Páginas

quinta-feira, 24 de março de 2016

To be Human...






There is always a human being lonely, a human being afraid, a human being lost, a human being confused. Concealing and disguising his dependence, his needs, ashamed to say: I am a simple human being in a too vast and complex world. Because of all we have discovered about a leaf... it is still a leaf.

Can we relate to a leaf, on a tree, in a park, a simple leaf: green, glistening, sun-bathed or wet, or turning white because the storm is coming. Like the savage, let us look at the leaf wet or shining with sun, or white with fear of the storm, or silvery in the fog, or listless in too great heat, or falling in autumn, dying, reborn each year anew. Learn from the leaf: simplicity. In spite of all we know about the leaf: its nerve structure phyllome cellular papilla parenchyma stomata venation. Keep a human relation: leaf, man, woman, child. In tenderness. No matter how immense the world, how elaborate, how contradictory, there is always man, woman, child, and the leaf. Humanity makes everything warm and simple. Humanity...



Anais Nin
"Children of the albatross" 








To be Human...













"There is good and evil, the light and the dark. Light and darkness cannot exist together. One destroys the other.

If light is light, then darkness, evil, ceases to exist. Effort is not necessary, it is then nonexistent. But we are in a state of continual effort because that which to us is light is not light - it is only the light, the good, of the intellect.

We are making constant effort to overcome, to acquire, to possess, to be detached, to expand. There are moments of clarity amidst the enveloping confusion. We desire this clarity and cling to it, hoping that it will dissolve the conflicting wants. This desire for clarity, this desire to overcome one quality by another, is waste of energy; for the will that craves, the will that overcomes, is the will of success, satisfaction, the will of security. This will must ever continue creating and maintaining fear, even though it is asserting that it is seeking truth, God. Its clarity is the clarity of escape, of illusion, but not the clarity of reality. When the will destroys itself spontaneously, then there is that truth which is beyond all effort. Effort is violence; love and violence cannot exist together.

The conflict in which we exist is not a struggle between good and evil, between the self and the not-self. The struggle is in our own self-created duality, between our various self-protective desires. There cannot be a conflict between light and darkness; where light is, darkness is not. As long as fear exists, there must continue conflict, though that fear may disguise itself under different names. And, as fear cannot free itself through any means, for all its efforts spring from its own source, there must be the cessation of all intellectual safeguards. This cessation comes, spontaneously, when the mind reveals to itself its own process. This takes place only when there is integral awareness, which is not the result of a discipline, or of a moral or economic system, or of enforcement.

Each one has to become aware of the process of ignorance, the illusions that one has created.

Intellect cannot lead you out of this present chaos, confusion, and suffering. Reason must exhaust itself, not by retreating, but through integral comprehension and love of life.

When reason no longer has the capacity to protect you through explanations, escapes, logical conclusions, then when there is complete vulnerability, utter nakedness of your whole being, there is the flame of love.

Truth alone can free each one from the sorrow and confusion of ignorance. Truth is not the end of experience, it is life itself. It is not of tomorrow, it is of no time. It is not a result, an achievement, but the cessation of fear, want."


Jiddu Krishnamurti






__________________________________















"A casa está a arder, como resultado da violência existente no mundo inteiro e em vós mesmos, e dizeis: `Vou pensar nisso. Qual é a melhor ideologia para extinguir o fogo?´. Quando a casa está em chamas, discutis sobre a cor dos cabelos do homem que traz a água?

A cessação da violência, que acabamos de considerar, não implica necessariamente um estado em que a mente fica em paz consigo mesma, e por conseguinte, em todas as suas relações.

As relações entre os seres humanos baseiam-se no mecanismo defensivo, formador de imagens. Em todas as relações cada um de nós forma uma imagem a respeito de outrem e as duas imagens ficam em relação e não os próprios entes humanos. A esposa tem uma imagem do marido, talvez inconsciente, contudo existente, e o marido tem uma imagem da esposa. Temos uma imagem a respeito do nosso país e a respeito de nós mesmos e estamos constantemente a fortalecer essas imagens, acrescentando-lhes sempre alguma coisa. A relação existente é entre essas imagens. 

A verdadeira relação entre dois ou vários seres humanos cessa completamente, quando há a formação de imagens.

A relação baseada em tais imagens jamais produzirá a paz, porquanto as imagens são fictícias, e não se pode viver abstractamente. Entretanto, é isto o que todos fazemos: vivemos entre ideias, teorias, símbolos, imagens que criamos a respeito de nós mesmos e de outros e que, em absoluto, não são realidades. 

Todas as nossas relações, sejam com a propriedade, sejam com ideias ou pessoas, se baseiam essencialmente nessa formação de imagens e, por essa razão, existe sempre conflito.

Como é então possível estarmos completamente em paz no nosso interior e em todas as nossas relações com outros? 

A vida é um movimento de relações, pois de outro modo não há vida; e se essa vida está baseada numa abstracção, numa ideia, numa suposição especulativa, então esse viver abstracto produzirá inevitavelmente relações que se tornam um campo de batalha. 

Ora, será possível ao homem viver uma vida interior de perfeita ordem, sem compulsão, imitação, repressão ou sublimação, em nenhuma forma? Pode o homem estabelecer, em si mesmo, uma ordem que seja uma qualidade viva, não aprisionada na estrutura das ideias, uma tranquilidade interior que não conheça perturbação em momento algum, não num mundo abstracto, fantástico, mítico, mas na vida de cada dia, no lar e no emprego?

Devemos examinar esta questão muito cuidadosamente, porquanto não há um só ponto na nossa consciência não contaminado pelo conflito. Em todas as nossas relações, sejam com a pessoa mais íntima, sejam com o nosso vizinho ou sociedade, esse conflito existe, o conflito é uma contradição, um estado de divisão, de separação, de dualidade. 

Observando-nos e observando as nossas relações com a sociedade, notamos que em todos os níveis de nossa existência há conflito, de menor ou maior importância, o qual provoca ou reacções muito superficiais ou consequências devastadoras.






O homem aceitou o conflito como parte da existência diária, porque aceitou a competição, o ciúme, a avidez, a ganância e a agressão como norma natural da vida. 
Quando aceitamos tal norma de vida, estamos a aceitar a estrutura social tal como é, e viver segundo o padrão da respeitabilidade. 

E é nessa rede que está aprisionada a maioria, visto que quase todos aspiram a ser respeitáveis. 

Examinar a nossa mente e coração, a nossa maneira de pensar, a nossa maneira de sentir e de agir na vida diária, observamos que, enquanto estamos a ajustar-nos ao padrão da sociedade, a vida tem de ser um campo de batalha. 





Se não a aceitamos, pois uma pessoa (verdadeiramente) religiosa não pode de modo nenhum aceitar uma tal sociedade, estaremos então completamente livres da estrutura psicológica da sociedade.





A maioria de nós é rica das coisas da sociedade. O que a sociedade criou em nós, e também o que criamos em nós mesmos, é avidez, inveja, cólera, ódio, ciúme, ansiedade, de tudo isso somos muito ricos. 









As religiões, em todo o mundo, sempre pregaram a pobreza. O monge toma um hábito, muda de nome, rapa a cabeça, entra numa cela e faz voto de pobreza e de castidade; no Oriente eles trajam uma tanga, um manto e só tomam uma refeição por dia. Todos nós respeitamos essa espécie de pobreza. Mas, os homens que vestiram o manto da pobreza continuam, interiormente, psicologicamente, ricos das coisas da sociedade, porquanto estão ainda em busca de posição e de prestígio; pertencem a esta ou àquela ordem, a esta ou àquela religião; continuam a viver nas divisões próprias de uma dada cultura ou tradição. Isso não é pobreza. Pobreza é estar completamente livre da sociedade, mesmo possuindo algumas roupas e tomando mais refeições. Meu Deus! O que importa isso? Mas, infelizmente, na maioria das pessoas existe esse impulso para o exibicionismo.
A pobreza se torna uma coisa maravilhosa e bela, quando a mente está livre da sociedade. Temos de ser pobres interiormente, porque então não há mais buscar, nem indagar, nem desejar, nem nada! Só essa pobreza interior pode ver a verdade existente numa vida completamente sem conflito. Tal vida é uma bênção não encontrável em nenhuma igreja ou templo.

Mas, como será possível nos libertarmos da estrutura psicológica da sociedade, o que equivale a libertar-nos da essência do conflito? 




Não é difícil aparar ou podar certos ramos do conflito; mas estamos a perguntar a nós mesmos se é possível vivermos em completa tranquilidade interior, e por conseguinte, exterior. Isso não significará vegetar ou estagnar. Ao contrário, tornar-nos-emos dinâmicos, cheios de vitalidade e de energia.

Para compreendermos e nos libertarmos de um problema, necessitamos de abundante energia, apaixonada, persistente, não só energia física e intelectual, mas também uma energia independente de qualquer motivo, de qualquer estímulo psicológico ou droga. Se dependemos de algum estímulo, esse próprio estímulo tornará a mente embotada e insensível. Tomar uma certa droga, podemos encontrar, temporariamente, energia suficiente para vermos as coisas muito mais claramente, mas temos de voltar ao estado anterior, e por conseguinte, nos tornarmos cada vez mais dependentes dessa droga. Assim, todo o estímulo, seja da igreja, seja do álcool ou das drogas, da palavra escrita ou falada, acarretará inevitavelmente a dependência, e essa dependência nos impede de ver claramente, por nós mesmos, e, por conseguinte, de ter a energia vital.


Infelizmente, todos nós dependemos de alguma coisa. Por que dependemos? Por que existe esse impulso a depender? Estamos a viajar juntos; não estais à espera de que eu vos mostre as causas da vossa dependência. Se investigarmos juntos, nós as descobriremos, e tal descobrimento será então vosso, e por conseguinte, sendo vosso, vos dará vitalidade.

Descubro por mim mesmo que dependo de uma certa coisa, de um auditório, por exemplo, para ser estimulado. Desse auditório, do falar a uma grande reunião de pessoas, me vem uma certa espécie de energia. Consequentemente, dependo desses ouvintes, dessas pessoas, quer concordem, quer não concordem comigo. Quanto mais discordarem de mim, tanto mais vitalidade me darão. Se concordam, o que lhes digo se torna uma coisa muito superficial, vazia. Assim, descubro que necessito de ouvintes, porque é uma coisa muito estimulante dirigir a palavra a muitas pessoas. Ora, por quê? Por que tenho essa dependência? Porque interiormente nada tenho, interiormente não existe em mim uma fonte sempre cheia, abundante de vida e de movimento. Por isso, eu dependo. Descobri a causa.

Mas o descobrimento da causa me livrará de ser dependente? 
O descobrimento da causa é puramente intelectual e, portanto, evidentemente, não pode libertar a mente de sua dependência. 

A mera aceitação intelectual de uma ideia ou a aquiescência emocional a uma ideologia, não pode libertar a mente da dependência daquilo que lhe dá estímulo. O que liberta a mente da dependência é o percebimento da inteira estrutura e natureza do estímulo e da dependência e de como essa dependência torna a mente estúpida, embotada e inerte. 
Só o percebimento dessa totalidade liberta a mente.

Cumpre, pois, investigar o que significa ver totalmente. Enquanto eu estiver a ver a vida de um certo ponto de vista, de uma dada experiência ou conhecimento que acumulei e que constitui o meu fundo, o meu `eu´, não posso ver totalmente.

Descobri intelectualmente, verbalmente, pela análise, a causa da minha dependência, mas tudo o que o pensamento investiga só pode ser fragmentário, e portanto, só posso ver a totalidade de uma coisa quando o pensamento não interfere.




Percebo então o facto: a minha dependência. Percebo realmente o que é. Vejo-o sem agrado nem desagrado, e não desejo libertar-me dessa dependência ou da sua causa. Observo-a e com essa qualidade de observação percebo o quadro inteiro; e quando a mente percebe o quadro inteiro, dá-se a libertação. 

Ora, descobri que há uma dissipação de energia quando há fragmentação. Descobri a própria fonte da dissipação da energia.





Podeis pensar que não há desperdício de energia se imitais, se aceitais a autoridade, se dependeis do sacerdote, do ritual, do dogma, do partido, ou de uma certa ideologia, mas o aceitar e seguir uma ideologia, boa ou má, sagrada ou profana, é uma actividade fragmentária, e portanto, uma causa de conflito; e o conflito surge inevitavelmente quando há separação entre o que `deveria ser´ e `o que é´, e todo o conflito é dissipação de energia.
Se fazeis a vós mesmos a pergunta: `Como posso libertar-me do conflito?´; Estais a criar outro problema, e por conseguinte, a aumentar o conflito, ao passo que, se o perceberdes simplesmente como um facto, o virdes como veríeis um objecto concreto, clara e directamente, compreendereis então a essência, a verdade de uma vida inteira isenta de conflito.





Por outras palavras: Estamos sempre a comparar o que somos com o que deveríamos ser. 
O `deveria ser´ é uma projecção do que pensamos que deveríamos ser. A contradição existe quando há comparação, não só com alguma coisa ou pessoa, mas também com o que ontem éramos, e por conseguinte, há conflito entre o que foi e o que é. 

Só existe `O que é´ quando não há comparação de espécie alguma, e viver com o que é, é viver em paz. 

Podeis aplicar então toda a vossa atenção, sem distinção alguma, ao que existe dentro de vós mesmos: desespero, malevolência, brutalidade, medo, ansiedade, solidão; e viver com isso, completamente; não há então contradição, e por conseguinte, não há conflito.

Mas, estamos continuamente a comparar-nos, com os que são mais inteligentes ou mais ricos, mais intelectuais, mais afectuosos, mais famosos, mais isto e mais aquilo. O `mais´ tem um importantíssimo papel nas nossas vidas; essa medição de nós mesmos com alguma coisa ou pessoa é uma das principais causas do conflito.











Ora, por que é que existe comparação? 





Por que vos comparais com outrem? Essa comparação vos foi ensinada desde a infância. Em toda escola, A é comparado com B, e A destrói a si próprio, a fim de igualar-se a B. Quando não se faz comparação alguma, quando não há ideal, nem oposto, nem factor de dualidade, quando não mais lutais para serdes diferente do que sois, o que aconteceu à vossa mente? A vossa mente deixou de criar o oposto e se tornou altamente inteligente e sensível, capaz de extraordinária percepção, porquanto todo o esforço é dissipação de paixão, a paixão que é energia vital, e nada se pode fazer sem paixão.

Se não vos comparais com outra pessoa, sois o que sois. Pela comparação esperais evolver, tornar-vos mais inteligente, mais belo. Mas, consegui-lo-eis? O facto é o que sois, e quando o comparais, estais a fragmentar o facto, o que é desperdício de energia. O verdes o que na realidade sois, sem comparação, vos dá uma tremenda energia para olhar. Quando vos podeis olhar sem comparação, já transcendestes a comparação, e isso não significa que a mente se estagna no contentamento. Vemos, pois, em essência, como a mente desperdiça a energia que é tão necessária para se compreender a totalidade da vida.

Não desejo saber com quem estou em conflito; não desejo conhecer os conflitos periféricos da minha existência; o que desejo saber é por que razão existe o conflito. Ao fazer a mim mesmo essa pergunta, percebo uma questão fundamental que nada tem em comum com os conflitos periféricos e suas soluções. Estou interessado no problema central e vejo, talvez vós também o vejais, que a própria natureza do desejo, se não for devidamente compreendida, levará inevitavelmente ao conflito.


O desejo está sempre em contradição. Desejo coisas contraditórias. Não estou a dizer que devo destruir, reprimir, controlar ou sublimar o desejo: estou a ver, simplesmente, que o desejo em si é contraditório. Não é o objecto do desejo, mas a sua verdadeira natureza que é contraditória. Tenho de compreender a natureza do desejo, antes de poder compreender o conflito. 

Em nós mesmos, vemo-nos num estado de contradição, e este estado de contradição é criado pelo desejo, sendo o desejo a busca do prazer e o evitar a dor que já conhecemos. Assim, vemos o desejo como a raiz de toda a contradição, desejando uma coisa e ao mesmo tempo não a desejando: uma actividade dual. Quando fazemos uma coisa agradável não há esforço algum, há? Mas o prazer traz a dor e vem em seguida a luta para evitar a dor: mais uma maneira de dissipar energia. Por que é que existe dualidade? 

Há, decerto, dualidade na natureza, homem e mulher, luz e sombra, noite e dia; mas, interiormente, psicologicamente, por que temos a dualidade? 

Por favor, pensai nisso, de maneira completa, junto comigo; tendes de exercer a vossa mente para descobrirdes as coisas; as minhas palavras são simplesmente um espelho em que vos estais a mirar. 

Por que temos essa dualidade psicológica? 




É por que fomos educados para comparar sempre `o que é´ com o que `deveria ser?´. Fomos condicionados para discriminar o que é certo e o que é errado, o que é bom e o que é mau, o que é moral e o que é imoral. Terá surgido esta dualidade porque acreditamos que se pensarmos no oposto da violência, no oposto da inveja, do ciúme, da mediocridade, isso nos ajudará a libertar-nos dessas coisas? Servimo-nos do oposto como de uma alavanca para nos livrarmos de `o que é´? Ou trata-se de uma fuga à realidade?

Será que vos servis do oposto como meio de evitar `o que é´, por não saberdes o que fazer com ele? Ou fostes ensinado, por milhares de anos de propaganda, que deveis ter um ideal, o oposto de `o que é´, para poderdes enfrentar o presente? 

Quando tendes um ideal, credes que ele vos ajudará a libertar-vos de `o que é´, o que, entretanto, nunca acontece. Podeis pregar a não-violência até ao fim da vossa vida, e em todo esse tempo estar a semear os germes da violência.

Tendes um conceito do que deveríeis ser e de como deveis agir, e o facto é que estais sempre a actuar de maneira completamente diferente. Vê-se pois, que os princípios levam inevitavelmente à hipocrisia e a uma vida desonesta. É o ideal que cria o oposto de `o que é´; assim, se souberdes ficar com `o que é´, o oposto se tornará desnecessário.

O procurardes tornar-vos igual a outrem ou igual ao vosso ideal é uma das principais causas de contradição, de confusão e de conflito. A mente que está confusa, não importa o que faça, em qualquer nível que deseja, permanecerá confusa. Se ver isso muito claramente; e vejo-o com tanta clareza como vejo um perigo físico imediato. O que acontece, pois? Deixo de agir em termos de confusão. Por conseguinte, a inacção e acção completa.
"



Jiddu Krishnamurti
"Liberte-se do passado"
























"Hate is not dissolved through experience, nor through any accumulation of virtue, nor can it be overcome by the practice of love. 
All these merely cover up fear, hate. 
Be aware of this, and then there will be a tremendous transformation in your life."
















"Our nature abhors a moral and intellectual vacuum. Passion and self-interest may be our chief motives, but we hate to admit the fact even to ourselves. We are not happy unless our acts of passion can be made to look as though they were dictated by reason, unless our self-interest can be explained and embellished so as to seem idealistic."


Aldous Huxley
"The olive tree and other essays"














t.


































0 comentários:

Enviar um comentário