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sábado, 6 de dezembro de 2014

Between the lines...















Between the lines...









Between the lines...

















































Between the lines...  




















































“Mas que papel 
tem o pensamento?”


Quereis dizer que papel tem o pensamento na acção?
Se a ideia exerce alguma função na acção?
A ideia se torna um factor na acção,
a fim de modificá-la, controlá-la, moldá-la, a ideia porém, não é
acção.
A ideia, a crença, é uma protecção contra a acção, o seu papel
é de controlador, já que esta modifica e dá forma à acção.
A ideia é o padrão para a acção.
“Pode haver acção sem padrão?”
Não, se se procura um resultado.
A acção dirigida para um alvo predeterminado não é acção, absolutamente, mas sim ajustamento à crença, à ideia.
Se é o ajustamento que se busca, nesse caso o pensamento, a ideia, tem a sua função.
A função do pensamento é a de criar um padrão para a chamada acção, quer dizer, matar a acção.
O que interessa à maioria de nós é matar a acção, e a ideia, a crenca, o dogma, nos ajudam a destrui-la.
A acção subentende inseguranca, vulnerabilidade ao desconhecido, e o pensamento, a crença, que é o conhecido, constitui um eficaz obstáculo ao desconhecido.
O pensamento jamais pode penetrar no desconhecido, tem de cessar, para que possa surgir o desconhecido.
A acção do desconhecido está além da acção do pensamento, e o pensamento, percebendo isso, apega-se ao conhecido, consciente ou inconscientemente.
O conhecido está sempre reagindo ao desconhecido, ao desafio, e dessa reacção inadequada nasce conflito, confusão, sofrimento.
Só quando o conhecido, a ideia, deixa de existir, só então pode manifestar-se a acção do desconhecido, que é imensurável.



Jiddu Krishnamurti
“Comentários sobre o viver”



























































































































Tito Colaço
VI _ XII _ MMXIV












































































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