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terça-feira, 19 de abril de 2016

Inner Peace...









Inner Peace...






Human beings have lived in this state of conflict as long as human history is known. Everything they touch turns into conflict, within and without.


Either it’s a war between people, or life as a human being is a battlefield within. 

We all know this constant, everlasting battle, outwardly and inwardly. 

Conflict does produce a certain result by the use of the will, but conflict is never creative.

 That’s a dangerous word to use; we’ll go into a little later. 


To live, to flower in goodness, there must be peace, not economic peace, the peace between two wars, the peace of politicians negotiating treaties, the peace which the church talks about, or what the organized religions preach, but  peace that one has discovered for oneself. 


It is only in peace that we can flower, can grow, can be, can function. 



It cannot come into being when there is conflict of any kind,  conscious or unconscious.



Is it possible to live a life without conflict in the modern world, with all the strain, struggle, pressures, and influences in the social structure? 


That is really living—the essence of a mind that is inquiring seriously. 

The question of whether there is God, whether there is truth, whether there is beauty can only come when this is established, when the mind is no longer in conflict.




Jiddu Krishnamurti










"Pensais que a paz é uma coisa que se alcança, que se obtém, como um resultado, uma recompensa? 
Ou a paz nasce quando compreendemos os vários factores produtivos de perturbação? 


É como um homem que está cheio de ódio, desejar amor. Poderá ele `praticar´ o amor; isso porém, nada significa. 


Se compreendemos integralmente o processo do ódio e do amor, então, talvez, possa nascer o amor.


Mas, como deveis saber, a dificuldade está em que desejamos encontrar a paz, embora sejamos violentos. 


Queremos encontrar o amor, enquanto estamos a semear o antagonismo e o ódio





Quando há temor nos nossos corações, nós, sem compreendermos esse temor, sem compreendermos o que significa esta perturbação, fugimos dela, a fim de acharmos a paz, e por isso, existe a dualidade em nós.


O problema, pois, não é de como alcançar a paz, mas sim, de saber o que é que nos está a impedir de compreender as causas geradoras da perturbação, do caos, do sofrimento, da luta, da dor, existentes em nós e fora de nós. 





Decerto, se pudermos compreendê-las, haverá paz e não teremos de procurá-la. Se buscamos a paz, estamos a fugir do que é. Na compreensão do que é, do Real, há paz.


Vêde, por favor, que isto não é uma teoria. 



Se realmente examinarmos este problema de `o porque´ a mente está perturbada, e se o compreendermos, então, sem gerarmos nenhuma `acção esquizofrénica´, nenhum processo dual, nenhum conflito interior, encontraremos a paz


A paz não é resultado da disciplina; a paz de espírito não se realiza por via da compulsão ou do exercício, sob qualquer forma, porque isso impõe uma limitação à mente. 

A mente pequena não pode ter a paz. A mente pequena, que pratica várias formas de disciplina, que procura a paz, jamais a encontrará. Poderá achar alguma espécie de consolação, de satisfação, mas isso não é a paz.

O importante, pois, é que se compreenda por que razão a mente está sujeita a ser perturbada. O que é esta perturbação? 


Basicamente, fundamentalmente, não surge quando existe o impulso constante para sermos alguma coisa, o desejo de resultado, o desejo de auto-melhoramento, o desejo de realizar uma certa acção nobre?



Enquanto o indivíduo estiver a ser impelido pelo espírito de competição, pela ambição, tem de haver conflito







Sem começarmos com o que está perto, queremos chegar longe; mas só podemos ir longe, se começarmos com o que está muito perto de nós. 




E começar com o que está perto significa estar liberto da ambição, do desejo de ser algo, do desejo de ser bem sucedido na vida, célebre, famoso... uma dúzia de coisas, todas as que denunciam o `eu´, o `ego´.



Enquanto o `ego´ existir, tem de haver perturbação; e se o `ego´ busca a paz, a sua paz é o resultado, o oposto de uma perturbação, e por conseguinte, não é paz, absolutamente. 





Se se perceber bem isso, se não ficarmos simplesmente a escutar, mas também a experimentar, então a paz surgirá. 

Mas, para tanto, se requer muito percebimento, muita vigilância, uma vigilância em que não haja escolha de espécie alguma; porque, se escolheis, estais então de novo imerso no processo de adquirir, de alcançar.

O que é importante, sem. dúvida, não é que se procure a paz, que se ande atrás de swamis e iogues, dos instrutores à moda oriental, mas que descubramos por nós mesmos como a nossa mente está a funcionar e como somos ambiciosos. 


Podeis não ser ambicioso pessoalmente, mas podeis ser ambicioso no interesse de um grupo, de uma nação, do partido a que pertenceis, ou de uma ideia. 
Tendo sido mal-sucedidos neste mundo, quereis ser bem-sucedidos noutro mundo.




Assim, pois, enquanto existir qualquer movimento da parte do `eu´, tem de haver perturbação, e nunca haverá paz."




Jiddu Krishnamurti
"Viver sem temor"















t.































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