Páginas

terça-feira, 29 de março de 2016

Simplicity...






                                                                                                                        






























Simplicity...





























"
We seem to think that simplicity is merely an outward expression, a withdrawal, having few possessions, wearing a loincloth, having no home, putting on few clothes, having a small bank account. 

Surely, that is not simplicity. That is merely an outward show. 

And it seems to me that simplicity is essential, but simplicity can come into being only when we begin to understand the significance of self-knowledge."







“Our problems, social, environmental, political, religious, are so complex that we can solve them only by being simple, not by becoming extraordinarily erudite and clever. 

Because, a simple person sees much more directly, has a more direct experience, than the complex person. 

And, our minds are so crowded with an infinite knowledge of facts of what others have said that we have become incapable of being simple and having direct experience ourselves. 

These problems demand a new approach, and they can be so approached only when we are simple, inwardly really simple.

 That simplicity comes only through self-knowledge, through understanding ourselves: the ways of our thinking and feeling, the movements of our thoughts, our responses, how we conform through fear to public opinion, to what others say, what the Buddha, the Christ, the great saints have said, all of which indicates our nature to conform, to be safe, to be secure. 

And, when one is seeking security, one is obviously in a state of fear, and therefore there is no simplicity.






Jiddu Krishnamurti
























"Simplicidade significa não ter conflitos, não arder de desejos, não ter ambição. Vejam, queremos sempre a demonstração externa da simplicidade, enquanto internamente estamos a ferver, a arder e a destruir. E pergunta-se:`Por que ocorre isso?´.

Como dissemos, a simplicidade implica honestidade, de tal forma que não haja contradição em si mesmo. E quando há tal estado de mente, há simplicidade real.
 
(Talks and discussions at Brockwood Park)





Simplicidade é acção sem ideia. Mas isso é raríssimo; significa acção criadora. A simplicidade não pode ser cultivada nem experimentada. Ela vem, como a flor que desabrocha, no momento oportuno. 
Porque nunca pensamos a respeito, nunca a observamos, damos valor às exteriorizações de poucas posses, mas isso não é simplicidade. Só vem à existência quando não mais existe o`eu´, quando a mente não está toda entregue a especulações, conclusões, crenças, idealizações.

Só a mente que é livre, pode achar a verdade. Só essa mente pode receber o imensurável, o inefável. E aí está a simplicidade. (A primeira e última liberdade)





Sem dúvida, precisamos começar pelo lado psicológico para descobrir o que é vida simples, pois é o interior que cria o exterior. É a insuficiência interior que faz as pessoas se apegarem aos seus haveres e às suas crenças; é esse sentimento de insuficiência interior que nos força a acumular bens, roupas, saber, virtude. 

Só quando a mente é simples e vulnerável, é possível ver as coisas claramente, nas suas exactas proporções. Assim, a simplicidade da mente é essencial à simplicidade da vida. O mosteiro não constitui solução. Surge a simplicidade quando a mente não tem apego, não está a adquirir, aceita o que é. Isso significa estar livre do background, do conhecido, da experiência adquirida. Só então a mente é simples, e só então é possível ser livre. 
(O nosso único problema)




























E pensamos que a vida simples significa usar tanga e alimentar-se uma vez ao dia. Interiormente, o indivíduo pode estar em concupiscência, na ânsia de dominar, de poder, de ser considerado personalidade popular, de ser saudado como um `grande homem´. 

A verdadeira simplicidade não é austeridade disciplinada. A simplicidade implica uma mente capaz de estar só, não depende de nenhuma exterioridade. E só a mente interiormente simples é capaz de estar só; só a mente simples, religiosa, é capaz de ver a beleza. 
(Uma nova maneira de agir)

A simplicidade não é mera ostentação exterior. O ajustamento a um padrão de simplicidade é exibicionismo; confere respeitabilidade ao homem que se cobre com uma tanga. Ser saniasi é uma forma burguesa de respeitabilidade. Mas, o santo nunca conhecerá a simplicidade, porque não é simples; vive numa batalha perpétua, consigo mesmo.
(A suprema realização)



Simplicidade, para a mente, é estar livre de crença, da luta pelo `vir-a-ser´, é permanecer com `o que é´. E a mente que está atravancada de crenças, de lutas, de esforços, no empenho de alcançar a virtude, não é simples.
Só existe simplicidade quando não existe desejo de ser algo, porque aí o `eu´ está ausente. Se esse `eu´ está de todo ausente, há então simplicidade, a qual se expressa no mundo da acção. (Nós somos o problema)





Ser simples não é uma conclusão, um conceito intelectual pelo qual lutamos. Só pode existir simplicidade quando cessa o `ego´ e as suas acumulações. (O egoísmo e o problema da paz)


Ser sensível interiormente requer muita simplicidade, que não significa andar de tanga, ou possuir poucas roupas, ou não ter carro; mas a simplicidade em que o `eu´ e o `meu´ perderam toda a importância, não há o sentimento de posse; não mais existe `aquele que faz esforço´. (A conquista da serenidade)

Vemos, pois, que a simplicidade do pensar não resulta de acumulação de conhecimentos. Pelo contrário, quanto mais sabemos, tanto menos simples é a nossa mente; e a mente tem de ser simples para compreender o que é.

Simplicidade é compreensão do que é. E só há compreensão do que é quando a mente desistiu de lutar contra o que é, de moldá-lo de acordo com as suas fantasias. Na compreensão do que é, revelam-se-nos os movimentos do `eu´, do `ego´; e isso, certamente, é o começo do auto-conhecimento. 
(Percepção criadora)




Podemos viver neste mundo, frequentar o escritório e outros lugares mais, num estado de completa humildade? Mas, penso que só nesse estado de humildade completa, que é o estado da mente que está sempre pronta a reconhecer que não sabe, só nesse estado há a possibilidade de aprender. De outro modo, estaremos sempre a acumular. (A mente sem medo)

A anulação do conhecimento é o começo da humildade. Só a mente humilde pode compreender o que é verdadeiro e o que é falso, e assim, evitar o falso para seguir o verdadeiro. Esse conhecimento torna-se o nosso background, o nosso condicionamento; molda-nos os pensamentos e nos ajusta ao padrão do que foi. 
(O homem livre)





Deveis tornar-vos conscientes das vossas trivialidades, limitações e preconceitos, a fim de compreendê-los; e somente o conseguireis com humildade, quando não houver julgamento ou comparação, aceitação ou recusa. (Auto-conhecimento, Correcto Pensar, Felicidade)

Assim, sendo, por certo, só termina o sofrimento quando libertar a minha mente de toda a avaliação, comparação, de todas as sanções sociais, acumulações, de modo que fique num estado de humildade, em que a mente está vigilante e lúcida, mas nada sabe. 
(Visão da realidade)

A humildade, como o amor, não é cultivável. Só o homem vão, orgulhoso e pretensioso procura cobrir-se com a capa da humildade. Mas, quem quer aprender necessita desse estado de humildade, de uma mente que não sabe, que não está sempre a adquirir, a galgar, alcançar, atingir.

Só pode existir humildade quando o passado desaparece. A mente deve ser altamente sensível, activa, vigorosa.
 (Encontro com o eterno)

O acumular de bens, experiências ou aptidões, nega a humildade. O acto de aprender está livre do processo de acumulação, mas não a aquisição de conhecimentos. A humildade não admite comparação; não podemos falar em mais ou menos humildade. A humildade e o amor transcendem os limites do cérebro. A humildade está no próprio acto de findar. (Diário de Krishnamurti)"











This is our true state; this is what makes us incapable of certain knowledge and of absolute ignorance. We sail within a vast sphere, ever drifting in uncertainty, driven from end to end. When we think to attach ourselves to any point and to fasten to it, it wavers and leaves us; and if we follow it, it eludes our grasp, slips past us, and vanishes for ever. 

Nothing stays for us. This is our natural condition and yet most contrary to our inclination; we burn with desire to find solid ground and an ultimate sure foundation whereon to build a tower reaching to the Infinite. But our whole groundwork cracks, and the earth opens to abysses.

Let us, therefore, not look for certainty and stability. Our reason is always deceived by fickle shadows; nothing can fix the finite between the two Infinites, which both enclose and fly from it. If this be well understood, I think that we shall remain at rest, each in the state wherein nature has placed him. 

As this sphere which has fallen to us as our lot is always distant from either extreme, what matters it that man should have a little more knowledge of the universe? 

If he has it, he but gets a little higher. Is he not always infinitely removed from the end, and is not the duration of our life equally removed from eternity, even if it lasts ten years longer? 

In comparison with these Infinites, all finites are equal, and I see no reason for fixing our imagination on one more than on another. The only comparison which we make of ourselves to the finite is painful to us. 

If man made himself the first object of study, he would see how incapable he is of going further. How can a part know the whole? But he may perhaps aspire to know at least the parts to which he bears some proportion. But the parts of the world are all so related and linked to one another that I believe it impossible to know one without the other and without the whole. 

Man, for instance, is related to all he knows. He needs a place wherein to abide, time through which to live, motion in order to live, elements to compose him, warmth and food to nourish him, air to breathe. 

He sees light; he feels bodies; in short, he is in a dependent alliance with everything. To know man, then, it is necessary to know how it happens that he needs air to live, and, to know the air, we must know how it is thus related to the life of man, etc. Flame cannot exist without air; therefore, to understand the one, we must understand the other. 

Since everything, then, is cause and effect, dependent and supporting, mediate and immediate, and all is held together by a natural though imperceptible chain which binds together things most distant and most different, I hold it equally impossible to know the parts without knowing the whole and to know the whole without knowing the parts in detail. The eternity of things in itself or in God must also astonish our brief duration. The fixed and constant immobility of nature, in comparison with the continual change which goes on within us, must have the same effect.
 “



Blaise Pascal
“Pensees”
















t.


















































0 comentários:

Enviar um comentário