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sábado, 27 de dezembro de 2014

Our brains...














Our brains...











Our brains...









    Our brains...    





















Espero que ouçam, mas não com a memória do que já conhecem, e isto é muito difícil de fazer.
Ouve uma coisa e a sua mente reage imediatamente com o seu conhecimento, as suas opiniões, as suas conclusões, as suas memórias passadas.
Ouve para querer uma compreensão futura.
Apenas observe a si mesmo, como está a ouvir, e verá que é isto que acontece.
Ou está a ouvir com uma conclusão, com conhecimento, com certas memórias, experiências, ou quer uma resposta, e está impaciente.
Quer saber o que é tudo isto, o que é a vida, a extraordinária complexidade da vida.
Não está realmente a ouvir.
Só pode ouvir quando a mente está quieta, quando a mente não reage imediatamente, quando há um intervalo entre a sua reacção e o que é dito.
Então nesse intervalo há uma quietude, há um silêncio onde existe compreensão, que não é a compreensão intelectual.
Se há uma lacuna entre o que é dito e a sua reacção ao que é dito, nesse intervalo, se observar, surge a clareza.
Esse intervalo é o novo cérebro.



(...)



Para descobrir a nova mente, não é apenas necessário para nós, compreender as respostas do cérebro, é também necessário que o cérebro velho fique quieto.
O cérebro velho deve estar activo mas quieto. 
Estão a acompanhar o que estou a dizer? Olhe, senhor! Se quiser descobrir por si mesmo em primeira mão, não o que alguém disse, se existe tal coisa como Deus, a palavra “Deus” não é o facto, o seu velho cérebro, que foi nutrido numa tradição, contra Deus ou a favor, numa cultura, numa influência ambiental e propaganda, durante séculos de afirmação social, deve ficar quieto.
Pois de outro modo, apenas projectará as suas próprias imagens, os seus próprios conceitos, os seus próprios valores.
Mas estes valores, estes conceitos, estas crenças são o resultado do que lhe foi dito, ou são o resultado das suas reacções ao que lhe foi dito, então, inconscientemente, diz: “esta é minha experiência!”.
Então tem que questionar a própria validade da experiência, a sua própria experiência ou a de outro, não importa quem.
Assim, questionando, inquirindo, perguntando, exigindo, olhando, ouvindo atentamente, as reacções do velho cérebro se aquietam.
Mas o cérebro não está adormecido, está muito activo, mas está quieto.
Chegou a essa quietude pela observação, pela investigação.
E para investigar, para observar, deve ter luz, e a luz é a sua constante vigilância.



(...)




Penso que é importante compreender a operação, o funcionamento, a actividade do velho cérebro.
Quando o novo cérebro opera, o velho cérebro não pode compreender o novo cérebro. Apenas quando o velho cérebro, que é o nosso cérebro condicionado, o nosso cérebro animalesco, o cérebro cultivado através de séculos de tempo, que fica eternamente em busca da sua própria segurança, do seu próprio conforto, apenas quando o velho cérebro estiver quieto, verá que existe um tipo de movimento completamente diferente, e é este movimento que trará clareza.
Este movimento é a clareza em si mesmo.
Compreender, deve compreender o velho cérebro, estar consciente dele, conhecer todos os seus movimentos, as suas actividades, as suas demandas, as suas buscas, e por isso a meditação é muito importante.
Não quero dizer o absurdo, sistematizado cultivo de certo hábito de pensamento e todo o resto, isso é tudo muito infantil e imaturo.
Por meditação quero dizer compreender as operações do velho cérebro, olhá-lo, saber como ele reage, quais são as suas respostas, as suas tendências, as suas demandas, a sua busca agressiva para conhecer tudo isso, a parte consciente bem como a inconsciente dele. 
Quando o conhece, quando há consciência dele, sem controlo, sem direcção, sem dizer: “Isto é bom, isto é mau, manterei isto, não manterei aquilo”, quando vê a totalidade do movimento do velho cérebro, quando vê totalmente, então este fica quieto.







J. Krishnamurti
“The book of life”























































































There is a common misperception, and pervasive urban legend that we only use a fraction of our brains.
The part we supposedly use is 10% or 1/10th. 
This belief is often followed by the theory if we were to make use of the remaining 90% of our brains not in use, we would have amazing potential for intelligence, perhaps extra-sensory perception, and other sixth sense abilities.
About 10% of the brain is composed of neurons, can be shown to be active on brain scans. 
90% of the human brain is made up of glial cells, which have very different functions than neurons.
Through the use of brain mapping, it has been observed that in normal thought processes, the brain is in constant activity, no matter if we are sleeping or awake. 
It is important to note that we don't use the entire fraction of our brains that have neurons at the same time.
Firing of all neurons at once would cause seizures and possibly brain death. In this sense, we are not even using all 10% of the supposed fraction of our brains we do use.
But we are using glial cells as well as neurons in order to think, act, feel and move. 
Therefore, we’re using much more than 1/10th at any given time.
Not all of it can be mapped in the same way that neurons can be.
This doesn’t mean that all human beings reach their maximum “thinking” or cognitive abilities. 
In this metaphoric sense, we are only using a fraction of our brains because we may not the smartest, most educated or most brilliant people we can be.
Various things can influence ability to maximize cognition.
These include diet, genetics, nurture, education, and socio-economic level.
Even still, some people who seem to have little in the way of nurturance appear to have genius or a savant skill, which makes people wonder if we all could have genius potential. 
It does seem that genius abilities are exceptional, rather than the norm, and these abilities may not be able to be nurtured or fostered into existence.
People who are classed as genius may show a correspondingly higher level of neuron activity when their brains are scanned and examined.
But they still do not have total neural activity. Some illnesses and diseases also show higher levels of neuron engagement, but the results are not uniformly positive.
What can be said of the brain is that it is constantly working and active. 
We use much more than just a part our brains — we use the whole organ consistently..























Tito Colaço
XXVII _ XII _ MMXIV



























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