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sábado, 16 de abril de 2016

Start with ourselves...






Start with ourselves...



Now, there is a different way of working, which is to inquire into ourselves and to know exactly what is going on within the field of the mind, not in order to gain some reward, but for the very simple reason that there can obviously be no end to misery in the world as long as the mind does not understand itself. 


And, after all, the world in which we live is not the enormous world of political activities, of scientific research, and so on; it is the little world of the family, the world of relationship between two people at home or in the office, between husband and wife, parents and children, teacher and pupil, lawyer and client, policeman and citizen. 


That is the little world we all live in, but we want to escape from that world of relationship and go out into an extraordinary world which we have imagined and which does not really exist at all. 


If we do not understand the world of relationship and bring about a fundamental transformation there, we cannot possibly create a new culture, a different civilization, a peaceful world. 



So it must start with ourselves. 



The world demands an immense, a radical change, but it must begin with you and me; and we cannot bring about a real change in ourselves if we do not know the totality of our world of thoughts, of feelings, of actions, if we are not aware of ourselves from moment to moment. 


And you will see, if you are so aware, that the mind begins to free itself from all influences of the past. 


After all, the mind is now the result of the past, and all thinking is a projection of the past, it is simply a response of the past to challenge, so merely to think of creating a new world will never bring a new world into being.




Jiddu Krishnamurti
"The collected Works, Choiceless awareness”














DO AMOR AO PRÓXIMO



"Vós outros andais muito solícitos em redor do próximo, e manifestai-o com belas palavras. Mas eu vos digo: o vosso amor ao próximo é o vosso meu amor a vós mesmos. 

Fugis de vós em busca do próximo, e quereis converter isso numa virtude; mas eu compreendo o vosso `desinteresse´. 

O Tu é mais velho do que Eu; o Tu acha-se santificado, mas o Eu ainda não. Por isso o homem anda diligente atrás do próximo. Acaso vos aconselho o amor ao próximo? Antes vos aconselho a fuga do `próximo´ e o amor ao remoto! 

Mais elevado que o amor ao próximo é o amor ao longínquo, ao que está por vir, mais alto ainda que o amor ao homem coloco o amor às coisas e aos fantasmas. Esse fantasma que corre diante de vós, meus irmãos, é mais belo que vós. Por que lhe não dais a vossa carne e os vossos ossos? Mas tende-lhes medo e fugis à procura do vosso próximo. 

Não vos suportais a vós mesmos e não vos quereis bastante; desejaríeis seduzir o próximo por vosso amor e dourar-vos com a sua ilusão. 

Quisera que todos esses próximos e seus vizinhos se vos tornassem insuportáveis; assim teríeis que criar para vós mesmos o vosso amigo e o seu coração fervoroso. 

Chamais uma testemunha quando quereis falar bem de vós, e logo que a haveis induzido a pensar bem da vossa pessoa, vós mesmos pensais bem da vossa pessoa.

Não só mente o que fala contra a sua consciência, mas sobretudo o que fala com a sua inconsciência. E assim falais de vós no trato social, enganando o vizinho. Fala o louco: `O trato com os homens exaspera o carácter, principalmente quando o não temos´. 

Um vai após o próximo, porque se procura; o outro porque se quisera esquecer. A vossa malquerença a respeito de vós mesmos converte a vossa soledade num cativeiro. 

Os mais afastados são os que pagam o nosso amor ao próximo, e quando vós juntais cinco, deve morrer um sexto. Também me não agradam as vossas festas; encontrei nelas demasiados cómicos e os mesmos espectadores se conduzem frequentemente como cómicos. 

Não falo do próximo; falo só do amigo. Seja o amigo para vós a festa da terra e um presentimento do Super-homem. Falo-vos do amigo e do seu coração exuberante. 

Mas é preciso saber ser uma esponja quando se quer ser amado por corações exuberantes. 

Falo-vos do amigo que leva em si um mundo disponível, um invólucro do bem, do amigo criador que tem sempre um mundo disponível para dar. E como se desenvolveu o mundo para ele, assim se envolve de novo: tal é o advento do bem pelo mal, do desígnio pelo acaso. 

Sejam o porvir e o mais remoto a causa do vosso hoje; no vosso amigo deveis amar o Super-homem, como razão de ser. Meus irmãos, eu não vos aconselho o amor ao próximo; aconselho-vos o amor ao mais afastado”. 
Assim falava Zaratustra."










DO CAMINHO DO CRIADOR 



“Queres, meu irmão, insular-te? Queres procurar o caminho que te guia a ti mesmo? Espera ainda um momento e ouve-me. 
`O que procura, facilmente se perde a si mesmo. Todo o insulamento é um erro´. Assim fala o rebanho. 

E tu pertenceste ao rebanho durante muito tempo. Em ti também ainda há-de ressoar a voz do rebanho. E tu pertenceste ao rebanho durante muito tempo. Em ti também ainda há-de ressoar a voz do rebanho. E quando disseres: `Já não tenho uma consciência comum convosco´, isso será uma queixa e uma dor. 

Olha: essa mesma dor é filha da consciência comum e a última centelha dessa consciência ainda brilha na tua aflição. Queres, porém, seguir o caminho da tua aflição, que é o caminho para ti mesmo? 

Demonstra-me o teu direito e a tua força para isso! Acaso és uma força nova e um novo direito? Um primeiro movimento? Uma roda que gira sobre si mesma? Podes obrigar as estrelas a girarem em torno de ti? Ai! Existe tanta ansiedade pelas alturas! 

Há tantas convulsões de ambição! Demonstra-me que não pertences ao número dos cobiçosos nem dos ambiciosos! Ai! Existem tantos pensamentos grandes que apenas fazem o mesmo que um fole. Incham e esvaziam.

Chamas-te livre? Quero que me digas o teu pensamento fundamental, e não que te livraste de um jugo. Serás tu alguém que tenha o direito de se livrar de um jugo? Há quem perca o seu último valor ao libertar-se da sua sujeição. Livre de quê? 

Que importa isso a Zaratustra? O teu olhar, porém, deve anunciar-se claramente: livre, para quê? 

Podes proporcionar a ti mesmo teu bem e o teu mal, e suspender a tua vontade por cima de ti como uma lei? Podes ser o teu próprio juiz e vingador da tua lei? Terrível é estar a sós com o juiz e o vingador da própria lei, como estrela lançada ao espaço vazio no meio do sopro gelado da soledade. 

Ainda hoje te atormenta a multidão; ainda conservas o teu valor e as tuas esperanças todas.

 Um dia, contudo, te fatigará a soledade, se abaterá o teu orgulho e cerrarás os dentes. Um dia clamarás: `Estou só!´. 

Chegará um dia em que já não vejas a tua altura, e em que a tua baixeza esteja demasiado perto de ti. A tua própria sublimidade te amendrontará como um fantasma. 

Um dia gritarás: `Tudo é falso!´. Há sentimentos que querem matar o solitário. Não o conseguem? Pois eles que morram! 

Mas, serás tu capaz de ser assassino? Meu irmão, já conheces a palavra `desprezo´? E o tormento da justiça de ser justo para com os que te menosprezam? Obrigas muitos a mudarem de opinião a teu respeito; por isso te consideram. 

Abeiraste-te deles e, contudo, passaste adiante; é coisa que te não perdoam. Elevaste-te acima deles; mas quanto mais alto sobes, tanto mais pequeno te vêm os olhos da inveja. E ninguém é tão odiado como o que voa. 

`Como quereríeis ser justo para comigo!, assim é que deves falar. Eu elejo para mim a vossa injustiça, como lote que me está destinado´. Injustiça e baixeza é o que eles arrojam ao solitário; mas, meu irmão, se queres ser uma estrela, nem por isso os há-des iluminar menos. 

E livra-te dos bons e dos justos! Agrada-lhes crucificar os que invejam a sua própria virtude: odeiam o solitário.

 E livra-te ainda assim da santa simplicidade! A seus olhos não é santo o que é simples, e apraz-lhe brincar com fogo... das fogueiras. E livra-te também dos impulsos do teu amor! 

O solitário estende depressa demais a mão a quem encontra! 
Há homens a quem não deves dar a mão, mas tão somente a pata, e além disso quero que a tua pata tenha garras. 

O pior inimigo, todavia, que podes encontrar, és tu mesmo; lança-te a ti próprio nas cavernas e nos bosques. 

Solitário, tu segues o caminho que te conduz a ti mesmo! 
E o teu caminho passa por diante de ti e dos teus sete demónios. Serás herege para ti mesmo, serás feiticeiro, adivinho, doido, incrédulo, ímpio e malvado. 

É mister que queiras consumir-te na tua própria chama. Como quererias renovar-te sem primeiro te reduzires a cinzas? Solitário, tu segues o caminho do criador: queres tirar um deus dos teus sete demónios!

Solitário, tu segues o caminho do amante: amas-te a ti mesmo, e por isso te desprezas, como só desprezam os amantes. O amante quer criar porque despreza! Que saberia do amor aquele que não devesse menosprezar justamente o que amava? 

Vai-te para o isolamento, meu irmão, com o teu amor e com a tua criação, e tarde será que a justiça te siga claudicando. 

Vai-te para o isolamento com as minhas lágrimas, meu irmão. 
Eu amo o que quer criar qualquer coisa superior a si mesmo e dessa arte sucumbe”. 
Assim falava Zaratustra."



Friedrich Nietzsche
"Assim falava Zaratustra"





Step outside this spinning wheel and you'll see its turning
All the shadows now will disappear and you're burning
You can't change the world,but you can change yourself
Slowly turning dust into a shape

Embrace the sun,you won't get hurt
Don't be afraid,is it so hard to understand?
Embrace the sun,embrace the sun
Inhale the air,there's nothing wrong
Just breathe,caress the flame of life and you'll be strong
Embrace the sun,embrace the sun

At the end of the sea you will find there is no horizon
And don't fantasize but your fortune is here for a reason
You can't change the world,but you can change yourself
Try to turn the dust into a shape

Embrace the sun,you won't get hurt
Don't be afraid,is it so hard to understand?
Embrace the sun,embrace the sun
Inhale the air,there's nothing wrong
Just breathe,caress the flame of life and you'll be strong
Embrace the sun,embrace the sun

Face your life and stop pretending
Now you're caught in the eye of the world
Now it's time for an ending
Oooohh!

You won't get hurt
Don't be afraid,is it so hard to understand?
Embrace the sun,embrace the sun
Inhale the air,there's nothing wrong
Just breathe,caress the flame of life and you'll be strong
Embrace the sun,embrace the sun

Don't be afraid
You won't get hurt
Don't be afraid







t.
















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