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Conceito de
individualista
Individualista
é uma pessoa propensa ao individualismo ou com essa tendência.
O
individualismo consiste no pensamento e na acção independentes, sem depender
dos outros ou sem se sujeitar às normas gerais.
Como tendência
filosófica, o individualismo defende a supremacia dos direitos individuais face
aos direitos da sociedade e à autoridade do Estado.
O
individualismo, por conseguinte, pode considerar-se como uma posição
filosófica, moral ou política.
Os
individualistas procuram satisfazer os seus próprios objectivos com
auto-suficiência e independência, opondo-se às intervenções externas nas suas
opções pessoais.
Por isso, estão
contra a autoridade das instituições sobre a sua liberdade individual.
O indivíduo é o
centro do individualismo, à semelhança do que acontece noutras doutrinas como o
liberalismo ou o anarquismo.
Pode
traduzir-se numa ética da libertação e na auto-realização, mas também no
egoísmo e na falta de solidariedade.
Pode
considerar-se o individuo como a unidade elementar de um sistema.
Cada individuo
(unidade) é diferente e possui as suas próprias particularidades e capacidades.
Para o
individualismo metodológico, todos os fenómenos sociais podem ser explicados a
partir de elementos individuais.
Noutros termos:
as acções e as crenças dos indivíduos explicam a evolução da sociedade.
Na linguagem
quotidiana, a pessoa considerada individualista costuma ser vista com maus
olhos por se achar que ela só pensa em si mesma e que não se interessa pelos
outros nem por aquilo que a rodeia: “Não acredito que consigas ser assim tão
individualista e que tenhas gastado todas as nossas poupanças num objecto que
só te agrada a ti!”, “É um jogador bastante habilidoso, mas é demasiado
individualista”.
Viver é
estar relacionado.
Portanto,
tenho que compreender e tenho que mudar.
Tenho que
descobrir como ocasionar uma mudança radical na minha relação, porque, afinal,
isso produz guerras, é isso que está a acontecer neste país entre os
paquistaneses e os hindus, assim como entre os muçulmanos e os hindus, entre os
árabes e os judeus, etc.
Não há, portanto, saída através do templo,
através da mesquita, através das igrejas cristãs, através da discussão da
Vedanta, deste e daquele e dos outros sistemas diferentes.
Não há
saída a menos que, como ser-humano, mude radicalmente a sua relação.
Surge
agora o problema: Como vou mudar, não abstractamente, mas a relação que está
agora baseada em procuras e prazeres egocêntricos?
Jiddu
Krishnamurti
The Collected
Works vol XVI pp 34-35
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