Páginas

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Competition: Who is the winner?







"Insanity in individuals is something rare, but in groups, parties, nations and epochs it is the rule."




"Man is more ape 
than many of the apes."

Friedrich Nietzsche












Competition:

Who is the winner?









The social morality is no morality at all; it's immoral because it admits competition, greed, ambition
and therefore society is encouraging immorality.






We human beings are what we have been for millions of years, colossally greedy, envious, aggressive, jealous, anxious and despairing, with occasional flashes of joy and affection. 


We are a strange mixture of hate, fear and gentleness; we are both violence and peace. 


There has been outward progress from the bullock cart to the jet plane but psychologically the individual has not changed at all, and the structure of society throughout the world has been created by individuals.

 The outward social structure is the result of the inward psychological structure of our human relationships, for the individual is the result of the total experience, knowledge and conduct of man. 


Each one of us is the storehouse of all the past. The individual is the human who is all mankind. The whole history of man is written in ourselves.



Do observe what is actually taking place within yourself and outside yourself in the competitive culture in which you live with its desire for power, position, prestige, name, success and all the rest of it, observe the achievements of which you are so proud, this whole field you call living in which there is conflict in every form of relationship, breeding hatred, antagonism, brutality and endless wars. 


This field, this life, is all we know, and being unable to understand the enormous battle of existence we are naturally afraid of it and find escape from it in all sorts of subtle ways. 

And we are frightened also of the unknown, frightened of death, frightened of what lies beyond tomorrow. 

So we are afraid of the known and afraid of the unknown. That is our daily life and in that there is no hope, and therefore every form of philosophy, every form of theological concept, is merely an escape from the actual reality of what is.



Jiddu Krishnamurti 
"Freedom from the known"













"PERGUNTA: Eu desejaria ser isento do espírito de competição; mas como se pode viver sem competir, numa sociedade altamente competidora?



J. KRISHNAMURTI: Vêde, admitimos como coisa inevitável que teremos de viver nesta sociedade de competição; 
estabelecemos pois, uma premissa para ponto de partida. Enquanto disserdes: `Tenho de viver nesta sociedade competidora´, sereis competidor. 


A sociedade é ávida, cultiva o bom êxito, e se também desejais ser bem-sucedido, sois obrigado, naturalmente, a competir.





Mas o problema é muito mais profundo 
do que a mera competição. O que está na base do desejo de competir? 


Em todas as escolas ensinam-nos 
a competir, não é verdade? 






A competição se exemplifica 
no dar notas, no comparar o menino pouco inteligente com o menino muito inteligente, no salientar que o menino pobre pode chegar a presidente da nação ou da General Motors... Conheceis bem essas coisas.

Porque atribuímos tanta importância à competição? 
O que há de significativo nisso? 
Uma das coisas que a competição implica é a disciplina, não é exacto? 

Tendes de controlar, ajustar, marcar um limite, ser como os demais, porém melhor. E, assim, vos disciplinais para lograr o desejado êxito. 

Prestai atenção a isto: onde existe o estímulo à competição, tem de haver também o processo de disciplinar a mente, segundo um certo padrão de acção; 
e não é esta uma das maneiras de controlar uma criança ? 


Se desejais tornar-vos alguma coisa, tendes de controlar, de disciplinar, de competir. Fomos criados segundo esse princípio, e o transmitimos aos nossos filhos. E, entretanto, falamos de dar à 
criança liberdade para descobrir!






A competição oculta o estado do nosso próprio ser. Se desejais compreender a vós mesmos, ireis competir com outro, ireis comparar-vos com alguém? 







Podeis compreender-vos através da comparação? Podeis compreender 
alguma coisa por comparação, julgamento?


Compreendeis um quadro comparando-o com outro quadro, ou só o compreendeis quando a vossa mente está toda absorta no quadro, sem fazer comparações?

Estimulais o espírito de competição no vosso filho, por desejardes que ele tenha bom êxito naquilo em que o não tivestes; desejais preencher-vos pelo vosso filho ou da vossa pátria. 


Pensais que o progresso, a evolução, consistem em julgamento, comparação; mas quando é que comparais, quando competis?





Só o fazeis quando estais inseguro a vosso próprio respeito, quando não compreendeis a vós mesmos, quando existe temor no vosso coração. 


Compreender a si mesmo é compreender todo o processo da vida, e o auto-conhecimento é o começo da sabedoria.



Sem auto-conhecimento, porém, não há compreensão: apenas ignorância; e a perpetuação da ignorância não é progresso.



É então necessária a competição para compreendermos a nós mesmos? 





Preciso competir convosco 
para compreender a mim mesmo? E porque rendemos culto ao sucesso? 


O homem incapaz de criar, que nada encerra em si mesmo, esse homem é que está sempre a esforçar-se, na esperança de um ganho, na esperança de tornar-se algo; e como quase todos nós somos interiormente pobres, interiormente indigentes, competimos, a fim de nos tornarmos exteriormente ricos. 






A ostentação exterior de conforto, de posição, de autoridade, de poder, deslumbra-nos, porque é essa coisa que desejamos. Tudo isso é obviamente verdadeiro; entretanto, se o ouvis com o pensamento de que tendes de viver 
neste mundo de competição, não estais a escutar realmente, estás somente a comparar. 

Se não competirdes, podereis perder o emprego; se isso acontecer, que será das vossas responsabilidades, quem irá sustentar os vossos filhos? E, nessas condições, continuais numa roda-viva de competição. 


O homem que está de todo interessado em descobrir o que é verdadeiro, que está num estado de revolta, tem necessariamente 
de se sujeitar a muitos desconfortos físicos, não é verdade? Pode perder o seu emprego. Por que não?





A mente sempre agarrada à segurança nunca encontrará a realidade. Só quando a mente compreender o real, serão resolvidos os nossos problemas, e não antes disso. 

O que quer que façamos, por mais sagazes 
que sejam as nossas mentes, por mais conhecimentos que adquiramos, qualquer que seja o processo de análise que adoptarmos, enquanto não encontrarmos o Real, que tem de ser descoberto a cada minuto, não haverá solução definitiva para os problemas humanos.

Surge a competição quando existe o desejo de sermos bem-sucedidos, de nos tornarmos algo no mundo material ou no mundo do saber, da intenção psicológica; e enquanto a mente estiver a competir, comparar, julgar, jamais conhecerá o Real. 

Só quando a mente deixou completamente de escolher, de comparar, de julgar, de condenar, só então existe a possibilidade 
de se ver o que é verdadeiro, momento por momento; e aí se encontra a solução de todos os nossos problemas."






Jiddu Krishnamurti
"Percepção criadora"











t.





















0 comentários:

Enviar um comentário