Pathways...
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A mente
cria através da experiência, tradição, memória.
Pode a
mente ficar livre do que armazena, embora este seja experiência?
Compreende
a diferença?
O que é
preciso não é o cultivo da memória, mas a liberdade do processo acumulativo da
mente.
Se alguém me ferir, o que é uma experiência, eu armazeno essa ferida, e isso se torna a minha tradição, e a partir dessa tradição, eu olho para esse alguém, e reajo a partir dessa tradição.
Se alguém me ferir, o que é uma experiência, eu armazeno essa ferida, e isso se torna a minha tradição, e a partir dessa tradição, eu olho para esse alguém, e reajo a partir dessa tradição.
Esse é
o processo quotidiano da minha mente e da sua mente.
Ora, é
possível que, embora alguém me fira, e o processo acumulativo não ocorra?
Os dois
processos são inteiramente diferentes.
Se me diz palavras ásperas, isto me fere, mas se não é dada a isto uma importância, isto não se torna a base de onde eu ajo, então é possível que eu encontre de novo esse alguém.
Se me diz palavras ásperas, isto me fere, mas se não é dada a isto uma importância, isto não se torna a base de onde eu ajo, então é possível que eu encontre de novo esse alguém.
Isso é a verdadeira educação, no sentido profundo
da palavra.
Porque,
então, embora eu veja os efeitos condicionados da experiência, a mente não estará
condicionada.
O mais
completo desenvolvimento de cada indivíduo cria uma sociedade de iguais.
A
presente luta social para trazer igualdade em algum nível económico e
espiritual não tem absolutamente significado.
Reformas
sociais visam o estabelecimento de igualdade, mas geram outras formas de actividade
anti-social, mas com a educação correcta, não há necessidade de ir buscar a
igualdade através da reforma social e outras reformas, porque a inveja com a sua
comparação de capacidades acaba.
Devemos diferenciar aqui a função de “status”.
Status,
com todo o seu prestígio hierárquico e emocional, surge apenas através da
comparação de funções como maior e menor.
Quando cada indivíduo floresce na sua
completa capacidade, não existe então a comparação de funções, existe apenas a expressão
da capacidade como professor, ou primeiro-ministro, ou jardineiro, etc, e assim
o status perde o seu espinho de inveja.
Jiddu Krishnamurti
1st - “The book of life”
2nd
- “Life
ahead introduction”
I’ve never kept flocks,
But it’s like I’ve kept them.
My soul is like a shepherd,
It knows the wind and the sun
And it walks hand in hand with the Seasons,
Following and seeing.
All the peace of Nature without people
Comes and sits at my side.
But I get sad
As the sunset is in our imagination
When it gets cold down in the plain
And you feel night coming in
Like a butterfly through the window.
But my sadness is quiet
Because it’s natural and it’s just
And it’s what should be in my soul
When it already thinks it exists
And my hands pick flowers
And my soul doesn’t know it.
Like the sound of cowbells
Beyond the curve of the road,
All my thoughts are peaceful.
I’m just sorry about knowing they’re peaceful,
Because if I didn’t know it,
Instead of them being peaceful and sad,
They’d be happy and peaceful.
Thinking makes you uncomfortable like walking in the rain
When the wind gets stronger and it seems to rain more.
I don’t have ambitions or desires.
Being a poet isn’t my ambition,
It’s my way of being alone.
And sometimes if I want
To imagine I’m a lamb
(Or a whole flock
Spreading out all over the hillside
So I can be a lot of happy things at the same time),
It’s only because I feel what I write at sunset,
Or when a cloud passes its hand over the light
And silence runs over the grass outside.
When I sit and write poems
Or, walking along the roads or pathways,
I write poems on the paper in my thoughts,
I feel a staff in my hand
And see my silhouette
On top of a knoll,
Looking after my flock and seeing my ideas,
Or looking after my ideas and seeing my flock,
With a silly smile like someone who doesn’t understand what somebody’s saying
But tries to pretend they do.
I greet everyone who reads me,
I tip my wide hat to them
When they see me at my door
Just as the stagecoach comes to the top of my hill.
I greet them and wish them sunshine,
Or rain, when rain is needed,
And that their houses have
A favorite chair
Where they sit reading my poems
By an open window.
And when they read my poems, I hope they think
I’m something natural —
An ancient tree, for instance,
Where they sat down with a thump
In the shade when they were kids
Tired from playing, and wiped the sweat
From their hot brows
With the sleeve of their striped cotton smock.
Alberto Caeiro
“The keeper of
flocks”
(Poem I)
(3/8/1914)
(3/8/1914)
Tito Colaço
XXX _ XII _ MMXIV
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