ergo ambitio...






Não é possível viver neste mundo sem ambição, simplesmente ser quem realmente somos?
Se começar a compreender quem é, sem tentar mudar isso, então passa por uma transformação.
Penso que se pode viver neste mundo anonimamente, completamente ignorado, sem ser famoso, ambicioso, cruel.
Pode-se viver muito feliz, quando nenhuma importância é dada ao ego, e isto também faz parte da educação correcta.
O mundo todo adora o sucesso.
Ouve as histórias de como o menino pobre estudou à noite, e finalmente, se tornou juiz, ou como começou a vender jornais e acabou multimilionário.
É-se alimentado com a glorificação do sucesso.
Com o empreendimento do grande sucesso há também grande sofrimento, mas a maioria de nós está preso no desejo de empreender, e o sucesso é muito mais importante para nós do que a compreensão e dissolução do sofrimento.







Porque somos espertos e ambiciosos?
A ambição não é um anseio para evitar o que é?
Esta esperteza não é realmente estúpida, que é o que somos?
Porque temos tanto medo do que é?
Qual é o bem de fugir, se o que quer que seja estará sempre ali?
Podemos ter sucesso em fugir, mas o que somos está ainda ali, gerando assim conflito e miséria.
Porque temos tanto medo da nossa solidão, do nosso vazio?
Qualquer actividade fora do que é, está destinada a trazer sofrimento e antagonismo.
O conflito é a negação do que é ou fugir do que é, não há outro conflito além desse.
O nosso conflito torna-se mais e mais complexo e insolúvel porque não encaramos o que é.
Não existe complexidade no que é, apenas nas muitas fugas que intentamos em busca.








 Jiddu  Krishnamurti 


1st  - “The book of life”
2nd -   “Commentaries on living. Series 1, Ambition”




































I said unto the world one day:
        “I suspect thee of existence!”
And the world showed a smiled resistance
        To what I did say.
“Let us go to court”, he replied; “go we
Before a Court both wise and rare.

Let Reason one judge of our cause be;
Imagination be also there
And Feeling  the judges our cause to hear.”
We went before the Court, and Reason
Said to me: “Thy crime is half‑treason!
The World's acquitted of what thou say'st:
        Of existence 'tis guilty not.
This by the written code of Thought
        In the pages of Unrest.”
(I was but in the costs condemned
Of the suit I lost as play;
But those, they leave me poor and yet
        Are more than I can pay.)






Alexander Search
“The world offended”
































































Tito Colaço
XVII _ I _ MMXV




  




















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