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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

True love and happiness...

























True love and happiness...




















































True love
and 
happiness...















































Não confundas o amor
com o delírio da posse






Não confundas o amor com o delírio da posse, que acarreta os piores sofrimentos.
Porque, contrariamente à opinião comum, o amor não faz sofrer.
O instinto de propriedade, que é o contrário do amor, esse é que faz sofrer.
Por eu amar a Deus, meto-me a pé pela estrada fora, coxeando penosamente para o levar aos outros homens.
E não reduzo o meu Deus à escravatura. E sou alimentado com o que ele dá a outros.
Eu sei assim reconhecer aquele que ama verdadeiramente: é que ele não pode ser prejudicado.
O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca.














A felicidade está no realizar,
e não no usufruir






Atolavam-se na ilusão da felicidade que extraíam dos bens possuídos.
Ora a felicidade o que é senão o calor dos actos e o contentamento da criação? Aqueles que deixam de trocar seja o que for deles próprios e recebem de outrem o alimento, nem que fosse o mais bem escolhido e o mais delicado, aqueles que ouvem subtilmente os poemas alheios sem escreverem os poemas próprios, aproveitam-se do oásis sem o vivificarem, consomem cânticos que lhes fornecem, e fazem lembrar os que se apegam às manjedouras no estábulo e, reduzidos ao papel de gado, mostram-se prontos para a escravatura.








Antoine de Saint-Exupéry
"Cidadela"













































































































Tito Colaço
XXIV _ XII _ MMXIV















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