"The masses have never thirsted after truth. They turn aside from evidence that is not to their taste, preferring to deify error, if error seduces them.
Whoever can supply them with illusions is easily their master; whoever attempts to destroy their illusions is always their victim."
"Lose no time in setting before you a certain stamp of character and behaviour to observe both when by yourself and in company with others. Let silence be your general rule; or say only what is necessary and in few words.
Gustave Le Bon
"The crowd: A study of the popular Mind"
Decent
living...
"Lose no time in setting before you a certain stamp of character and behaviour to observe both when by yourself and in company with others. Let silence be your general rule; or say only what is necessary and in few words.
We shall, however, when occasion demands, enter into discourse sparingly, avoiding such common topics as gladiators, horse-races, athletes; and the perpetual talk about food and drink.
Above all avoid speaking of persons, either in the way of praise or blame, or comparison. If you can, win over the conversation of your company to what it should be by your own. But if you should find yourself cut off without escape among strangers and aliens, be silent."
"We are trying politically, legally and socially to bring order in the outer world in which we are living, and inwardly we are confused, uncertain, anxious and in conflict. Without inward order there will always be danger to human life.
What do we mean by order?
"For him who truly wishes to find a right means of livelihood economic life, as at present organized, is certainly difficult. As the questioner says, economic currents are interrelated and so it is a complex problem, and as with all complex human problems it must be approached with simplicity.
Epictetus
"We are trying politically, legally and socially to bring order in the outer world in which we are living, and inwardly we are confused, uncertain, anxious and in conflict. Without inward order there will always be danger to human life.
What do we mean by order?
The universe in the supreme sense has known no disorder. Nature, however terrifying to man, is always in order.
It becomes disordered only when human beings interfere with it and it is only man who seems to be from the beginning of time in constant struggle and conflict.
The universe has its own movement of time. Only when man has ordered his life will he realize the eternal order.
Why has man accepted and tolerated disorder? Why does whatever he touches decay, become corrupt and confused? Why has man turned from the order of nature, the clouds, the winds, the animals and the rivers?
We must learn what is disorder and what is order. Disorder is essentially conflict, self-contradiction and division between becoming and being. "
Jiddu Krishnamurti
"Letters to the schools"
"For him who truly wishes to find a right means of livelihood economic life, as at present organized, is certainly difficult. As the questioner says, economic currents are interrelated and so it is a complex problem, and as with all complex human problems it must be approached with simplicity.
As society is becoming more and more complex and organized, regimentation of thought and action is being enforced for the sake of efficiency. Efficiency becomes ruthlessness when sensory values predominate, when eternal value is set aside.
Obviously there are wrong means of livelihood. He who helps in manufacturing arms and other methods to kill his fellowman is surely occupied with furthering violence which never brings about peace in the world; the politician who, either for the benefit of his nation or of himself or of an ideology, is occupied in ruling and exploiting others, is surely employing wrong means of livelihood which lead to war, to the misery and sorrow of man; the priest who holds to a specialized prejudice, dogma or belief, to a particular form of worship and prayer is also using wrong means of livelihood, for he is only spreading ignorance and intolerance which set man against man.
Any profession that leads to and maintains the divisions and conflict between man and man is obviously a wrong means of livelihood.
Such occupations lead to exploitation and strife. Our means of livelihood are dictated, are they not, through tradition or through greed and ambition?
Generally we do not deliberately set about choosing the right means of livelihood. We are only too thankful to get what we can and blindly follow the economic system that is about us. But the questioner wants to know how to withdraw from exploitation and war. To withdraw from them he must not allow himself to be influenced, nor follow traditional occupation, nor must he be envious and ambitious.
Many of us choose some profession because of tradition or because we are of a family of lawyers or soldiers or politicians or traders; or our greed for power and position dictates our occupation; ambition drives us to compete and be ruthless in our desire to succeed.
So he who would not exploit or contribute to the cause of war must cease to follow tradition, cease to be greedy, ambitious, selfseeking. If he abstains from these he will naturally find right occupation.
But though it is important and beneficial, right occupation is not an end in itself. You may have a right means of livelihood but if you are inwardly insufficient and poor you will be a source of misery to yourself and so to others; you will be thoughtless, violent, selfassertive. Without that inward freedom of Reality you will have no joy, no peace.
In the search and discovery of that inward Reality alone can we be not only content with little, but aware of something that is beyond all measure. It is this which must be first sought out; then other things will come into being in its wake."
"Como os entes humanos vivem numa sociedade muito complexa, as organizações são necessárias às comunicações, viagens, produção de alimento, roupas e morada, a todas as actividades atinentes à vida em comum, nas cidades ou nos campos.
Quando a organização divide, leva à guerra. A crença, em qualquer forma, os ideais, por mais nobres e promissores que pareçam, causam divisão. A religião organizada é a causa da divisão, exactamente como as nacionalidades e os blocos de potências. Assim, prestai atenção a essas coisas que separam, que criam divisão entre os homens, quer como indivíduos, quer como colectividades. A `família´, a Igreja, o Estado, são os criadores dessa divisão.
"Society never advances. It recedes as fast on one side as it gains on the other. It undergoes continual changes; it is barbarous, it is civilized, it is Christianized, it is rich, it is scientific; but this change is not amelioration.
Jiddu Krishnamurti
"The collected Works"
"Como os entes humanos vivem numa sociedade muito complexa, as organizações são necessárias às comunicações, viagens, produção de alimento, roupas e morada, a todas as actividades atinentes à vida em comum, nas cidades ou nos campos.
Tudo isso precisa estar eficiente e humanitariamente organizado, não para benefício de uns poucos, mas de todo o mundo, sem as divisões de nacionalidades, raças e classes. Esta Terra é de nós todos, e não vossa ou minha. Para vivermos felizes, fisicamente, há necessidade de organizações sãs, racionais e eficientes. Ora, existe desordem porque há divisão. Milhões padecem fome, quando há tanta fartura. Há guerras, conflitos, e toda espécie de brutalidade.
E há a organização da crença, a organização das religiões, causadora da desunião e da guerra. A religião organizada baseia-se na crença e na autoridade.
A moralidade que o homem até agora tem cultivado conduziu a esta desordem e caos. Eis o real estado do mundo. E, perguntar qual a relação entre organização e liberdade, não estais a separar a liberdade da existência diária? Quando a separais dessa maneira, como coisa inteiramente diferente da vida, isso, em si, não é conflito e desordem?
A questão, portanto, é realmente esta: É possível viver e organizar a vida na base desta liberdade, nesta liberdade?"
"Não reconhecemos que nós criamos a sociedade, esta desordem, estas muralhas; cada um de nós é responsável por tudo isso. O que somos, a sociedade é. A sociedade não difere de nós. Se vivemos em conflito, se somos avarentos, invejosos, medrosos, criamos uma sociedade de igual espécie."
"Sim, senhor, por ela sois responsável. Vós a criastes com a vossa nacionalidade, a vossa avidez, inveja e ódio.
"Não reconhecemos que nós criamos a sociedade, esta desordem, estas muralhas; cada um de nós é responsável por tudo isso. O que somos, a sociedade é. A sociedade não difere de nós. Se vivemos em conflito, se somos avarentos, invejosos, medrosos, criamos uma sociedade de igual espécie."
"Sim, senhor, por ela sois responsável. Vós a criastes com a vossa nacionalidade, a vossa avidez, inveja e ódio.
Continuareis responsável pela guerra, enquanto abrigardes tais coisas no vosso coração, enquanto pertencerdes a alguma nacionalidade, credo ou raça. Só os que estão livres delas podem dizer que não criaram esta sociedade. Cabe-nos, pois, o dever de nos transformar e ajudar outros a se transformarem, sem violência nem derramamento de sangue."
"De onde partir? Tendes de partir da liberdade. Onde há liberdade, há amor. Essa liberdade e amor vos mostrará quando convém cooperar e quando não convém cooperar. Isso não é um acto de escolha, porque a escolha se origina da confusão. O amor e a liberdade é inteligência. Portanto, o que nos interessa não é a divisão entre organização e liberdade, porém se podemos viver neste mundo sem divisão de espécie alguma. É a divisão, e não a organização, que nega a liberdade e o amor.
"De onde partir? Tendes de partir da liberdade. Onde há liberdade, há amor. Essa liberdade e amor vos mostrará quando convém cooperar e quando não convém cooperar. Isso não é um acto de escolha, porque a escolha se origina da confusão. O amor e a liberdade é inteligência. Portanto, o que nos interessa não é a divisão entre organização e liberdade, porém se podemos viver neste mundo sem divisão de espécie alguma. É a divisão, e não a organização, que nega a liberdade e o amor.
Quando a organização divide, leva à guerra. A crença, em qualquer forma, os ideais, por mais nobres e promissores que pareçam, causam divisão. A religião organizada é a causa da divisão, exactamente como as nacionalidades e os blocos de potências. Assim, prestai atenção a essas coisas que separam, que criam divisão entre os homens, quer como indivíduos, quer como colectividades. A `família´, a Igreja, o Estado, são os criadores dessa divisão.
O importante é o movimento do pensamento, que divide. O próprio pensamento é sempre divisor, e, assim, toda a acção baseada numa ideia ou ideologia é divisão. O pensamento cultiva o preconceito, a opinião, o juízo. Vendo-se em si mesmo dividido, o homem busca livrar-se dessa divisão. Não o conseguindo, espera ele integrar os diversos fragmentos, o que naturalmente é impossível. Não é possível `integrar´ dois preconceitos.
Viver neste mundo em liberdade significa viver com amor, evitando toda a forma de divisão. Havendo liberdade e amor, essa inteligência cooperará e saberá, também, quando não convém cooperar."
Jiddu Krishnamurti
"The urgence of change"
"Society never advances. It recedes as fast on one side as it gains on the other. It undergoes continual changes; it is barbarous, it is civilized, it is Christianized, it is rich, it is scientific; but this change is not amelioration.
For everything that is given, something is taken.
Society acquires new arts, and loses old instincts. What a contrast between the well-clad, reading, writing, thinking American, with a watch, a pencil, and a bill of exchange in his pocket, and the naked New Zealander, whose property is a club, a spear, a mat, and an undivided twentieth of a shed to sleep under! But compare the health of the two men, and you shall see that the white man has lost his aboriginal strength. If the traveler tell us truly, strike the savage with a broad ax, and in a day or two the flesh shall unite and heal as if you struck the blow into soft pitch, and the same blow shall send the white to his grave. T
he civilized man has built a coach, but has lost the use of his feet. He is supported on crutches, but lacks so much support of muscle. He has a fine Geneva watch, but he fails of the skill to tell the hour by the sun. A Greenwich nautical almanac he has, and so being sure of the information when he wants it, the man in the street does not know a star in the sky. The solstice he does not observe; the equinox he knows as little; and the whole bright calendar of the year is without a dial in his mind. His notebooks impair his memory; his libraries overload his wit; the insurance office increases the number of accidents; and it may be a question whether machinery does not encumber; whether we have not lost by refinement some energy, by a Christianity intrenched in establishments and forms, some vigor of wild virtue. For every Stoic was a Stoic; but in Christendom where is the Christian? "
Ralph Waldo Emerson
"Essays - self-reliance"
t.
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