Páginas

sábado, 27 de dezembro de 2014

My will...















My will...

























Se se determinar a meditar, não será meditação.
Se se determinar a ser bom, a bondade nunca florescerá.
Se cultivar a humildade, ela deixa de existir.
A meditação é como a brisa que chega quando deixa a janela aberta, mas se deliberadamente a mantém aberta, se deliberadamente a convoca, ela nunca aparecerá.



(...)



Quando tentamos romper o nosso condicionamento pela acção da vontade, o que acontece?
Um desejo se torna dominante e resiste aos outros vários desejos, o que significa que há sempre todo o problema da supressão, resistência e da chamada sublimação. 
Alguma destas coisas liberta a mente do condicionamento?
Pergunto, se nós, realmente compreendemos a implicação de usar a vontade para se livrar de alguma coisa, ou se tornar alguma coisa.
O que é vontade? 
Certamente vontade é em si mesma, um modo de condicionar a mente, não é? 
Na acção da vontade, um desejo dominante impõe-se sobre os outros desejos, um anseio fica esmagando outros motivos e impulsos. 
Este processo, obviamente, cria oposição interna e, por isso, há sempre conflito. 
Assim, a vontade, não nos pode ajudar a libertar a mente.
                            





Jiddu Krishnamurti
Collected Works, Vol. X,26,Action
























































A row of trees far away, there on the hillside.
But what is it, a row of trees? It’s just trees.
Row and the plural trees aren’t things, they’re names.

Sad human souls, putting everything in order,
Tracing lines from thing to thing,
Hanging signs with names on absolutely real trees,
And drawing parallels of latitude and longitude
All over the earth itself, innocent and more green and more flowering than that!


Alberto Caeiro
“The Keeper of Flocks”
Poem XLV
(5/7/1914)











Tito Colaço
XVII _ XII _ MMXIV





















my will



























0 comentários:

Enviar um comentário